RIQUEZA A PRESERVAR

Vista aéra da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uatumã, no Amazonas

A Floresta Amazônia voltou com força aos noticiários. O recorde de queimadas provocou uma mobilização global. Gestores de fundos de investimentos internacionais que somam cerca de US$ 4 trilhões (mais de R$ 20 trilhões) pediram ao governo brasileiro que atue para conter as queimadas e o desmatamento. O mesmo fizeram grandes empresas nacionais e os três maiores bancos privados do país.

Todos pedem um compromisso com o desenvolvimento sustentável.

O que há décadas era uma certeza acadêmica e prática de umas poucas empresas se transformou em defesa quase unânime: a floresta em pé, preservada, é muito mais importante que sua exploração ilegal em vários aspectos, inclusive o econômico.

A Amazônia importa porque é um dos principais reguladores do clima do planeta; por garantir chuvas abundantes em áreas produtivas da América do Sul; por conter a maior biodiversidade da Terra; para garantir a sobrevida de povos indígenas; para o desenvolvimento de novos remédios e para ensinar ao mundo que o desenvolvimento sustentável é possível.

"Se hoje falamos em soluções baseadas na natureza para o futuro da humanidade, a riqueza existente na Amazônia não está nem na categoria de abundância, mas de fortuna", afirma Marcos Buckeridge, botânico e diretor do Instituto de Biociências da USP.

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