Cinema em boa companhia

Emiliano Capozoli/Estúdio Folha
Nathalia Mattos e Marghuel Silveira veem o cinema como um refúgio

Assistir a um filme na tela grande, com o auxílio de um bom sistema de som. Esquecer as preocupações e o estresse por algumas horas. Curtir o ambiente coletivo e inclusivo. Esses são alguns dos motivos que levam os cinéfilos a frequentar as inúmeras salas de cinema espalhadas por São Paulo.

Pedro Henrique Silva, 20, foi com o amigo Danilo Molina, 23, ao Espaço Itaú da rua Augusta para assistir a "Trama Fantasma", o mais recente e elogiado filme de Paul Thomas Anderson.

"O cinema é uma experiência imersiva completa", afirma Pedro Henrique. "Dentro da sala, gosto de ver a reação das pessoas quando veem algumas cenas."

Danilo vê o cinema como um programa que faz as pessoas saírem de casa para confraternizar com amigos e mesmo desconhecidos. "As pessoas ficam só em casa, vendo TV, se esquecem de como é legal sair para ver um filme."

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Aos 55 anos, Sonia de Oliveira diz que gosta de todo o ambiente em torno de uma ida a uma sessão. "Curto até a fila!", brinca. "Ah, tem o café, encontramos gente, temos contato com outras pessoas."

A amiga Françoise Trapenard, 54, concorda e complementa: "Ver um filme em casa é um passatempo. Ver um filme no cinema é um programa. Você se arruma, passa batom." Françoise reforça: "E tem também a magia da tela grande, do silêncio, de ser algo coletivo. Assistir a um filme em casa pode ser algo solitário. No cinema, combinamos de encontrar os amigos".

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Françoise Trapenard e Sonia de Oliveira gostam de ir ao cinema com os amigos

Já Maria Teixeira Torretta, 46, aproveitou a ida ao cinema não para encontrar conhecidos, mas para aproveitar uma folga com o marido. "Tenho filho de 11 anos, e como ele foi para a casa de um amigo, nós aproveitamos para assistir a um filme. É bom porque no cinema não temos interferências: não tem telefone, interfone nos interrompendo. Conseguimos relaxar e esquecer das coisas."

Entrar em uma sala e esquecer o mundo lá fora é um dos motivos que fazem Nathalia Kamura, 27, frequentar cinemas em São Paulo. "O cinema é como se deslocar para outro lugar sem precisar sair de sua cidade", conta. "Eu gosto de ir tanto em salas enormes, com sistema de som potente, como em salas mais antigas, pequenas. Cada uma tem a sua particularidade."

As amigas Marghuel Silveira, 25, e Nathalia Mattos, 28, concordam. "Entrar em uma sala para assistir a um filme nos dá a sensação de deixar para fora o estresse da cidade. É como um refúgio", afirma Nathalia.

Gabriel Santos, 20, diz que vai ao cinema pelo menos uma vez por mês. "Se estou em casa, não sei se só eu estou achando engraçado ou me emocionando com uma cena. No cinema, consigo sentir a reação das outras pessoas." O amigo Pedro Genovese Marcon, 23, adiciona outros motivos: "É um momento para eu me distrair. Gosto do clima, do cheiro de pipoca".

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