Escolas já se preparam para mudanças do ano que vem

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Alunos do Pentágono em sala de aula

Com a pandemia e o isolamento social, este 2020 foi um ano em que as escolas do país tiveram de se adaptar rapidamente às novas condições de ensino. O cenário para 2021 ainda não está definido (teremos vacina? As aulas continuarão sendo feitas de maneira remota?), mas as instituições estão se preparando.

No Arquidiocesano, algumas mudanças já estão sendo implementadas, de olho nas transformações do mundo do trabalho.

Uma delas é o projeto Future Skills, que pretende desenvolver habilidades humanas e digitais. De acordo com os planos da escola, os estudantes vão cursar disciplinas como pensamento criativo, gamificação, inteligência emocional e programação.

Dionei Andreatta, coordenador do ensino médio do Colégio Marista Arquidiocesano, afirma que os alunos poderão compreender ainda mais o que é ser empreendedor, investigador, pesquisador, artista, atleta ou inventor de uma nova profissão.

"Seja qual for o propósito do estudante, ele vai vivenciá-lo por meio do aprendizado de soft e hard skills, disciplinas inovadoras, metodologias ativas e experiências únicas para fazer a diferença no mundo", diz Dionel.

O projeto terá as trilhas Human Skills e Digital Skills. As primeiras são focadasnas habilidades que não podem ser automatizadas: pensamento crítico, criatividade, liderança, trabalho em equipe e inteligência emocional. As segundas miram as habilidades digitais, como o uso das redes sociais e criação de jogos, entre outras.

No Colégio Pentágono, algumas aulas eletivas do novo currículo do ensino médio já foram pensadas -tendo o formato EAD como foco.

"Acreditamos que o formato híbrido veio para ficar, mostrando um avanço e uma mudança de paradigmas. Enquanto durar a pandemia, os alunos vão ter a opção de continuar acompanhando as aulas online, que ocorrem simultaneamente com as presenciais", diz Marcelo Geraissati Martins, coordenador de informática do Pentágono.

No colégio, metodologia ativas e aulas invertidas vão estar presentes no ensino com mais força. Assim, os alunos serão incentivados a desenvolver a autonomia.

Na aula invertida o professor prepara o aluno para o conteúdo que abordará no próximo encontro. Então os estudantes podem se antecipar e participar da aula com a matéria já em mente.

"Todas as salas foram equipadas com microfones e câmeras, para que todos os estudantes tenham a mesma experiência pedagógica", afirma Marcelo.

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