Parque tecnológico incentiva pesquisa

Doce, salgado, com tapioca ou peixe. Não importa a forma, o paraense é apaixonado por açaí. Mas como saber se o fruto tem boa procedência? Essa indagação levou três jovens empreendedores a criar um aplicativo para assegurar a compra do produto daqueles que cumprem as exigências da vigilância sanitária.

O Açaí Paidégua (gíria que significa excelente) é uma das iniciativas do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, em Belém, que integra universidades, pesquisadores, empresas e startups.

"Queremos criar uma cultura em grupos de pesquisa, empresas e instituições em que a causa maior seja o desenvolvimento econômico e social", diz Alex Fiúza de Mello, secretário de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica.

Emiliano Capozoli/Estúdio Folha
Pesquisadoras analisam amostras de cacau e açaí

Start-ups como o Açaí Paidégua podem utilizar o espaço de co-working por R$ 299 ao mês. Para empresas maiores, há desde salas de 72 m2 a lotes de aproximadamente 10.000 m².

Os empreendedores pagam uma taxa de condomínio à Fundação Guamá, que gerencia o parque tecnológico. "Além do preço atrativo, temos vários serviços incluídos, como internet e monitorias", explica Diandra Lavareda, do Açaí Paidégua. O PCT Guamá já tem 12 instituições e empresas, dez startups e dez laboratórios.

"Um dos objetivos é promover a interação dos laboratórios com as empresas para que possamos criar novos produtos", diz Christelle Herman, do Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia.