Estrelas do esporte leiloam camisas autografadas para arrecadar dinheiro para hospitais

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Em férias forçadas pelo recesso do futebol, os jogadores profissionais brasileiros também se mobilizam para ajudar hospitais e instituições neste período de pandemia.

Veio de Recife (PE) uma das iniciativas mais exitosas, o "Desafio Corona". O zagueiro gaúcho Danny Morais, do Santa Cruz, resolveu leiloar uma camisa do clube para a compra de insumos no combate ao coronavírus. A campanha ganhou proporção e foi abraçada por jogadores do país e por brasileiros no exterior. Arrecadou R$ 100 mil até o início de abril.

Aderiram ao "Desafio Corona" e também deram camisas assinadas estrelas como Alisson, goleiro do Liverpool (Inglaterra) e da seleção brasileira, também embaixador da Organização Mundial de Saúde, os atacantes Dudu (Palmeiras) e Everton Cebolinha (Grêmio). E também ex-jogadores como Kaká, Julio Baptista e Denílson.

As camisas estão no site desafiocorona.com.br e terão valores variados, de acordo com a raridade de cada produto. Segundo os organizadores, os itens doados terão um preço preestabelecido, e o site também aceita doações livres. O dinheiro arrecadado vai para o Instituto da Criança, responsável pela gestão das doações e prestação de contas. A verba será destinada à compra de equipamentos hospitalares para o combate à pandemia em diversas regiões do Brasil.

Além dessa iniciativa em conjunto, várias ações individuais de doação surgem entre jogadores no Brasil e no mundo. O espanhol Pep Guardiola, técnico do Manchester City, doou R$ 5,4 milhões para a compra e produção de materiais e equipamentos de saúde na Faculdade de Medicina de Barcelona. No último dia 6 de abril, depois da doação, Guardiola perdeu a mãe, Dolors, em decorrência da Covid-19.

O português Cristiano Ronaldo, da Juventus (Itália), vai financiar a construção de UTIs para pessoas com Covid-19 em Portugal, além de doar respiradores para a Ilha da Madeira, onde nasceu. O argentino Lionel Messi, do Barcelona (Espanha), doou R$ 5,5 milhões para um hospital de Barcelona e para um da cidade argentina de Rosário, onde nasceu. O atacante polonês Robert Lewandowski, do Bayern de Munique (Alemanha), destinou R$ 5,4 milhões a um fundo criado pelos próprios jogadores do time alemão, chamado "We Kick Corona" (Nós Chutamos o Corona).

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