Saiba como ganhar dinheiro com a recuperação do mercado imobiliário

O mercado imobiliário brasileiro, que retraiu muito por conta da crise econômica, já mostra uma recuperação sólida neste ano. Pesquisa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) constatou um crescimento de 52% no número de unidades comercializadas no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2017 em São Paulo. O número saltou de 7.888 unidades ara 12 mil. O mesmo crescimento tem sido registrado em outras regiões do país.

Essa recuperação, somada ao cenário de queda de juros (menor taxa básica na história do Brasil), faz com que os imóveis voltem a ser uma boa opção de investimento.

Mas há uma forma de ganhar com imóveis sem a necessidade de ter todo o dinheiro para comprar uma unidade e sem as burocracias e ônus para adiquiri-la (comissões, impostos, cartórios). São os fundos de investimentos imobiliários, que são formados por grupos de investidores que aplicam recursos na construção de empreendimentos ou que administram imóveis já prontos.

Quem aplica nesses fundos ganha com os aluguéis e com a valorização dos imóveis.

Há ainda outras vantagens. Por exemplo, a aplicação conta com isenção de Imposto de Renda (IR) para pessoa física, o que eleva consideravelmente a retorno em comparação aos fundos tradicionais de renda fixa.

Outra é a liquidez. Muitos desses fundos têm cotas negociadas em Bolsa e podem ser comprados e vendidos diretamente por meio do homebroker, como se fossem uma ação.

TAXA ZERO

Agora, a XP Investimentos oferece taxa zero para a negociação de fundos imobiliários, o que torna a aplicação ainda mais atraente. Você pode escolher entre os fundos recomendados no site da XP ou fazer a portabilidade de seu fundo que esteja em outra instituição financeira.

A operação é rápida e fácil.

Há mais de 150 fundos de investimento imobiliário listados na Bolsa, e não há uma aplicação mínima. As cotas variam de fundo para fundo.

Por meio de fundos imobiliários, pequenos investidores podem participar dos ganhos com empreendimentos gigantescos, como prédios de escritórios em regiões nobres disputadas de São Paulo e Rio de Janeiro. São locais normalmente com baixo risco de vacância e que têm como locatários empresas de primeira linha, entre elas, subsidiárias de multinacionais, escritórios de advocacia, gestoras de recursos e patrimônio, consultorias diversas, entre outros.

Há também a possibilidade de diversificar os investimentos com fundos imobiliários ligados a diferentes segmentos de atuação. Os galpões industriais e de infraestrutura logística, por exemplo, costumam ser os primeiros a obter valorização em ciclos de recuperação econômica. Já os fundos ligados a shopping-center se beneficiam do aumento do consumo.

Tire suas dúvidas sobre fundos de investimento imobiliário nas perguntas e respostas abaixo:

Perguntas e respostas

Confira abaixo um roteiro, com respostas para as principais dúvidas em relação a fundos imobiliários:

Qual a taxa de corretagem para fundos imobiliários?
Na XP, os fundos imobiliários têm taxa zero de corretagem para operações por meio do homebroker e das plataformas

Quais os impostos cobrados na aplicação?
Os rendimentos distribuídos aos cotistas pessoas físicas são isentos de Imposto de Renda (IR). Caso o cotista tenha lucro na compra e venda das cotas incide-se a alíquota de 20% sobre o ganho de capital.

Posso sacar quando eu quiser?
Sim, os fundos são negociados em Bolsa, como uma ação, portanto é possível comprar e vender as cotas a qualquer momento.

Há valor mínimo de aplicação?
Não há um valor mínimo específico, é possível comprar apenas uma cota. Os preços variam de um fundo para o outro.

A renda que vou receber é sempre fixa/mesmo valor mensal?
Não, os fundos são ativos de renda variável, portanto o rendimento pode variar de acordo com o desempenho operacional dos ativos.

O que pode fazer o rendimento mensal diminuir ou aumentar?
No caso dos fundos de tijolo, fatores como aumento ou diminuição da vacância e variações do preço dos alugueis podem impactar a distribuição de rendimentos. Para os fundos de CRI, questões como variação dos índices de preço e taxas de inadimplência também podem afetar.

Há garantia da aplicação pelo FGC?
Não, os fundos imobiliários são ativos de renda variável e não contam com a garantia do FGC. No entanto, os imóveis que fazem parte do fundo são as garantias do investimento, em caso de problema de insolvência do fundo.

Qual o risco de entrar num fundo imobiliário?
Como todo ativo de renda variável, o investidor está exposto à oscilação do preço das cotas listadas em bolsa.

É possível estimar qual a renda que vou ter se investir nos fundos?
A XP não tem uma calculadora, mas a área de análise faz uma projeção para a renda de proventos ao longo dos 12 meses seguintes. É possível conferir no Guia de Fundos Imobiliários, na seção de relatórios do site.

Preciso fazer aportes mensal?
Não é necessário.

Como escolher e quais são os fundos disponíveis?
Existem mais de 150 fundos de investimento imobiliário listados na Bolsa, para conferir a recomendação, acesse institucional.xpi.com.br/investimentos/fundos-imobiliarios

Tenho fundo imobiliário em outra corretora. Posso trazer meu investimento para a XP por meio de portabilidade?
Sim, para seguir o passo a passo acesse institucional.xpi.com.br/comece-a-investir/transferencias

Por que o fundo é negociado pelo homebroker?
Por definição, os fundos imobiliários são fechados, portanto a única forma de entrar ou sair é por meio da negociação de cotas, exatamente como acontece com ações. Por esse motivo, são negociados em Bolsa.

Como eu sei quais são os imóveis que estão dentro do fundo?
Há uma vasta cobertura de fundos imobiliários, com relatórios específicos e comentários para mais de 60 FIIs. Basta acessar o Relatório Dinâmico de Fundos Imobiliários da XP.

Quem toma as decisões sobre quais ativos estão no fundo?
Para os fundos de gestão ativa, existe uma instituição contratada para gerir o portfólio de ativos e decidir as melhores estratégias. Já os fundos de gestão passiva possuem ativos préestabelecidos em seu regulamento. Ainda assim, a decisão dos cotistas é sempre soberana, que através das assembleias pode alterar a estratégia do fundo.