Pítia – Na mitologia, pítia era o nome dado à sacerdotisa do Oráculo de Delfos, templo do deus Apolo, na Antiga Grécia, há cerca de 2.500 anos. Era tida como uma mulher sábia, de grande prestígio, pois, inspirada por Apolo, realizava profecias, ou seja, previa o futuro, principalmente para personagens célebres da época e até mesmo homens comuns que buscavam conselhos para resolver desde problemas pessoais até grandes questões políticas.

Após a morte de uma pítia, outra era escolhida para seu lugar entre as sacerdotisas do templo. Um dos requisitos para ser uma pítia era ter caráter moral. Em sua maioria, eram mulheres de famílias de classe alta, bem educadas e com excelente capacidade de leitura.

No caso da inteligência artificial da 99 batizada de Pítia, que entra em ação assim que mulheres solicitam um carro pelo aplicativo, ela detecta, com antecedência, se as passageiras em potencial estão em situação de risco. Aí, junto com outro algoritmo, analisa os condutores que circulam próximos ao pedido, baseando-se em fatores como gênero, nota atribuída pela 99 e quantidade de reclamações. Com isso, envia somente motoristas mulheres ou os mais bem avaliados para atender a chamada.

Atena – Na mitologia grega, é a deusa da civilização, da sabedoria, da estratégia em batalha. Filha de Zeus, foi padroeira de várias cidades, mas ficou mais conhecida como a protetora de Atenas, além de proteger heróis e outras figuras míticas.

Considerada uma das principais divindades mitológicas e um dos 12 deuses olímpicos, Atena foi cultuada em diversas regiões, além da Grécia Antiga, como nas colônias gregas da Ásia Menor até as da Península Ibérica e norte da África.

Seu simbolismo influenciou o pensamento grego, sobretudo nos conceitos relativos à justiça e à cultura. Dotada de profunda sabedoria, conhecia todas as artes da estratégia.

A principal ação estratégica da IA da 99 que leva o nome de Atena é enviar mensagens de conscientização aos motoristas antes do embarque de uma passageira. As informações incluem tópicos sobre a importância de manter o profissionalismo e o respeito no atendimento à solicitante.

Ártemis – Na mitologia grega, a deusa Ártemis era a irmã gêmea de outro deus, Apolo. Como os outros deuses olímpicos gregos, era considerada imortal e poderosa. Tinha também a habilidade de se transformar em animais. Curava doenças e controlava a natureza.

Era a deusa ligada à vida selvagem, deusa da caça, mas também vista como protetora das meninas na antiga religião grega até elas se casarem.

A inteligência artificial da 99 que leva o nome dessa deusa grega também pode ser considerada uma “caçadora”, pois trata-se de uma tecnologia de combate ao assédio sexual. Ártemis rastreia comentários deixados por passageiras após a corrida e, assim, checa a possibilidade de ter ocorrido algum caso de tentativa de assédio.

Hércules – É o nome em latim de Héracles, herói da mitologia grega. É sinônimo de força física e de bravura. A lenda conta que Hércules é filho de Zeus com uma mortal e, por isso, teria sido odiado por Hera, mulher de Zeus.

Era tido como um grande campeão e guerreiro. Foi responsável pela destruição de diversos monstros mitológicos. Tido como um semideus, era celebrado por atos de bravura e inteligência.

Ainda de acordo com a mitologia, num ato de loucura, matou a mulher e os próprios filhos, imaginando que fossem inimigos. Julgado, para obter o perdão, foi condenado a realizar 12 trabalhos considerados impossíveis. O último deles teria sido trazer à Terra um cão de três cabeças e com a cauda em forma de serpente chamado Cérbero.

A IA da 99 chamada Hércules realiza ao menos quatro trabalhos: verifica corridas de risco ao motorista; atribui uma pontuação à chamada; se detectar alguma anormalidade pede validações extras do solicitante antes de conectá-lo com o condutor; e pode, inclusive, bloquear a viagem antes de ser realizada.

Diretor de segurança da 99 explica os resultados obtidos com as ferramentas de IA

Entenda como as ferramentas de inteligência artificial atuam antes, durante e depois das corridas