Mercado livre de energia possibilitou média de economia de 34% para empresas em 2019

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Reduzir custos é crucial para negócios em qualquer parte do mundo, ainda mais nesse momento de crise econômica acentuada pela pandemia da Covid-19 em que boa parte das empresas, dos mais diversos setores, viu seu faturamento encolher.

No Brasil, mais de 8.247 empresas já migraram para o mercado livre de energia e, segundo cálculos da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), em 2019, economizaram, em média, cerca de 34% na conta de luz.

O mercado livre de energia, no qual o consumidor pode escolher de quem quer comprar, já responde por 31% de toda energia consumida do país e 83% do consumo industrial. Só nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 20% no número de consumidores.

"Além da redução dos gastos, as empresas estão optando pelo mercado livre por conta da previsibilidade dos custos e da flexibilidade nos contratos. Conseguir reduzir em, aproximadamente, 34% a conta de energia faz muita diferença para o orçamento de qualquer um. A expectativa é de que mais empresas migrem para o mercado livre", afirma Alexandre Lopes, vice-presidente de Estratégia e Comunicação da Abraceel.

No mercado livre de energia, os consumidores podem escolher o fornecedor de energia e negociam diretamente com o comercializador ou gerador. Neste ambiente, o fornecimento dar-se-á pela comercializadora/geradora de energia e não mais com a distribuidora local. A distribuidora apenas ficará responsável pela entrega desta energia (fio). Graças à concorrência, as empresas obtêm o melhor preço e contratos mais flexíveis, possibilitando a venda de energia em caso de sobra ou de compra, em caso de déficit. Também conseguem perceber a economia no médio prazo e adquirem energia sem diferença de preços para o horário de pico, das 17h às 21h.

Consumidores com demanda contratada a partir de 500 kW podem ter acesso ao mercado livre de energia. O limite de 500 kW pode ser atingido considerando a soma da demanda contratada de várias unidades, desde que tenham a mesma raiz de CNPJ ou estejam em áreas contíguas (sem separação por vias públicas).

Neste ambiente, as empresas podem escolher a fonte de energia a ser adquirida. Consumidores especiais podem comprar energia incentivada (eólicas, pequenas centrais hidrelétricas e solares) e consumidores livres (com demanda acima de 2000kW) podem comprar de qualquer fonte (térmicas e grandes hidrelétricas, por exemplo).

CREDIBILIDADE

Mas, antes de migrar do mercado cativo para o mercado livre, as empresas precisam avaliar bem na hora de negociar. "É muito importante conhecer o histórico, a credibilidade de quem está vendendo", afirma Lopes.

A Enel, empresa global de energia e a maior empresa privada do setor elétrico brasileiro, já atua no mercado livre de energia há alguns anos. No entanto, este ano, lançou a Enel Trading, nova comercializadora do grupo Enel, com foco em clientes finais. Essa nova fase deriva da transição energética que impulsiona a liberalização e uma crescente participação do consumidor na dinâmica do setor elétrico.

A Enel atua no Brasil com geração, distribuição e transmissão de energia por meio da Enel Brasil e suas subsidiárias. Em distribuição, o Grupo atende mais de 17 milhões de clientes por meio de suas subsidiárias brasileiras em São Paulo, Ceará, Rio e Goiás. No setor de geração, o Grupo Enel é o maior produtor de energia solar e eólica do país em capacidade instalada e portfólio de projetos, com uma capacidade instalada total de cerca de 2,9 GW, dos quais 782 MW são de fonte eólica, 845 MW de solar e 1.269 MW de hidro. No país, o Grupo também possui e opera duas linhas de transmissão com uma capacidade total de 2.200 MW conectando o país à Argentina. A estratégia de atuação da Enel é baseada no seu Plano de Sustentabilidade e nos compromissos assumidos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Globalmente, a Enel está presente em mais de 30 países, com cerca de 74 milhões de clientes finais corporativos e residenciais em distribuição de energia.

"Hoje estamos entre os 4 principais players do segmento de comercialização de energia para consumidores finais no país. Com a criação da Enel Trading, buscamos fortalecer ainda mais a atuação da Enel no Brasil neste setor em expansão no país", afirma Javier Alonso Perez, Diretor de Gestão de Energia e Comercialização da Enel.

A Enel Trading possui consultores de vendas em 14 estados, que atendem de forma consultiva e personalizada, e possui clientes em praticamente todo o Brasil. Alguns dos diferenciais da Enel são solidez, credibilidade e portfólio próprio de geração de energia renovável. Isso possibilita preços mais competitivos e segurança na entrega da energia contratada. Além disso, a empresa que contrata no mercado livre de energia com a Enel Trading pode optar por utilizar energia renovável, proveniente de usinas de geração próprias da Enel Green Power Brasil, braço de renováveis do Grupo Enel. Aproximadamente 100% da energia de geração própria da Enel comercializada no mercado livre é de fonte renovável.

Empresas dos mais diversos setores, como indústrias alimentícias, automobilística, têxtil, farmacêutica, papel e celulose, química, metalurgia, siderurgia, redes de hospitais, redes de lojas, shoppings, saneamento, entre vários outros segmentos, já estão no mercado livre com a Enel. O Grupo pretende dobrar o número de clientes no mercado livre neste ano em comparação com o ano de 2019.

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