Alunos já aprendem robótica e programação

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Ambiente do Colégio Albert Sabin antes da pandemia

O mundo muda, as escolas mudam junto. Inteligência artificial, robótica e programação estão entre os conhecimentos que estão sendo ensinados por diversas instituições. É um movimento que está de olho nas constantes inovações tecnológicas que atingem não apenas a educação, mas o mercado de trabalho.

"Hoje as famílias entendem que esse tipo de ensino é uma possibilidade de os alunos desenvolverem algumas habilidades. São técnicas utilizadas em profissões promissoras", afirma Paulo Fontes de Queiroz Júnior, assessor pedagógico de tecnologia educacional do colégio Albert Sabin.

"Há carreiras novas sendo apresentadas ao mercado todos os anos. Então isso ajuda os alunos a se interessarem. Pode ser um pontapé inicial para uma possível profissão."

Paulo conta que os alunos "realmente se interessam por esse assunto. Eles gostam da tecnologia. Muitos adoram consumir tecnologia. Mas eles querem também entender como a tecnologia funciona. Eles têm ideias e querem fazer com que essas ideias se concretizem".

No Albert Sabin, os estudantes podem escolher até três atividades extracurriculares, nas áreas esportiva e cultural (esta última abrange tecnologia, música, artes cênicas, língua estrangeira etc.).

"Dentro de tecnologia, temos o curso de programação e robótica. São quatro eixos: prototipação (que aborda o conceito maker, de mão na massa), programação, eletrônica e projetos", explica Paulo.

Em eletrônica, os alunos trabalham com kits prontos, pra entender conceitos. No quarto ano do fundamental 2, os alunos já conseguem trabalhar com componentes eletrônicos, como soldas. "Em linguagem de programação, no nono ano eles saem com uma noção importante de lógica de programação. É um começo, depois eles continuam o aprendizado", afirma Paulo.

"A tecnologia é algo natural para esses jovens. Aprendem facilmente. E tem uma parcela deles que é mais curiosa, que quer ser criadora de conteúdo e de materiais."

Já no Colégio Pentágono aplica-se a disciplina maker para que os alunos sejam capazes de resolver problemas reais. É destinada para estudantes do 4º ano do fundamental à 2ª série do ensino médio. E em 2021 será ampliada para todas as séries.

O currículo Pentágono Maker usa o design thinking para que os alunos sejam capazes de identificar problemas locais ou globais. Os estudos ocorrem conforme os alunos identificam os problemas e decidem resolver os casos. Para desenvolver as soluções, os alunos usam ferramentas e aprendizados de tecnologia, programação, robótica, desenvolvimento de aplicativos e sensores.

"O currículo Pentágono Maker incentiva os alunos a identificarem problemas na sociedade. Nesse curso eles desenvolvem habilidades de pesquisa, coleta de dados, empatia (para enxergar as perspectivas de outras pessoas) e pensamento crítico", afirma Rui Zanchetta, diretor pedagógico da Casa de Makers, parceira do Colégio Pentágono.

"As aulas são sempre diferentes, e os protótipos elaborados são moldados com a utilização de conhecimentos em tecnologia, programação, robótica, desenvolvimento de aplicativos e uso de sensores, variando de acordo com as necessidades de cada diagnóstico encontrado."

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