Há muitos anos o mundo vem passando por transformações tecnológicas. Mas o maior desafio da nossa era é a velocidade com que isso acontece. Nunca enfrentamos um ritmo tão acelerado de mudanças no ambiente e na infraestrutura de negócios, no comportamento e na sociedade. A mesma tecnologia que cria essa complexidade é a solução para ajudar a vencer os desafios atuais e os que ainda virão. E, nesse mundo ágil e hiperconectado, a empresa que oferecer uma melhor experiência ao cliente vai sair na frente.
Para conversar sobre essa transformação digital, a Mastercard, em parceria com o Estúdio Folha, lançou a série Tecnologia que Aproxima Empresas e Pessoas. Com quatro programas apresentados pela consultora, palestrante e escritora Martha Gabriel, a série discute temas essenciais para empresas que querem inovar com segurança e aponta caminhos e novas tecnologias que proporcionam as melhores experiências a clientes e consumidores.
O primeiro encontro reuniu João Pedro Paro Neto*, presidente da Mastercard Brasil e Cone Sul, e Lisiane Pereira, vice-presidente de Estratégia de Dados da Mastercard para a América Latina. A conversa foi sobre inovação e sua importância na evolução dos negócios.
A Mastercard cresceu e hoje atua em várias frentes tecnológicas que vão muito além do cartão. A companhia oferece soluções e tecnologias para empresas de diferentes tamanhos e setores, para que tenham uma interação simples, segura e conveniente com seus consumidores. Hoje a Mastercard atua em áreas como cibersegurança, inteligência artificial, consultoria, gestão de riscos e pagamentos em tempo real.
"A Mastercard tem pouco mais de 50 anos. Nascemos como uma empresa de cartão, temos a liderança no mercado brasileiro e continuamos crescendo. Mas a evolução nos obrigava a fazer mais, a ir além", afirmou Paro Neto. A nova estratégia envolveu a contratação de profissionais de diferentes áreas e a aquisição de várias empresas. Hoje a Mastercard é uma empresa de tecnologia em meios de pagamento.
Além das instituições do mundo financeiro com as quais já se relaciona, a companhia passou a ajudar empresas de todos os tamanhos e áreas que desejam inovar. "Qualquer empresa que lide com clientes pode ser um parceiro Mastercard, porque temos tecnologia e soluções que vão além do cartão", disse Paro Neto.
Dados protegidos
A gestão transparente dos dados é outro ponto importante para a Mastercard. A companhia criou um código internacional de responsabilidade com uma série de princÃpios que orientam desde a coleta até o gerenciamento e o uso dos dados pessoais.
"Quando falamos em transparência e controle, estamos dizendo que as empresas devem dar às pessoas, de forma clara e muito simples, a informação de como coletam e usam seus dados", afirma Lisiane Pereira.
Segundo ela, os seis princÃpios de responsabilidade de dados que regem as práticas da Mastercard podem ser usados por outras empresas, independentemente do porte e do setor em que atuam. "Esses princÃpios envolvem segurança e privacidade, transparência e controle, responsabilidade, integridade, inovação e impacto social", diz.
"Quando falamos em transparência e controle dos dados, estamos dizendo que as empresas devem dar às pessoas, de forma clara e muito simples, a informação de como coletam e usam suas informações"
Lisiane Pereira, vice-presidente de estratégia de dados da Mastercard para a América Latina
"Nessa nova onda que vamos viver, a proteção das informações será fundamental", afirma Paro Neto. "As empresas terão um caminho muito mais complexo daqui para a frente e vão precisar ter muita ética e responsabilidade com os dados."
Novo modelo de negócios
Para oferecer novas tecnologias e expandir sua atuação, a Mastercard adquiriu várias empresas. "Somos uma empresa de tecnologia que trabalha com todo o ecossistema para oferecer soluções completas em meios de pagamentos para diversos segmentos", diz Paro Neto. Entre as empresas compradas estão a NuData Security, que fornece autenticação e combate a fraudes por meio de indicadores biométricos comportamentais. "Ela consegue mostrar que a pessoa é ela mesma só pela maneira como segura o celular", diz Paro Neto.
"Somos uma empresa de tecnologia que trabalha com todo o ecossistema para oferecer soluções completas em meios de pagamentos para diversos segmentos"
João Pedro Paro Neto, presidente da Mastercard Brasil e Cone Sul
Outra empresa que entrou para o portfólio da Mastercard foi a americana Brighterion, que utiliza inteligência artificial para prevenção de fraudes, análise de negócios e predição de comportamento a partir de qualquer fonte de dados. "As tecnologias permitem a tomada de decisão", afirma Paro Neto.
Foram compradas ainda a startup RiskRecon, com sua solução de pontuação de risco de fraude, e a Ethoca, uma plataforma de colaboração entre comerciantes e emissores que ajuda a detectar fraudes e permite uma experiência melhor de compra.
"Nosso sucesso depende intrinsecamente de ‘com quem estamos conectados’ – não temos opção de futuro que não seja colaborar, mas temos o poder de escolher os parceiros com quem avançaremos nessa jornada"
Martha Gabriel, futurista e escritora
No primeiro episódio da série Tecnologia que Aproxima Empresas e Pessoas, o presidente da Mastercard falou também sobre a importância do mercado brasileiro. Segundo Paro Neto, o Brasil é o segundo mercado consumidor da Mastercard, atrás apenas dos EUA. Dados do mercado apontam que, no total, são realizadas 25 bilhões de transações no Brasil, que movimentam
R$ 2,4 trilhões de reais ao ano.
"É um mercado que tem muito valor, tamanho e representatividade. Hoje temos a liderança em todos os segmentos", afirma Paro Neto. "Mas como vamos continuar sendo os melhores? Esse é o trabalho que temos pela frente: fazer com que a Mastercard tenha capacidade de fazer sempre mais."
Confira a série completa Tecnologia que Aproxima Empresas e Pessoas
Segurança é palavra-chave no universo digital
Experiência internacional põe Mastercard à frente nos pagamentos em tempo real
Tecnologia da Mastercard ajuda empresas de diferentes setores na tomada de decisão
*Atualização: até 29 de janeiro de 2021, quando assumiu o cargo de Consultor Estratégico para a região da América Latina e Caribe e foi sucedido por Estanislau Bassols