No Brasil, um pet (principalmente cães e gatos) é parte integrante das famílias, e há anos. Em 2015, um levantamento da Prefeitura de São Paulo já apontava a presença de cães em 28,6% dos domicílios pesquisados, 7,7% de gatos e 6,7% de cães e gatos. Entidades ligadas a pets estimavam em 2021 que a população canina e felina já passava de 85 milhões. E a tendência é crescer.
Em razão desse panorama, a cidade de São Paulo conta com quatro hospitais veterinários públicos mantidos pela Prefeitura, localizados nas zonas leste, norte, sul e oeste para prestar atendimento clínico e cirúrgico aos animais de estimação.
O serviço, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, visa atender a população de baixa renda, e é exclusivo aos munícipes residentes na cidade de São Paulo.
Os atendimentos são realizados conforme disponibilidade de vaga e com priorização dos casos de urgência e emergência.
Os hospitais oferecem serviços gratuitos de consultas, cirurgias, exames laboratoriais e internação. No total são sete especialidades: oftalmologia, cardiologia, endocrinologia, neurologia, oncologia, ortopedia e odontologia.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Muitos tutores de pets têm dúvidas de como são avaliados os casos de urgência e emergência. O atendimento de urgência é aquele que não possui um risco de morte iminente, mas se não for tratado pode evoluir para um quadro mais grave. Alguns exemplos são tumores com feridas, icterícia (animal amarelado) e secreção na região genital, no caso de fêmeas.
Já o atendimento de emergência é tudo que implica risco iminente de morte, que deve ser tratado nos primeiros momentos após sua constatação. Exemplos: atropelamentos, hemorragia ativa, convulsão, perda de consciência, falta de ar e obstrução uretral.
DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS
Para ser atendido, o tutor deve apresentar os documentos obrigatórios: Registro Geral do Animal (RGA), documento do tutor constando foto e Cadastro de Pessoa Física (CPF), além de comprovante de endereço e comprovante de cadastro em programa social, se houver. É feita triagem social na recepção.
CASOS NÃO EMERGENCIAIS
Nas unidades das zonas norte e leste, o atendimento para casos não emergenciais funciona mediante agendamento presencial, para atendimento na semana seguinte, conforme disponibilidade de vaga.
Quando houver feriado, o agendamento acontece no primeiro dia útil subsequente; uma vez agendado, basta o tutor retornar ao hospital com o animal no dia e horário definidos.
A medida não afeta os casos de urgência e emergência, que continuarão sendo atendidos em qualquer horário do funcionamento da unidade.
A partir do dia 14 de agosto, a unidade da zona sul passará a adotar o mesmo modelo de agendamento presencial, que ocorrerá toda segunda-feira, das 14h às 16h.
Por enquanto, tanto o hospital veterinário público da zona sul como o da zona oeste seguem com o modelo antigo, conforme ordem de chegada, mediante distribuição de senhas, que ocorre a partir das 7h, de segunda a sexta-feira.
HOSPITAIS VETERINÁRIOS PÚBLICOS
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Unidade Leste
Av. Salim Farah Maluf, esq. com R. Ulisses Cruz, lado par - Tatuapé
- Triagem social obrigatória na recepção
- Agendamento presencial de casos não emergenciais todas as terças-feiras, das 14h às 16h -
Unidade Norte
R. Atílio Piffer, 687 - Casa Verde
- Triagem social obrigatória na recepção
- Agendamento presencial de casos não emergenciais todas as quartas-feiras, das 14h às 16h -
Unidade Sul
R. Agostino Togneri, n° 153 - Jurubatuba
- Casos não emergenciais são atendidos conforme ordem de chegada, mediante distribuição de senhas, de segunda a sexta-feira, a partir das 7h.
- Inicia agendamento presencial dia 14/08. Será toda segunda-feira, das 14h às 16h. Também com triagem social obrigatória na recepção -
Unidade Oeste
Av. Professor Orlando Marques de Paiva, 87 - Butantã (USP)
- Triagem social obrigatória na recepção
- Casos não emergenciais são atendidos conforme ordem de chegada, mediante distribuição de senhas, de segunda a sexta-feira, a partir das 7h
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