Desde que foi iniciado, em junho do ano passado, o maior programa de recapeamento da história de São Paulo já atingiu a marca de 8,6 milhões de metros quadrados de asfalto novo nas vias da cidade, somando as já concluÃdas, em execução e contratadas.
A estimativa é que serão recuperados 20 milhões de metros quadrados de ruas e avenidas do municÃpio. Além da melhora no pavimento, o programa gera mais de 3.000 empregos.
No momento, a Prefeitura de São Paulo segue com o programa, em que investiu R$ 1 bilhão, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras. Há 74 trechos de recape em andamento na capital, que totalizam 2,4 milhões de metros quadrados. Foram finalizados 313 trechos, que correspondem a cerca de 6 milhões de metros quadrados.
Esses 8,6 milhões de metros quadrados de novo asfalto, que representam um recorde de recapeamento na cidade, equivalem a asfaltar mais de 10,5 mil campos de futebol.
Entre os critérios considerados para a escolha das vias estão volume de tráfego, deterioração do pavimento existente, uso para transporte coletivo sobre pneus e histórico de operação de conservação de pavimentos viários, além de outras demandas da própria comunidade.
Amplamente utilizada na Europa, em paÃses como Alemanha, Suécia e Inglaterra, a mistura asfáltica aplicada apresenta alta resistência à deformação permanente e à fadiga, maior vida útil e resistência a derrapagens.
Após o serviço finalizado pelo programa de conservação e manutenção da malha viária, as vias entram no cronograma da CET para sinalização. Todas as previsões de entrega foram cumpridas, e o tempo de execução, em média de 90 dias, abreviado em grandes avenidas.
AJUDA DA TECNOLOGIA
O programa elaborado pela Prefeitura foi possÃvel em razão do uso de tecnologias da informação e de engenharia para diagnosticar as condições e os problemas nas vias, soluções de recomposição do pavimento de acordo com a patologia apresentada e recuperação da malha viária com asfalto de qualidade superior.
Motoristas de carros de aplicativos e taxistas também colaboraram com o programa, com a instalação de um dispositivo na suspensão de 108 carros desses parceiros. Isso possibilitou localizar possÃveis defeitos e irregularidades nas vias asfaltadas da cidade.
Por meio de um sistema, chamado Gaia, implantando em 2019, um sensor no carro dos parceiros envia a mensagem para uma caixa-preta, que fica embaixo do banco do motorista. Uma câmera instalada no retrovisor identifica o local percorrido.
A deformação do pavimento é imediatamente registrada em uma central da Secretaria das Subprefeituras. Nesse mapeamento, toda vez que a ondulação da via faz o carro trepidar, o solavanco é mapeado e classificado.
Com o sistema Gaia, foi possÃvel realizar um mapeamento digital da situação das vias paulistanas, que somam 17 mil quilômetros. São 196 milhões de metros quadrados com o asfalto em condições diferentes. Assim, o Gaia identifica a qualidade e o conforto do pavimento pela ondulação do asfalto, classificando o estado da via entre ótimo, regular, ruim e péssimo.
Além disso, a questão ambiental foi levada em consideração no programa. Por isso, a Prefeitura articulou com as empresas concessionárias que participam do recapeamento um programa de qualificação da recomposição de pavimentos.
Assim, o material asfáltico resultante da fresagem do asfalto já existente é reciclado para ser reutilizado nas vias em serviço de conservação e manutenção da malha viária.
Clique aqui e saiba mais sobre o programa de recapeamento.
* Esta página é uma produção do Estúdio Folha para a Prefeitura de São Paulo e não faz parte do conteúdo jornalÃstico da Folha de S.Paulo