Belvedere Roosevelt é o novo espaço de lazer e convivência no centro de São Paulo

Área requalificada e inaugurada pela Prefeitura representa investimento de R$ 4,3 milhões; local antes subutilizado recebe arquibancada para descanso, acesso para food truck, nova iluminação, bicicletário e jardins de chuva

O Belvedere Roosevelt, espaço público de lazer e convivência, foi entregue à população da cidade de São Paulo ontem, dia 13 de setembro. Com um investimento de cerca de R$ 4,3 milhões, a Prefeitura de São Paulo, por meio da São Paulo Urbanismo, requalificou a área que antes era subutilizada e isolada da Praça Roosevelt, após o cruzamento da rua Augusta.

Esse espaço faz parte do amplo plano de São Paulo para requalificação do centro. O Belvedere está inserido no conjunto de ações do Comitê #TodosPeloCentro, que coordena as iniciativas para a transformação da região central da capital.

O plano inclui intervenções como a AIU (Área de Intervenção Urbana) do Setor Central, o Programa Requalifica Centro, a concessão do terraço do Edifício Martinelli, a reforma da Esquina Histórica e a requalificação de calçadões do Centro Histórico.

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Vista geral do Belvedere Roosevelt, espaço de lazer totalmente requalificado pela Prefeitura, onde moradores e visitantes podem desfrutar com segurança - Edson Lopes Jr/SECOM

A expectativa de todos esses projetos é promover transformações no centro para atrair novos investimentos e moradores para a região.

As obras do Belvedere Roosevelt foram iniciadas em janeiro deste ano e, após oito meses de intervenções, o espaço oferece a moradores e visitantes uma arquibancada para descanso, acesso para food truck, iluminação qualificada, novo piso, bicicletário e jardins de chuva.

O espaço de lazer foi implantado numa área antes subutilizada no eixo urbano leste-oeste, remanescente da estrutura projetada para a conexão das vias Amaral Gurgel, Minhocão e viaduto Júlio de Mesquita Filho.

Sua posição proporciona uma visão das escadarias da Praça Roosevelt e da principal ligação viária para a zona leste da cidade. A Subprefeitura Sé será a responsável por zelar pela área.

O Belvedere vai se somar a outras áreas públicas de lazer na região como o Parque Augusta – Prefeito Bruno Covas, a Praça Roosevelt e o Elevado Presidente João Goulart (Minhocão).

A Prefeitura adotou várias medidas para dar mais tranquilidade aos frequentadores do local. Na área do Belvedere foi reforçada a iluminação. Em frente há uma base da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Foram instaladas câmeras do programa Smart Sampa.

ARTE DE RUA

Uma escultura em formato de árvore que se move de acordo com o fluxo do vento foi implantada no Belvedere. O novo equipamento também faz uma homenagem à arte de rua com a instalação de grafites temáticos executados pelo artista Gabriel Nunes nas áreas com vista para o viaduto Júlio de Mesquita Filho e para a própria Praça Roosevelt. A ideia foi trazer mais cor, vida e arte para o espaço e a cidade.

A preocupação com o meio ambiente também se destaca na execução do projeto. Parte do entulho do local foi usada na própria obra para reduzir o descarte de resíduos sólidos.

Para evitar a contaminação dos jardins de chuva, a drenagem original foi mantida. O espaço ganhou novas árvores nativas para a composição de um ecossistema propício para a região. Um dos muros voltados ao viaduto Júlio de Mesquita Filho recebeu vegetação da espécie unha-de-gato.

O acesso seguro do pedestre ao Belvedere também foi planejado. Para acalmar o tráfego e oferecer maior segurança nas travessias, foi implantada uma faixa de pedestre elevada na rua Augusta em frente ao espaço inaugurado.

A escadaria lateral foi totalmente requalificada. Ela se inicia na Rua Augusta e vai até o viaduto Júlio de Mesquita Filho, sendo uma importante conexão para os pedestres que precisam acessar o sacolão Avanhandava e o corredor de ônibus da avenida Nove de Julho.

Essa área do Belvedere recebeu jardins de chuva capazes não só de absorver a água, mas também de filtrá-la. A técnica, conhecida como fitorremediação, ajuda a reduzir a poluição de solo, água e até mesmo do ar. Entre os jardins de chuva foram instalados bancos e iluminação.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha