Após um ano de voos, Revo aumenta frota e mira futuro com carro voador

Levando passageiros de São Paulo para o aeroporto de Guarulhos e outros destinos em helicópteros bimotores desde 2023, empresa incorpora terceira aeronave e se torna precursora do mercado futuro de transporte aéreo urbano

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A qualidade profissional dos pilotos é resultado de experiência e treinamento Revo/Divulgação

O céu de São Paulo não é mais o mesmo. Desde agosto de 2023, modernos helicópteros Airbus da Revo cruzam a cidade oferecendo a seus passageiros uma opção rápida, confiável e segura de transporte que economiza horas perdidas no estressante trânsito da capital paulista. Um ano depois, a Revo chega a seu primeiro aniversário celebrando um ritmo de crescimento que superou as expectativas da empresa e a prepara para voos mais altos.

"Este primeiro ano foi um sucesso absoluto", resume o CEO da Revo, João Welsh, destacando a evolução da empresa diante das necessidades do mercado. "Foi um ano de aprendizado, e é exatamente isso que queríamos. A Revo evoluiu muito."

O serviço oferecido pela empresa é único no Brasil. Ao adquirir seu assento em um helicóptero da Revo, o passageiro voa do centro de São Paulo até o aeroporto internacional de Guarulhos em até oito minutos. A um custo inicial de R$ 2.500, a passagem ainda inclui transporte terrestre num carro executivo (serviço porta a porta entre seu ponto de partida e o local de decolagem da aeronave) e despacho de bagagens por vias terrestre, quando superam a franquia permitida de 12kg na aeronave.

A qualidade e a praticidade da experiência Revo foram rapidamente reconhecidas pelo público: do início da operação até agosto de 2024, o total de passageiros transportados por mês cresceu 500%, e foram incluídos mais destinos para o interior e o litoral paulistas.

NOVA AERONAVE

Segundo Welsh, a Revo previa para apenas daqui a alguns meses a introdução de uma terceira aeronave em sua frota –atualmente formada por dois helicópteros Airbus de última geração, modelos H155 (8 lugares) e H135 (5 lugares). Diante do crescimento acima do esperado, no entanto, a Revo decidiu antecipar a chegada de mais um H155.

"Com o número de voos que fazemos diariamente, já se tornou necessário aumentar a capacidade da frota." O terceiro helicóptero, segundo o CEO da Revo, está previsto para entrar em operação no fim de setembro. Antes de criar novas rotas, a prioridade será aumentar ainda mais a qualidade do serviço oferecido aos passageiros naquelas já existentes. "Queremos aumentar a oferta com confiança. Para isso temos que ter uma frota bem dimensionada."

Enquanto expande sua capacidade operacional, a Revo mantém o foco naquilo que tem sido uma obsessão da empresa: a segurança. "Segurança na aviação é um processo contínuo e sempre será. Todo pequeno detalhe faz diferença", afirma João Welsh. Segundo ele, além dos fatores de destaque da Revo –helicópteros bimotores, dois pilotos, constante manutenção, treinamentos regulares, alta tecnologia–, outros aspectos ajudam a garantir voo seguros.

"Na aviação comercial, com aviões, já há uma série de procedimentos, e o comportamento dos passageiros é mais uniforme. E o que fazemos na Revo é igual", afirma. "Queremos passar conhecimento aos nossos clientes, sobre o que é seguro e o que não é, e reforçar a eles e ao nosso time que todos os detalhes contam. É a nossa missão no dia a dia."

Tais detalhes, segundo ele, incluem o uso do cinto de segurança dentro do helicóptero, a acomodação correta de pertences individuais e a forma como entrar e sair da aeronave, entre outros. Todos os meses a Revo discute internamente seus procedimentos de segurança de voo para certificar-se de cada detalhe e, se necessário, fazer algum ajuste.

TRANSPORTE DO FUTURO

Welsh diz que o Brasil é um mercado prioritário para o grupo multinacional europeu OHI (Omni Helicopters International), ao qual pertence a Revo. Por isso mesmo, explica, a empresa assume um papel ainda maior. "Estamos aqui para ajudar o mercado a evoluir." Essa evolução já vislumbra a chegada do eVTOL, popularmente chamado de "carro voador elétrico".

O serviço da Revo, segundo João Welsh, é precursor da adoção em grande escala do transporte aéreo urbano. "Somos pioneiros nesse mercado. Acreditamos que, para fazer essa transição bem feita, primeiro é preciso operar no meio urbano com a tecnologia que existe hoje."

Nesse processo, na sua avaliação, o Brasil está bem posicionado. "Temos aqui um dos melhores exemplos de cidades que precisam dessa tecnologia, São Paulo, e o Brasil já está produzindo seu próprio eVTOL", afirma, referindo-se ao veículo aéreo desenvolvido pela Embraer. Mais um motivo para a empresa olhar para o futuro com grande entusiasmo. No primeiro aniversário dos voos da Revo em São Paulo, tudo indica que o céu é o limite.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha