Incontinência urinária masculina ainda é tabu

No Novembro Azul, Tena destaca a importância do cuidado com a saúde do homem e oferece soluções para o escape de urina

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Incontinência urinária masculina ainda é tabu Getty Images

Homens costumam dar menos atenção à saúde do que as mulheres e é comum não agendarem consultas médicas nem realizarem exames de rotina para saber se está tudo bem. As consequências são diagnósticos tardios ou a convivência por anos com desconfortos que poderiam ser resolvidos ou minimizados, mas que não foram levados a um especialista.

O Novembro Azul é uma oportunidade de conscientizar a sociedade, especialmente os homens, sobre a importância de cuidar da saúde e de realizar o exame anual de prevenção do câncer de próstata.

O câncer de próstata é o tumor mais predominante entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de 71.740 novos casos da doença para o triênio 2023-2025. Entre os homens, é o câncer mais incidente no Brasil e em todas as regiões. Em 2020, ocorreram 15.841 mortes em decorrência da doença.

O diagnóstico do câncer de próstata é feito por meio do exame de sangue que avalia o PSA, a proteína produzida pelo tecido prostático, e o exame de toque retal, que permite descobrir a doença em fase inicial, o que aumenta as chances de cura.

A prostatectomia radical (remoção total da próstata) é um dos tratamentos mais comuns e eficazes para o câncer de próstata localizado, ou seja, quando a doença não se espalhou para outras regiões do corpo. A cirurgia é, no entanto, uma das principais causas da incontinência urinária masculina. Mas não é a única.

Aquele escape de urina, que deixa uma sensação desconfortável, é um assunto que ainda é tabu e muito pouco discutido, mas tem um enorme impacto no bem-estar físico e emocional de muitos homens.

Acima dos 40 anos, uma em cada quatro pessoas pode ter algum episódio de perda involuntária de urina, também conhecida como incontinência urinária. No Brasil, essa condição atinge mais de 12 milhões de pessoas. Embora seja mais frequente nas mulheres, cerca de 25% dos casos são identificados nos homens com mais de 60 anos

Drauzio Varella.

médico

A incontinência urinária é a perda involuntária da urina independentemente da quantidade. Ao contrário do que muita gente pensa, a condição acomete homens e mulheres em diferentes fases da vida, não só idosos. Atletas de alta performance, pelo esforço físico; gestantes, pela compressão da bexiga por conta do crescimento uterino; mulheres na menopausa; homens, quando o aumento da próstata passa a pressionar a bexiga, e pessoas com deficiência física, que têm mais dificuldade de controlar a urina.

"Homem já não gosta de procurar ajuda médica. Por conta do constrangimento e também pela vergonha, muitos acreditam que a incontinência urinária faz parte do processo de envelhecimento, ou que perder um pouquinho de urina é praticamente normal, por isso acabam não tratando algo que pode ser reversível ou pelo menos controlado", diz Varella.

Para diagnosticar a incontinência urinária, o urologista precisa saber da ocorrência dos escapes involuntários de urina, com informações sobre quando eles começaram a acontecer e se houve algum fator desencadeante. A partir daí, o especialista vai indicar o tratamento mais adequado para cada caso.

As principais causas da incontinência urinária em homens são bexiga hiperativa (conjunto de sintomas que afeta a capacidade de controlar a bexiga, causando a necessidade de urinar com frequência e de forma súbita) e falha no esfíncter (músculo que ajuda a segurar a urina). A obesidade e o tabagismo também estão relacionados ao surgimento da condição, tanto nos homens quanto nas mulheres.

A incontinência causada por bexiga hiperativa pode surgir em qualquer faixa etária, apesar de se tornar mais prevalente com o passar dos anos. Já a falha no esfíncter geralmente surge após a retirada total da próstata.

O tratamento varia de acordo com a causa. No caso da bexiga hiperativa, pode incluir mudança de hábitos, fisioterapia, medicamentos e, em casos mais graves, procedimentos cirúrgicos. No caso de falha no esfíncter causada pela prostatectomia, o tratamento pode ser feito com a colocação de dispositivos que ajudam a conter a urina.

Vale destacar que a condição só pode ser tratada se for diagnosticada. É comum homens tentarem improvisar para conviver com a situação em vez de buscar ajuda, o que aumenta o desconforto e prejudica a qualidade de vida — muitos deixam de sair com medo de ter escapes.

"Se você percebeu que está tendo escapes de urina com uma certa frequência, tem histórico de AVC ou cirurgia de próstata, procure um urologista. Ele poderá orientá-lo sobre o tratamento mais adequado, que pode envolver fisioterapia, medicamentos ou cirurgia para casos específicos", afirma Varella.

Tena, líder mundial em produtos para incontinência urinária, apoia o Novembro Azul por reconhecer a importância da conscientização e prevenção do câncer de próstata. A marca oferece soluções específicas para homens com incontinência urinária — a linha Tena Men.

Os produtos são desenvolvidos especificamente para a anatomia masculina, com tecnologia inovadora de absorção rápida e controle de odor, oferecendo segurança, conforto e discrição.

"Hoje existem produtos específicos para perda de urina — absorventes, roupas íntimas e cuecas descartáveis — que são bem eficientes e discretos. É importante usar uma proteção adequada e não recorrer a alternativas caseiras. A incontinência urinária não é frescura e tem impacto direto na autoestima dos pacientes. Não deixe que a vergonha comprometa a sua saúde", conclui Varella.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha