O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida financia a compra de imóveis de até R$ 300 mil pelo prazo máximo de 30 anos, com juros que variam de 5% a 9,16% ao ano. Essas condições, segundo Rodrigo Resende, diretor de marketing e vendas da construtora MRV, são essenciais para que o público de menor renda consiga ter acesso à casa própria.
"O cenário de deficit habitacional varia muito no país. Ele está concentrado nas famílias de baixa e de média baixa renda", diz ele.
Para essas pessoas, afirma o executivo, é fundamental que existam condições especiais de financiamento habitacional. "É uma equação matemática. É preciso que a prestação se encaixe no orçamento familiar, senão a conta não fecha."
Segundo ele, esse público ficou muito tempo sem acesso a linhas de crédito imobiliário, o que elevou o deficit habitacional nas faixas de menor renda.
"Antigamente, a opção era fazer um puxadinho, subir uma laje ou morar no fundo da casa dos pais. Hoje, essas famílias têm acesso a linhas de crédito que financiam a compra do imóvel por 30 anos com juros menores que a inflação."
O programa utiliza, principalmente, recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiar a compra da moradia para famílias de menor renda.
Dividido por faixas, o Minha Casa, Minha Vida concede subsídios para o financiamento do imóvel, que variam de acordo com a renda do comprador. Na faixa 1, o programa concede até 90% de subsídios. Nas faixas 1,5 e 2, os subsídios podem chegar a R$ 47.500 e R$ 29 mil, respectivamente. Os subsídios facilitam a compra da casa, principalmente para as pessoas de menor renda.
Mario Kanno/Estúdio Folha | ||
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