NORDESTE
Com apoio, conseguimos abrir portas para vários mercados
Com uma aposta no valor do DNA brasileiro de suas peças, Celina Hissa vem abrindo as portas do mundo para sua Catarina Mina. A marca de bolsas, roupas e acessórios trabalha com 400 artesãs do interior do Ceará, que imprimem brasilidade nas peças.
A Catarina Mina começou em 2009, com parceria com grandes marcas. Em 2015, Celina passou a dar um foco maior no artesão e na sustentabilidade e colocou QR Codes em suas peças que dão acesso à história da profissional que fez o produto.
"Mostramos o que está por trás do produto e tudo aquilo que você impacta quando consome", diz.
A empresa participou do Programa de Qualificação para Exportação, da ApexBrasil e, em 2017, foi convidada pela agência para sua primeira feira internacional.
Hoje, vende para América Central, Caribe, Dubai, EUA e Europa, entre outros. "Já vendemos para grandes atacadistas, entramos no varejo de luxo de Paris e, no ano passado, desfilamos em Milão. Com a ajuda de toda a rede da ApexBrasil, conseguimos abrir portas de vários mercados", conta Celina.
SUL
ApexBrasil nos ajuda a identificar oportunidades
Cristine Grings recebeu um desafio imenso em 2015, aos 34 anos: assumir a presidência da Piccadilly, empresa criada por seu avô Almiro em 1955. Pela primeira vez, a companhia teria uma CEO mulher.
Mesmo após ter construÃdo uma carreira sólida, ela viu a escolha de seu nome gerar incerteza a clientes, colaboradores e parceiros.
"O setor ainda é predominantemente masculino. O inÃcio foi desafiador. Éramos um ‘case’ único, com mulheres bastante jovens", diz ela, que formou uma diretoria 50% feminina.
A nova CEO assumiu uma Picadilly já globalizada, presente em mais de 100 paÃses. Mas a empresa continua se beneficiando das ações da ApexBrasil e integra o projeto setorial da agência, Brazilian Footwear, em parceria com a Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados).
"Mesmo exportando para tantos paÃses, a relação com a ApexBrasil continua nos ajudando a identificar novas oportunidades de mercado e formas de crescer em locais em que estamos presentes", diz Cristine, ressaltando que a Piccadilly exporta sua marca e não só os calçados.
SUDESTE
Capacitação é importante para os primeiros desafios
Carolina Caravana entrou no mercado de games sem querer. Formada em Belas Artes, queria trabalhar com restauração. Mas começou um estágio em uma empresa de jogos e foi conquistada pelo novo mercado.
Interessada em contribuir não só para o desenvolvimento de seu trabalho, mas também do setor, Carolina hoje é lead producer da Aiyra e vice-presidente da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Games).
Ela atuou na fundação do Conselho da Diversidade da entidade e busca manter a paridade de gênero entre os trabalhadores da Airya. E ressalta a importância da constância para a entrada no mercado global, com a participação em feiras e rodadas de negócios.
"A participação nas delegações da ApexBrasil vai te tornando conhecido no mercado e passa mais confiança. A capacitação que a Agência faz antes das feiras também é importante porque você fica mais por dentro da cultura e do mercado do paÃs, e isso ajuda o empreendedor a sobreviver a esses primeiros desafios."
CENTRO-OESTE
Busquei apoio para recalcular a rota da minha empresa
A marca Popcorn Gourmet já era sucesso no Brasil quando Elaine Moura foi convidada a se aventurar no mercado dos EUA, em 2015.
Por conta de limitações na validade de seu produto, ela decidiu abrir uma fábrica em Miami.
Com o tempo, porém, produzir fora do paÃs deixou de ser uma boa opção, e Elaine procurou a ApexBrasil em Miami para a ajudar a recalcular a rota. E conseguiu.
"Eles mostraram estudos sobre a viabilidade econômica de exportar e a possibilidade de não mirar em um só paÃs. Me provocaram para mexer no produto e aumentar sua validade", relembra.
Com alterações na embalagem, Elaine aumentou a validade de suas pipocas de 60 para 80 dias, sem adição de conservantes, e tornou o produto viável para exportação.
Atualmente, a Popcorn Gourmet está nas prateleiras dos Estados Unidos, do Chile e do Paraguai e negocia a entrada em Portugal.
"Se você enxerga pessoas como você no processo, entende que aquele espaço também é para você", diz.
NORTE
Programas abriram a mente da cooperativa
A chegada de mulheres a cargos de direção transformou a Cooperar, uma cooperativa no interior da Amazônia que trabalha na extração e no beneficiamento de matérias-primas como cacau e castanha-do-Brasil.
Susana Vieira foi uma delas. Responsável técnica da empresa, regularizou a situação da cooperativa, possibilitando a entrada em novos mercados. "Hoje, a maior parte da gestão da cooperativa é de mulheres. A vice-presidente, por exemplo, é uma representante da comunidade indÃgena."
Após participar do Programa de Qualificação para Exportação, da ApexBrasil, a Cooperar passou a vender para um cliente na Alemanha, e agora espera ampliar o leque de negócios.
"Os programas da ApexBrasil abriram a mente da cooperativa. Trabalhamos numa região muito preservada, com um produto que tem uma qualidade que não é encontrada em nenhum outro local. Ao aumentar a rentabilidade da empresa, vamos melhorar a situação dos cooperados, que são produtores familiares, indÃgenas e ribeirinhos. Muitas mulheres vivem única e exclusivamente dessa renda."
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha