ApexBrasil estimula e apoia investimentos em energias limpas

Ações da agência visam promover a exportação de biocombustível e crédito de carbono e atração de investimentos em biocombustíveis, hidrogênio verde e energias solar e eólica

A transição energética é um desafio global. Proporcionar desenvolvimento econômico e social a partir da utilização de energias limpas e renováveis exige estratégias e investimentos que possibilitem uma transferência eficiente para essas matrizes e um futuro sustentável.

Nesse cenário, o Brasil se destaca com a ampla oferta de recursos naturais aliada a políticas públicas, projetos governamentais e atuação de empresas que têm ajudado a consolidar o protagonismo do país.

A ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) participa desse processo com ações que incentivam exportações, internacionalizam empresas brasileiras e atraem investimentos estrangeiros para projetos de energias renováveis, alinhada a agendas estratégicas.

Duas dessas agendas são a reunião do G20, grupo das maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana, que o Brasil preside neste ano, e a COP30, Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, em 2025, em Belém (PA), onde o país pode demonstrar que está em posição de liderar a transição global para uma economia de baixo carbono, contando com o apoio da ApexBrasil, assim como na COP29 deste ano (leia texto nesta página).

"O Brasil vem se destacando mundialmente em um dos eixos essenciais para o processo de descarbonização da economia global, que é a transição energética", diz a diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza.

O presidente da agência, Jorge Viana, destaca que a atração de investimentos para o desenvolvimento do setor é uma das prioridades da ApexBrasil. "Buscamos viabilizar oportunidades para que as empresas de renováveis possam aproveitar o elevado potencial brasileiro de liderar o processo global de transição energética."

O Brasil tem visto sua matriz energética se diversificar, criando condições para um net-zero (zerar as emissões de gases de efeito estufa a fim de frear o aquecimento global). Em 2023, por exemplo, o país bateu recorde de produção de energia limpa. Atualmente, 49,1% da matriz energética nacional é composta por energias renováveis.

"A iniciativa principal é a atração de investimentos para projetos de médio e longo prazos que ajudem a construir uma transição de forma gradual e justa, além da manutenção das fontes tradicionais necessárias para garantir o suprimento nacional", afirma Hanna Welgacz, analista de investimentos da agência. Atualmente, cerca de 80 empresas investidoras estão sendo atendidas pela ApexBrasil.

AÇÕES

Essencial na estratégia de descarbonização, em setores como siderurgia e cimento e nas indústrias de petróleo, energia e transportes, o hidrogênio verde, fonte de energia limpa que não deixa resíduos no ar, é um dos ativos trabalhados pela ApexBrasil.

A agência promove seminários, exposições e serviços de apoio ao investidor para divulgar as vantagens da instalação de empresas no Brasil. No World Hydrogen Summit Rotterdam 2024, foi montado um estande próprio de 56 m2, com cinco expositores brasileiros.

A ApexBrasil atende investidores internacionais que queiram atuar no país, como a Fuella e a Prumo Logística, que anunciaram aporte conjunto de R$ 1,5 bilhão para um projeto de hidrogênio verde em 2026.

Outra matriz energética importante, as energias eólica e solar são trabalhadas aproveitando as leis e os programas governamentais para alavancar investimentos e as parcerias com entidades do setor.

A colaboração da ApexBrasil para impulsionar essa energia limpa nacional se dá com a participação em eventos internacionais como a Wind Europe, na Dinamarca, a Intersolar Europe, na Alemanha, e a SNEC PV Power Expo, na China.

O Brasil também quer ser referência em exportação no setor. O mercado internacional de carbono, por exemplo, tem procurado informações sobre o cenário brasileiro para compra de créditos.

"Para atender a essas demandas, a ApexBrasil atua com os setores público e privado para compor a proposta de valor, sensibilizar produtores agrícolas e promover projetos de carbono baseados em soluções da natureza junto a potenciais compradores", conta Juliana Vasconcelos, analista de agronegócio da agência.

A ApexBrasil pretende agregar competitividade e valor às empresas no mercado voluntário de carbono. Um dos objetivos é aumentar em 5% a oferta de créditos de carbono brasileiros no mercado internacional em 18 meses.

Outro produto que tem puxado as exportações nacionais ligadas a energias limpas são os biocombustíveis, como o etanol de cana-de-açúcar e o de milho. De abril de 2023 a março de 2024, o setor movimentou US$ 19,8 bilhões em divisas externas. A ApexBrasil tem realizado parcerias com organizações-chave do setor, que já atingiram mais de 150 empresas.

Investidores também recebem informações sobre as vantagens da produção no país dos chamados combustíveis do futuro, como o diesel verde (HVO) e o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês).

Agência é parceira do Espaço Brasil na COP29

O Brasil contará com uma vitrine de suas ações e colaborações para um futuro sustentável na COP29. O encontro anual das Nações Unidas sobre mudanças climáticas será em Baku, no Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro.

O evento abrigará o Espaço Brasil, para ajudar a fortalecer a agenda climática do país, promovendo diálogo e divulgação, abrindo portas para desenvolvimento de parcerias e atração de investimentos internacionais. Também será uma oportunidade para o governo brasileiro divulgar a COP30, que será em Belém (PA), em 2025.

"A COP29 é uma chance ímpar para apresentarmos o Brasil como um país que tem a capacidade de oferecer produtos e serviços alinhados com as metas de combate à crise climática global e para pavimentarmos o caminho para a COP30, em Belém", afirma o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.

"Em Baku, vamos participar e promover debates sobre os avanços na ação climática nacional e buscar parcerias estratégicas com investidores e compradores internacionais interessados em soluções para um desenvolvimento sustentável e para o cumprimento dos compromissos do Acordo de Paris."

Organizado pelos ministérios do Meio Ambiente e Mudança Climática e das Relações Exteriores, em parceria com a ApexBrasil, o pavilhão terá como patrocinadores o Serviço Brasileiro de Apoio à Microempresa (Sebrae), o Sistema Transporte (CNT / SEST SENAT / ITL), o Banco da Amazônia, o Banco do Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal (CEF).

Na COP28, em Dubai, o pavilhão brasileiro sediou 138 eventos e apresentou as políticas do país em preservação ambiental, energias renováveis e bioeconomia, recebendo cerca de 13 mil pessoas.

O Espaço Brasil na COP29 terá paineis sobre combate à mudança do clima, transição justa e soluções para a crise climática. O país poderá, por exemplo, mostrar como produz bioenergia e oferecer essa solução para outras nações; apresentar parcerias e empresas inovadoras que estão contribuindo para a redução da pegada de carbono; e expor seu potencial para a geração de crédito de carbono, entre outros temas.

O pavilhão em Baku terá, ainda, espaços de interação, incluindo um convite para a COP30, e salas de reunião para encontros com potenciais parceiros e estabelecimento de agendas comuns.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha