Um ano após lançar seu Compromisso de Equidade de Gênero, a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) mostra resultados. Em 2023, a agência apoiou 2.858 companhias lideradas por mulheres, um crescimento de 32% em relação a 2022. A expansão foi viabilizada pelo Programa Mulheres e Negócios Internacionais, criado para aumentar a participação de empresas brasileiras lideradas por mulheres nas cadeias globais de valor e nas exportações brasileiras. A meta da ApexBrasil é audaciosa: garantir que os atendimentos a empresas lideradas por mulheres representem pelo menos 50% do total realizado pela agência.

Com a meta, a ApexBrasil busca contribuir para a mudar o cenário de dominância masculina na pauta de exportações brasileiras: hoje, apenas 14% das empresas exportadoras do Brasil são lideradas por mulheres, de acordo com relatório preparado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). É um número muito baixo, uma vez que mais da metade da população do país é formada por mulheres (51,5%).

Para comemorar os resultados promissores e apontar os próximos caminhos a serem trilhados, a ApexBrasil e o Estúdio Folha, ateliê de conteúdo patrocinado da Folha, realizaram um seminário no hotel Hilton, em São Paulo (veja no vídeo acima).

Representantes do governo federal, de instituições parceiras e membros da ApexBrasil analisaram os primeiros resultados do Programa Mulheres e Negócios Internacionais e discutiram o cenário atual e as oportunidades de crescimento para as mulheres empreendedoras no país. Além disso, apontaram ações para impulsionar a participação delas no mercado internacional e mostraram casos de sucesso, de empresas lideradas por mulheres que iniciaram ou ampliaram seus negócios com o mundo.

"Quem trabalha com comércio exterior sabe do impacto que a internacionalização pode gerar nas empresas e na economia como um todo. Quando mais mulheres participam desse processo, o círculo se torna ainda mais virtuoso, já que quanto maior a renda delas, maior o investimento em saúde e educação nas suas comunidades. Ou seja, a participação de mais lideranças femininas na exportação representa um vetor valioso de desenvolvimento nacional", ressalta Ana Paula Repezza, Diretora de Negócios da ApexBrasil.

O programa Mulheres e Negócios Internacionais conta com parceria de instituições como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rede Mulher Empreendedora (RME), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Sebrae, Banco do Brasil e Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre outras, todas comprometidas em ajudar a aumentar a participação de mulheres nos serviços prestados pela ApexBrasil.

"Atingir a paridade nos negócios internacionais exige esforços em diferentes frentes. Em primeiro lugar, tivemos que começar a contabilizar as empresas lideradas por mulheres – pois essa informação não constava nos cadastros da ApexBrasil. Até dezembro de 2023, mais de 3.000 empresas da nossa base já foram identificadas como lideradas por mulheres. Também foi necessário intensificar a atuação em colaboração com outras instituições, pois o desafio exige atuação em rede. Felizmente, temos contado com uma ampla gama de parceiras que não hesitaram em embarcar nessa jornada conosco", diz Repezza.

Entre as ações do programa realizadas em 2023, estão atividades de mentoria e workshops, rodadas de negócios, seminários e sessões de networking para empresas lideradas por mulheres, entre outras. Para este ano estão sendo planejadas novas edições das iniciativas ocorridas em 2023, além de novidades, como: lançamento de cursos virtuais, comunidade digital, podcast, premiações, vitrine digital e física itinerante nos escritórios da ApexBrasil no país e no exterior, catálogo de produtos e serviços, chamada de estudos e pesquisas, sempre com foco em empresas lideradas por mulheres, é claro.

Paralelamente ao Programa Mulheres e Negócios Internacionais, a ApexBrasil adotou medidas internas para promover a equidade de gênero. A agência alterou seu Estatuto Social para que a escolha dos ocupantes de cargos de chefia levasse em conta a paridade de gênero e adotou mecanismos inclusivos para empresas lideradas e/ou de propriedade de mulheres em todas as ações executadas diretamente por ela. Com isso, aumentou a participação feminina em todos os seus eventos.

"A aspiração de trazer mais mulheres para os negócios internacionais está se concretizando em ações efetivas, impactando centenas de empresárias e ecoando no trabalho de diferentes entidades e parceiros governamentais. Que em 2024 possamos fazer ainda mais", afirma a Diretora de Negócios da ApexBrasil.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha