Campari leva amantes do Negroni à Parla Piano, experiência exclusiva e misteriosa

Saiba o que aconteceu no evento que reuniu apreciadores do coquetel mais consumido no mundo em um casarão de São Paulo onde, entre drinks e apresentações, reviveram os anos 1920 e seus bares proibidos

Ação da Campari

Ação da Campari Divulgação

Era sábado à noite. De conhecido, apenas um endereço na Bela Vista, bairro na região central de São Paulo, o horário para estar lá e a promessa de algo inusitado, misterioso, sensual e promovido pela Campari, bebida que é um dos tripés de um dos drinques mais clássicos do mundo, o Negroni (os outros dois são gin e vermute rosso, misturados na mesma proporção).

A jornada foi acompanhada por um jornalista do Estúdio Folha, que se juntou a um grupo de felizardos que também participaram da Parla Piano no dia 30 de setembro, uma das cinco noites do evento.

Antes, uma explicação histórica. Tudo começa dez anos antes, em 2013, quando Campari e Imbibe Magazine, revista norte-americana especializada em mixologia, criaram a Negroni Week. O intuito era fortalecer a cultura da coquetelaria e arrecadar fundos para causas beneficentes. A iniciativa deu muito certo. Neste ano, só no Brasil – que participa da semana do Negroni desde a primeira edição – mais de 241 bares colocaram seus balcões e mixers à serviço do drink mais popular do mundo (leia mais na entrevista abaixo). Para coroar essa edição bem-sucedida da Negroni Week, foi acrescentada essa novidade: a Experiência Parla Piano.

Ação da Campari
Ação da Campari - Divulgação

"Experiência" é exatamente o termo a ser usado aqui. E tudo mantido em segredo até o último instante. Por quê? Porque a ideia era reproduzir o clima e o ambiente dos "speakeasies", aqueles bares norte-americanos que, nos anos 1920, funcionavam clandestinamente durante a Lei Seca – você certamente já viu isso em vários filmes. Por falar nisso, cinema, paixão e mixologia eram os temas que guiaram a experiência.

A Parla Piano não teve ingresso à venda. Para ter acesso ao evento, era preciso ter colecionado moedas personalizadas, que os frequentadores da Negroni Week recebiam nos bares participantes. Essas moedas foram convertidas em NFTs (tokens não fungíveis) no aplicativo The Campari Blockchain. Os 100 maiores colecionadores de moedas foram agraciados com um convite para a Parla Piano.

Então, com seu nome devidamente colocado na lista de convidados, recebia-se o endereço do bar onde os selecionados para a experiência – dividida em dois horários por noite– iriam se encontrar. Na verdade, um "esquenta" antes de partir para o endereço realmente secreto. O local de encontro era o simpaticíssimo Fiíca Cocktails & Hosp, bar situado na rua 13 de Maio, no coração da Bela Vista. Os convidados recebiam uma pulseira e, enquanto esperavam ao som de bom jazz e MPB, tinham direito a um Campari Tonic feito com esmero.

Às 19h em ponto uma van parou diante da porta do Fiíca, e os eleitos embarcaram rumo ao endereço até então desconhecido: Odette Casa de Cultura, no Bixiga. Se a ideia era criar um clima de começo de século 20, a escolha foi apropriadíssima: a Odette fica em um casarão construído em 1901 e tombado pelo patrimônio histórico. Diante da grande porta de folhas duplas o convidado recebia uma máscara prateada, que deveria colocar antes de entrar.

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Uma vez lá dentro, no saguão logo abaixo de uma escada de madeira, o anfitrião, vestido à moda de um bartender da década de 1920, colocava o seguinte dilema existencial: Boulevardier ou Americano? Rápida pausa para esclarecimento: Boulevardier é uma variação do Negroni na qual o Gin é substituído pelo Bourbon; Americano é o "pai" do Negroni, nele o Gin dá lugar à água gaseificada – tudo isso devidamente explicado pelo nosso bartender. Não era uma escolha irrelevante: ela definia para que sala o convidado seguiria – e qual história iria assistir.

Tomada a decisão, o participante recebia seu drink e ia para o grupo determinado. Ouvia-se, então, o característico barulho de sapatos de salto alto ressoando na escada de madeira. E lá no alto surgia uma enigmática mulher vestida de fraque e cartola, com uma piteira entre os dedos. Ela anunciava que a partir daquele momento a seleta plateia embarcaria em uma misteriosa e sensual história.

Quem escolheu o Americano era levado a uma sala com ar de rendez-vous. Pouco depois, adentrava no ambiente um casal vestido a caráter (ela num vestido de silhueta tubular; ele, em camisa de mangas compridas, calças com suspensórios e boné – F. Scott Fitzgerald ficaria orgulhoso). O enredo que se desenrola tem diálogos com pitadas de paixão, sedução e mistério. Ela acaba conduzindo seu enamorado companheiro para um jardim externo. Silenciosas testemunhas, os convidados do evento acompanham o casal.

No agradável jardim externo do casarão, a plateia senta em cadeiras dispostas na varanda. Servida a água para limpar o paladar, o anfitrião apresenta um novo drink, o Sbagliato, e conta a seguinte história: certa noite em Milão, ao preparar um Negroni, o barman Mirko Stocchetto trocou sem querer o Gin por espumante. O cliente que havia pedido a bebida provou e exclamou: "sbagliato!" (errado). Mas aprovou e transformou o novo coquetel em clássico.

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Com seus Sbagliatos em mãos, os convivas assistiam a uma nova história, à qual se somava o casal protagonista da outra sala (a do Boulevardier). Agora a hostess de fraque e cartola evocava os primórdios do cinema falado e fazia as vezes de diretora, conduzindo os casais, que se revezavam enquanto a cena era reproduzida em uma grande parede do jardim. Uma vez terminada a apresentação, os convidados encerravam o périplo de 1 hora e meia com um bem servido (e bem-vindo) Negroni. Antes de embarcar na van para ser levado de volta ao Fiíca, cada um recebia uma caixinha na qual se encontrava uma moeda dourada. Mais que um brinde, ela possuia um NFT com a arte digital do Negroni que pode ser resgatado através do APP The Campari Blockchain.

No caminho de volta, muitos comentários entusiasmados. Mas, ao chegar ao Fiíca, silêncio absoluto. Compreensível. Apesar dos olhares curiosos dos que participariam da segunda sessão, era preciso manter o mistério para não estragar as surpresas e as sensações que estavam prestes a experimentar.

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"Queríamos criar uma experiência que lembrasse um cinema ao vivo"

Vinicius Löw, diretor de marketing do Grupo Campari no Brasil, fala sobre a experiência Parla Piano, o crescimento da Negroni Week, os planos do evento para o futuro e as razões para o sucesso da bebida mais consumida do mundo.

Como surgiu a ideia de criar uma experiência como a Parla Piano? E por que o nome Parla Piano?

Após a Negroni Week, nossa intenção era criar algo memorável, uma experiência de marca imersiva que fosse além do conceito de festa, como fizemos no passado. Começamos a pensar na história do Negroni, que tem uma forte conexão com a era da Lei Seca nos Estados Unidos dos anos 1920, quando surgiram os 'speakeasies', os famosos bares clandestinos onde se consumia álcool. Grandes coquetéis clássicos nasceram naquele período. Surgiu então a ideia de construir uma experiência nos moldes de um 'speakeasy', para transmitir não apenas a sensação de voltar à era da proibição mas também incorporar a tradição italiana por trás do Campari nessa experiência. A tradução literal de 'speakeasy' para "parla piano", que significa "falar baixo" em italiano, foi a maneira de incorporar a herança italiana à experiência.

Como foi a escolha do local, das narrativas, do formato e da dinâmica? Por que uma marca de bebidas se envolveu em algo tão cultural?

A Campari sempre busca promover a arte, a expressão artística e a criatividade em suas ações. A marca possui uma forte ligação com o cinema, participando de festivais, como o Festival de Cinema de Cannes e o Festival de Veneza, além de ser parceira de grandes produções cinematográficas. Portanto, queríamos criar uma experiência que lembrasse um cinema ao vivo, o que naturalmente nos levou ao teatro. Combinamos elementos teatrais com uma história que aborda o cinema na era da Lei Seca dos anos 1920 e a tradição italiana.

A escolha do local foi influenciada pela busca de um ambiente que transmitisse a sensação de um lugar secreto, semelhante aos 'speakeasies'. A Odette Casa de Cultura foi escolhida por sua atmosfera intimista, que permitia aos participantes se sentirem parte da história, quase como personagens. Além disso, a Odette Casa de Cultura é uma referência em São Paulo. Quanto à narrativa, queríamos que fosse uma expressão artística autêntica, e, para garantir a liberdade criativa, colaboramos com roteiristas e a equipe de produção, usando elementos como paixão, cinema, mixologia e o 'speakeasy' como guias para a história.

Esse programa de benefícios do Campari Blockchain será constante durante as próximas edições da Negroni Week? Pode explicar melhor como os participantes do evento puderam receber o convite? Foi uma espécie de maratona?

Lançamos o Passaporte The Campari Blockchain um pouco antes da Negroni Week do ano passado. A ideia do Blockchain é construir uma comunidade de amantes de Campari que utilizam a tecnologia Web3 para colecionar ativos. O objetivo principal é criar uma comunidade que participe de ações ao longo do ano, como a Negroni Week, onde as pessoas colecionam ativos, como as NFTs (artes digitais), para desbloquear benefícios. O Campari Blockchain é uma comunidade que estará presente na Negroni Week do próximo ano, bem como em todos os projetos futuros da marca.

Qual foi a resposta do público à Parla Piano?

Quando decidimos criar uma experiência inusitada e secreta, a preocupação era como manter essa experiência em segredo e, ao mesmo tempo, torná-la atraente. Durante a Negroni Week, as pessoas visitaram bares em São Paulo para colecionar moedas que serviriam como convite para o Parla Piano. Quanto mais moedas você colecionava, maior a chance de garantir um lugar na experiência. Durante os dias em que o espaço esteve aberto, recebemos 230 pessoas que coletaram todas as moedas durante a Negroni Week, participando ativamente da comunidade do Campari Blockchain. Essa participação gerou uma expectativa interessante entre as pessoas, e muitos compartilhavam fotos da porta vermelha do local, criando um senso de mistério e antecipação. Agora, as pessoas estão recebendo as fotos tiradas durante a experiência como lembrança, e isso também gera expectativa sobre a possibilidade de uma experiência semelhante no futuro.

Haverá uma experiência como essa no próximo ano?

Isso é segredo. A única coisa que posso afirmar é que não existe Negroni sem Campari.

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-Beba com moderação

-Se beber, não dirija

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha