O mês de dezembro marca a luta contra o HIV e a AIDS e, durante este período, há também o que se celebrar, em especial, a evolução dos tratamentos com antirretrovirais, capazes de reunir elevadas eficácia e segurança. Além disso, há perspectivas animadoras na busca de inovações e soluções que ofereçam maior qualidade de vida para as pessoas que vivem com HIV.

"A maior parte das pessoas que vivem com HIV, independente da manifestação clínica, conseguem deixar sua carga viral indetectável com os medicamentos disponíveis hoje", afirma o infectologista Rodrigo Zilli, líder médico da farmacêutica GSK/ViiV Healthcare. Mais de 50% das pessoas que vivem com HIV no Brasil usam o medicamento fabricado pela empresa, que é líder de atuação em diferentes frentes na luta contra o HIV e AIDS.

Só no ano passado, 45 mil pessoas iniciaram esse tipo de tratamento pelo Sistema Único de Saúde, o SUS¹. Estima-se que mais de 936 mil pessoas vivam com HIV no país².

O uso contínuo da terapia antirretroviral é capaz de suprimir o HIV, ou seja, a carga viral da pessoa fica tão baixa que passa a ser indetectável. Após 6 meses nesta condição, o HIV é considerado como intransmissível, não sendo mais transmitido através das relações sexuais. Esse é o conceito de indetectável = intransmissível, fundamental para o entendimento do que é viver com HIV hoje e que pode atuar como resposta ao estigma, motivando esforços para que as pessoas alcancem carga viral suprimida e continuem os cuidados de acompanhamento.⁴

Investimento em pesquisas garante avanço nos tratamentos

Compreender melhor essa condição do indetectável=intransmissível traz resultados extremamente positivos. A maioria das pessoas que vivem com HIV e recebem essa informação (66%) conseguem resultados mais favoráveis no tratamento, quando comparadas às que não foram informadas, segundo a pesquisa Positive Perspectives Wave 2, realizada globalmente pela GSK. Um dos maiores estudos globais já realizados na área, o trabalho envolveu 2.112 pessoas que vivem com HIV em 25 países, inclusive o Brasil³.

"Tomando os remédios corretamente, as pessoas com HIV podem levar uma vida normal, além disso, por ser uma população com potencial de cuidado, através de consultas médicas, realização de exames e hábitos saudáveis, permite uma expectativa de vida muito próxima a de outras pessoas da mesma idade que não vivem com HIV. Há estudos que mostram isso", comemora Zilli.

O avanço que possibilitou essa revolução no tratamento do HIV e da AIDS é fruto de muita pesquisa e investimento em desenvolvimento. Esses esforços continuam em busca de inovações para oferecer uma melhor qualidade de vida para essas pessoas.

"A nossa jornada não se encerrou, a GSK/ViiV Healthcare é uma empresa 100% dedicada a encontrar soluções para quem vive com HIV. Agora, caminhamos para oferecer no Brasil uma nova opção de tratamento, que é a combinação de duas moléculas em dose fixa combinada, em 1 único comprimido por dia. Quando comparamos isso aos esquemas antirretrovirais anteriormente administrados, percebemos a imensa diferença que isso representa na qualidade de vida e na adesão ao tratamento", afirma Gunnar Riediger, líder da Unidade de Negócios BioTech da GSK.

"A nossa jornada não se encerrou, a GSK ViiV é uma empresa 100% dedicada a encontrar soluções para quem vive com HIV"

Gunnar Riediger, líder da Unidade de Negócios BioTech da GSK

A terapia antirretroviral vem sendo utilizada há mais de 30 anos, com o objetivo de controlar a carga viral e impedir a progressão da doença."Desde a década de 1990 isso é possível, mas naquela época era um esquema posológico muito pesado, com um número grande de comprimidos todos os dias e, muitas vezes, com efeitos adversos importantes", lembra Zilli.

Nesse caminho na busca de soluções que promovam qualidade de vida às pessoas com HIV no país, há um aspecto essencial: as parcerias com instituições brasileiras que possibilitam a realização de estudos clínicos. Assim, em um futuro próximo, outros medicamentos inovadores para a prevenção e o tratamento do HIV estarão à disposição dos brasileiros.

"Já estão em fase de estudos medicamentos injetáveis, com longa duração, com aplicação mensal ou a cada dois meses. É mais uma alternativa, importante para otimizar a adesão". Outro destaque é a recente ampliação de uso de um importante antirretroviral para crianças acima de 6 anos de idade e 20 kg de peso; além do comprimido dispersível para suspensão oral para crianças e bebês a partir de quatro semanas de idade e mínimo de 3kg - já aprovadas pela ANVISA. "É um fato que nos dá muito orgulho, garantir esse acesso expandido. É uma baita tecnologia que tem que chegar a quem mais precisa", diz Riediger.

Doc-reality mostra histórias reais de pessoas que vivem com HIV

Prevenir, desmistificar e ajudar quem vive com o vírus a ter uma vida mais plena também fazem parte da atuação da GSK/ViiV Healthcare, que apostou na série "Deu Positivo" como uma abordagem inovadora de comunicação. O doc-reality conta histórias reais de pessoas vivendo com HIV e aborda, entre outros temas, preconceito e estigma, sempre de forma clara e direta, comunicando diretamente com o público jovem, o mais afetado pela epidemia.

"Apresentar informação de qualidade, baseada em dados e fatos, é um dos pilares fundamentais para nós. Entendemos que nosso papel não se restringe apenas ao desenvolvimento de novas terapias e vacinas", afirma Riediger.

Fonte:

1. Boletim Epidemiológico HIV Aids 2021. http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/boletim-epidemiologico-hivaids-2021. Acesso em 01/12/2021

2. Ministério da Saúde. Casos de Aids diminuem no Brasil. Disponível em http://www.aids.gov.br/pt-br/noticias/casos-de-aids-diminuem-no-brasil. Acesso em 30/11/2021

3. Positive Perspectives Wave 2: a realidade das pessoas que vivem com HIV (PVHIV). Disponível em https://www.participathivosgsk.com.br/Materia/Positive-Perspectives-Wave-2-a-realidade-das-pessoas-que-vivem-com-HIV-PVHIV. Acesso em 30/11/2021

4. Brasil. Departamento de doenças de Condições Crônicas e Infeccções Sexualmente
Transmissíveis do Ministério da Saúde. DIAHV atualiza informações sobre o conceito de
indetectável=intransmissível. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/noticias/diahv-
atualiza-informacoes-sobre-o-conceito-indetectavel-intransmissivel> Acesso em:
15/12/2021.

Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.

NP-BR-DLT-PRSR-210002 – DEZ 2021