Reconhecer, dar visibilidade e investir em quem está pensando em uma moda mais justa, regenerativa, sustentável e diversa para um futuro que já começou. Esse é o objetivo do Prêmio Fashion Futures, lançado pelo Instituto C&A, pilar social da C&A no Brasil. A premiação engloba cinco categorias: Inovação, Design Sustentável, Impacto Social, Projetos de Moda e Personalidade da moda sustentável. As inscrições estão abertas (veja abaixo).
"O Fashion Futures tem como foco estruturar uma plataforma para quem tem feito um trabalho notável no campo socioambiental sob a perspectiva da moda do amanhã", afirma Gustavo Narciso, gerente executivo do Instituto C&A. "Toda a busca do Instituto em torno dessa nova moda quer romper os atuais limites, os desafios no espaço e tempo e traz como síntese uma questão-chave: o que você quer vestir no futuro?"
A premiação celebra os 30 anos do Instituto C&A e reforça seu papel ao atuar no fortalecimento de comunidades por meio da moda, no voluntariado corporativo e no fomento ao empreendedorismo dos grupos sociais que lutam para afirmar seus direitos: populações periféricas, LGBTQIA+, mulheres negras, migrantes e refugiados, entre outros.
Segundo Narciso, o objetivo da premiação Inovação e Tecnologia é valorizar pesquisadores, produtores e iniciativas que têm pensado em soluções sustentáveis (como novas matérias-primas, redução de consumo de água e processos de descartes) para a indústria da moda, pois entendem que a cadeia ainda gera impactos socioambientais.
"O design é o elemento central para a criação do desejo e uma forma de atingir a massa crítica de consumo. O foco do prêmio Design Sustentável é identificar e reconhecer quem consegue transpor esse desafio", diz Narciso. O público-alvo são os designers que constroem produtos com qualidade e informação de moda a partir de matérias-primas sustentáveis.
O compromisso socioambiental nos negócios sociais é o ponto principal para a categoria Negócios com Impacto Social. "Para Projetos Sociais, a intenção é despertar o interesse de organizações sociais, movimentos e articulações da sociedade civil com projetos que estão mobilizando essas comunidades e precisam de apoio."
VOTO POPULAR
Cada categoria contará com três finalistas. Apenas a categoria Personalidade da Moda Sustentável não permite inscrição: os cinco participantes foram indicados pela banca avaliadora e serão submetidos a votação popular (veja ao lado).
A banca de avaliação do Fashion Futures é formada por um time renomado que atua no universo da moda. "É um grupo bastante heterogêneo, com diferentes pontos de vista sobre os desafios e questões acerca de uma moda mais sustentável no Brasil hoje. Há integrantes da academia, professores, especialistas em tendências e empreendedores", diz Narciso.
A Personalidade será eleita por voto popular aberto, pelo site fashionfutures.com.br . "Estamos contando a história dessas pessoas em minidocumentários, para que cada um escolha quem considera que representa melhor o futuro da moda no Brasil."
As inscrições e a votação estão abertas e continuam até dia 24 de novembro. O resultado será divulgado dia 8 de dezembro. Os vencedores receberão prêmios no valor total de quase R$ 180 mil, além de apoio para o desenvolvimento do negócio.
Os vencedores deverão doar 30 horas para o desenvolvimento de ações com o Instituto C&A para mobilizar e disseminar conhecimento no campo da moda de forma gratuita.
CONHEÇA OS CINCO FINALISTAS PARA O PRÊMIO PERSONALIDADE DA MODA SUSTENTÁVEL
CAROL BARRETO
Salvador
Designer de moda nascida no Recôncavo Baiano, lidera o projeto Modativismo, na Bahia. Privilegia a participação de costureiras locais, sobretudo mulheres negras. Repensa usos e reusos têxteis com referências afro-brasileiras em suas produções.
LUCAS LEÃO
Rio de Janeiro
Criou a primeira marca brasileira de roupas 100% digitais, para serem aplicadas diretamente em fotos. A moda digital utiliza Realidade Aumentada, Realidade Virtual e a tecnologia do NFT (Non- Fungible Token, ou ativos virtuais exclusivos).
NELSA NESPOLO
Porto Alegre
Idealizadora da Justa Trama, marca e rede de produção de roupas de algodão orgânico. O modelo de negócio coloca os trabalhadores no centro, dominando todas as etapas e processos produtivos e de gestão. Nelsa identifica cooperativas com potencial para participar do programa e oferece capacitação.
RAFAELA PINAH
Rio de Janeiro
Pesquisadora, stylist e diretora de arte. É gestora e diretora criativa da Coolhunter Favela, laboratório de pesquisas etnográficas que busca localizar e decodificar tendências e movimentos populares brasileiros. Atua em três frentes: comunicação de moda e estética para estudantes e profissionais, decodificação de dados de pesquisas e consultoria de moda.
ZAYA
Porto Velho
Zaya é a primeira modelo com ascendência indígena em ascensão no casting da Ford Models Brasil. Aos 20 anos, é uma das fundadoras do Coletivo Indígenas na Moda, que busca a integração dos grupos indígenas na indústria da moda.
Instituto busca fortalecer comunidades
O Instituto C&A, pilar social da C&A Brasil, tem como proposta atuar no fortalecimento de comunidades por meio da moda, no voluntariado corporativo e no fomento ao empreendedorismo dos grupos sociais que lutam para afirmar seus direitos (populações periféricas, LGBTQIA+, mulheres negras, migrantes e refugiados, entre outros).
"Temos um olhar sistêmico para a cadeia da moda, apoiando iniciativas que endereçaram o desafio da produção sustentável de matérias-primas, transparência nas condições de trabalho e inovação, e criamos novas alternativas para o consumo e pós consumo. As ações de voluntariado também têm a moda como pano de fundo", diz Gustavo Narciso, gerente executivo do Instituto C&A.
Com 30 anos de história, o instituto atua nas frentes Voluntariado, Empreendedorismo e Ajudas Humanitárias e tem como principal objetivo promover impacto social nas comunidades no entorno das lojas, centros de distribuições e escritório central em todo território brasileiro.
Segundo Narciso, o programa de Voluntariado articula uma rede sólida de voluntários para iniciativas sociais relacionadas à moda.
No programa de Empreendedorismo, o instituto forma parcerias nacionais em busca do desenvolvimento e fortalecimento de empreendedores de moda que lutam para afirmar seus direitos.
"Como investidor social privado, o instituto tem também o compromisso de responder às crises sociais, econômicas e ambientais no país. Isso acontece por meio da frente de Ajudas Humanitárias."
Participe pelo site: https://fashionfutures.com.br.