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Natura é a única brasileira entre as 3 empresas mais sustentáveis do mundo

Ranking da consultoria Globescan reconhece anualmente companhias que conseguem integrar a sustentabilidade a suas estratégias de negócios; a multinacional de cosméticos é a número um na América Latina

Ranking global coloca Natura entre as 3 empresas mais sustentáveis do mundo

Ranking global coloca Natura entre as 3 empresas mais sustentáveis do mundo Natura/Divulgação

A Natura foi reconhecida como uma das três empresas mais sustentáveis do planeta na pesquisa "Sustainability Leaders 2024", da GlobeScan, que destaca empresas que integram a sustentabilidade às suas estratégias de negócio. Realizado entre abril e maio de 2024, o estudo capturou as perspectivas de cerca de 500 especialistas de mais de 60 países. Natura é a única empresa brasileira a figurar entre as 16 companhias que compõem o ranking. É também a única brasileira a manter presença entre as cinco primeiras colocadas desde 2020.

A pesquisa "Sustainability Leaders" é o maior e mais longevo estudo que coleta insights de especialistas em sustentabilidade e acompanha a evolução da agenda sobre o tema ao longo do tempo. Tem monitorado as opiniões de especialistas sobre liderança em desenvolvimento sustentável por mais de 25 anos.

Para a versão 2024, foram avaliadas empresas, governos e organizações não governamentais que contribuem com ações concretas a favor da vida no planeta. No caso das empresas, as três primeiras são Patagonia (EUA), Unilever (Europa) e Natura (Brasil). Entre governos, Suécia, Alemanha e Dinamarca. Entre ONGs, a liderança é do WWF (World Wildlife Fund).

"O reconhecimento pelos especialistas do mundo inteiro é resultado da consistência da Natura em seu compromisso com a sustentabilidade em todas as áreas de atuação, incluindo a cadeia de suprimentos. A Natura já tinha clara sua preocupação com o meio ambiente quando poucos falavam sobre isso", afirma Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade da Natura.

No recorte regional (que inclui especialistas apenas da América Latina), a Natura obtém ainda maior destaque. Foi citada pela maioria dos especialistas e ficou em primeiro lugar, 44 pontos acima do segundo. "Nossa marca e nossos esforços são focados na América Latina, então, quando somos reconhecidos também globalmente por experts, temos a certeza de que estamos no caminho certo e dando visibilidade para o enorme potencial da região na agenda de sustentabilidade", diz Angela.

O reconhecimento pelos especialistas do mundo inteiro é resultado da consistência da Natura em seu compromisso com a sustentabilidade em todas as áreas de atuação, incluindo a cadeia de suprimentos. A Natura já tinha clara sua preocupação com o meio ambiente quando poucos falavam sobre isso

Angela Pinhati

Diretora de Sustentabilidade de Natura &Co América Latina.

AVANÇOS E RETROCESSOS

Entre as conclusões da pesquisa está que as questões ligadas ao clima continuam a ser o desafio mais importante. Os especialistas reconhecem avanços na adoção de legislações voltadas para o combate ao aquecimento global. Mas afirmam que, para que essas normas tenham sucesso, é necessário que líderes (nas esferas públicas e privadas) as traduzam em ações tangíveis para maximizar seus impactos. "O cenário de sustentabilidade em evolução exige uma abordagem inovadora, mas unificada, por parte de governos, ONGs e empresas para continuar a impulsionar o progresso. A colaboração entre os líderes será essencial para abordar a natureza dinâmica e multifacetada das questões de sustentabilidade e garantir um futuro resiliente e sustentável para todos", afirma o relatório final da pesquisa.

Por outro lado, os especialistas apontam um retrocesso significativo contra a sustentabilidade, e as práticas de ESG em geral, concentrado principalmente na América do Norte. Segundo a maioria dos ouvidos, esse retrocesso irá atrasar o caminho para um mundo mais sustentável nos próximos anos.

Os setores de produtos florestais e ciências da vida são considerados os mais positivos pelos especialistas na transição para o desenvolvimento sustentável. Na área de negócios, destacam principalmente o foco na cadeia de suprimentos.

Nesse ponto, a Natura tem um longo histórico. "A Natura transforma desafios em oportunidades de negócios e desde a fundação assumiu o compromisso com a sustentabilidade e o desejo de causar impacto positivo na sociedade e no meio ambiente", afirma Angela.

Desde o fim de 2023, o conceito de regeneração passou a ser o centro de estratégia empresarial da Natura e foi adotado em diversas de suas práticas. "Ele leva nossas escolhas de negócio para além da sustentabilidade como é conhecida porque precisamos não apenas preservar o meio ambiente, mas também restaurar o que já foi degradado pela ação humana", diz Angela.

É por isso que desenvolver iniciativas para mitigar os efeitos das emergências climáticas e regenerar é assunto prioritário no desenvolvimento de novos produtos e serviços da empresa.

"Nosso jeito único de fazer produtos une a prospecção de ingredientes da biodiversidade, o acesso ao conhecimento tradicional das comunidades e ciência avançada para chegarmos a fórmulas naturais, com tecnologia e ativos potentes para os cuidados de beleza e com impacto positivo ao meio ambiente e à nossa rede de relações", complementa.

No centro de inovação da Natura, por exemplo, são desenvolvidos projetos relacionados ao uso sustentável da biodiversidade para gerar novos ingredientes cosméticos ou metodologias alternativas para substituição do uso de animais em testes cosméticos.

A Natura foi a primeira empresa de cosméticos brasileira a desenvolver refil, em 1983. Em 2000, iniciou a jornada de biodiversidade na Amazônia com a linha Ekos. "Quando começamos, não imaginávamos que um dia haveria um índice mundial que nos identificasse como referência no mundo em sustentabilidade", afirma Angela.

METAS

No ano passado, a Natura atualizou sua Visão 2030, batizada de Compromisso com a Vida. Entre as metas estão a conservação e regeneração de 3 milhões de hectares de floresta amazônica, o alcance de pelo menos 95% de ingredientes renováveis ou de origem natural na fórmula de produtos e o aumento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-CN) de 4 milhões de Consultoras de Beleza.

O número de comunidades agroextrativistas parceiras deve passar de 41 para 45. As compras de insumos da sociobiodiversidade amazônica devem aumentar quatro vezes, e a Natura se comprometeu ainda a zerar as emissões líquidas de gases do efeito estufa (net zero) de sua operação em toda a região.

Angela Pinhati considera, no entanto, que uma mudança estrutural que acelere uma economia regenerativa e de baixo carbono também precisa do engajamento dos consumidores, ao optarem por produtos feitos de forma sustentável.

"Para o nosso negócio gerar a transformação que o mundo precisa, dependemos de consumidores que façam essa escolha", diz ela, lembrando que, no final das contas, quem investe na cadeia de sociobiodiversidade é o consumidor, porque suas decisões movimentam a agenda da sustentabilidade.

"As novas gerações tendem a privilegiar empresas que usam menos plástico ou têm agendas específicas em relação à diversidade, por exemplo, mas no geral ainda estamos longe do ideal", acredita.

Na sua opinião, porém, é responsabilidade das empresas liderar esse trabalho de conscientização. Por exemplo, ela acredita que seja necessário explicar de forma clara que comprar produtos que impactam menos o ambiente significa contribuir para reduzir a temperatura do planeta em até um grau e meio – e que essa diminuição pode evitar muitas das catástrofes climáticas que estamos vivendo.

Uma das formas de a empresa dar a sua contribuição é por meio do SAF Dendê, primeiro sistema agroflorestal de dendê do mundo que cultiva o principal ingrediente da marca de produtos em barra Biōme no Pará de maneira sustentável, aproximando a cultura da oleaginosa do seu ambiente original na floresta por meio da associação de diversas plantas no sistema de produção e sem uso de agrotóxicos. O sistema adotado vai na contramão da monocultura, gera diversos serviços ambientais, como a conservação do solo, da água e da biodiversidade da natureza e ainda é zero plástico.

Outro exemplo é o primeiro hidratante concentrado para o corpo do mundo, lançado pela Natura neste ano. A embalagem refilável do produto é feita 100% com plástico retirado dos rios amazônicos, que contribui para a redução significativa de resíduos e a estruturação de cadeias sustentáveis de plástico pós consumo em comunidades ribeirinhas e cooperativas de reciclagem.

DA EXTRAÇÃO AO CONSUMIDOR FINAL

Seja na opinião dos especialistas ouvidos pela "Sustainability Leaders 2024", seja no DNA da Natura, está claro que a preocupação com a natureza precisa envolver toda a cadeia: da extração da matéria-prima para o produto e sua embalagem, que precisa envolver as comunidades locais, passando pelo trabalho das consultoras e chegando ao consumidor final, que necessita compreender que suas escolhas impactam o futuro do planeta.

Também está claro que dar melhores condições econômicas às comunidades de biomas que precisam de preservação(por meio de capacitação, emprego e geração de renda) favorece o alcance dessa meta. Com esse objetivo, a Natura opera há 25 anos na Amazônia em um modelo de negócio baseado na bioeconomia que contribui para conservar 2,2 milhões de hectares de floresta em conjunto com mais de 10 mil famílias.

"Sabemos que nem sempre o impacto positivo dessas iniciativas está claro para o consumidor. É nosso papel gerar essa conscientização e mostrar, por exemplo, que para cada R$ 1 de receita, a Natura gera R$ 2,70 em benefícios socioambientais", afirma Angela.

Com o destaque no ranking da GlobeScan, a Natura espera inspirar outras empresas a integrar práticas de sustentabilidade em seus negócios e viabilizar oportunidades de colaboração entre empresas para avançar nessa agenda. "Não se trata apenas de receber reconhecimento, mas também de demonstrar os benefícios que isso pode trazer para o futuro", afirma a diretora de Sustentabilidade. "As escolhas individuais, quando somadas, têm uma superpotência."

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha