Doença renal crônica afeta 10% da população mundial

Muitos só descobrem o problema depois de comprometimento grave do órgão; avanço em tratamentos melhora a qualidade de vida das pessoas

Unidade da Nefrostar no Morumbi (SP)

Unidade da Nefrostar no Morumbi (SP) Nefrostar/Divulgação

Uma doença muitas vezes negligenciada afeta cerca de 10% da população mundial (ou mais de 800 milhões de pessoas) e tem sido a causa de um número crescente de mortes (cerca de 2,5 milhões ao ano). É a chamada Doença Renal Crônica (DRC), quando os rins vão progressivamente perdendo a capacidade de realizar suas funções básicas, como limpar impurezas e toxinas do corpo e liberar hormônios para o controle da pressão arterial e a regulação da produção de células vermelhas do sangue.

Ela é mais prevalente em idosos, pessoas com diabetes e hipertensão. Não há cura, mas é possível conviver com a Doença Renal Crônica com medicamentos e tratamentos, que têm sido aprimorados nos últimos tempos.

Nos casos mais extremos, é necessária a realização de diálise ou transplante renal.

NOVOS TRATAMENTOS

Nos últimos anos, a rede Nefrostar se consolidou como case disruptivo, com abordagens, protocolos e soluções que estão revolucionando o cuidado renal e trazendo impactos animadores na sobrevida dos pacientes, com melhora significativa na qualidade de vida.

Nas sete clínicas da rede (em Alphaville, no Morumbi e nas cidades de São José dos Campos, Osasco, Belo Horizonte, Contagem e Brasília), que possuem Acreditação Internacional em Clínicas Exclusivas de Hemodiafiltração, o foco é dar maior qualidade de vida, independência e conforto aos pacientes e a seus familiares.

A terapia é realizada em uma suíte privada, com acomodação para acompanhante, ou em salão de diálise. Os pacientes dispõem de enfermeiros especializados que os acompanham ao longo de toda a terapia, cuidando do conforto e tomando providências imediatas em qualquer intercorrência.

Sala de consulta na unidade de Alphaville
Sala de consulta na unidade de Alphaville - Nefrostar/Divulgação

Há acomodação em suítes para aqueles que fazem hemodiafiltração noturna de longa duração. Também existe a HDF (hemodiafiltração) em trânsito, que permite ao paciente ser acompanhado em outra cidade, sem perder a qualidade do tratamento.

Esse atendimento exclusivo permite que as horas da terapia representem um período de tranquilidade, descanso e conforto para o paciente e seus familiares. O transporte de ida e volta para a residência pode ser feito pela clínica, o que aumenta a aderência ao tratamento.

Caso um familiar queira acompanhar, tem à disposição um ambiente também confortável, com sofá, TV e cafezinho. "Dessa forma, cria-se um ambiente acolhedor para o paciente e seus familiares. Temos familiares que fazem questão de acompanhar a terapia, mesmo não sendo necessário, porque acaba representando um momento de descanso e convívio calmo com o seu ente querido", afirma Whelington Figueiredo, CEO da Nefrostar.

"O ideal seria que a Nefrostar pudesse ser uma escolha para todas as pessoas com insuficiência renal", completa. Figueiredo acredita que, à medida que os planos de saúde e seus usuários conheçam os benefícios do método de tratamento da Nefrostar e da customização da terapia ao perfil de cada paciente, a tendência seja a ampliação dessa modalidade, beneficiando mais pessoas. Segundo o executivo, o ganho de escala tende a reduzir custos. "Essa abordagem reduz o número de internações e intercorrências médicas, e diminui consideravelmente a sinistralidade para os planos de saúde", diz.

INOVAÇÃO

A rede Nefrostar incorporou inovações na forma como os pacientes são cuidados, além do uso exclusivo de hemodiafiltração, há o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar que inclui enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e equipe médica de vanguarda, com doutorado nas melhores escolas de medicina do mundo.

Nas unidades da rede, é possível ver pacientes jovens e idosos correndo em uma esteira, treinando o fortalecimento da musculatura em protocolos que tratam a sarcopenia (perda progressiva de massa muscular) com uma equipe de fisioterapeutas. Lilian Cuppari, uma das maiores autoridades em nutrição renal no mundo, planeja a alimentação. Com essa abordagem multidisciplinar, com apelo científico, tecnológico e humanizado, a rede conseguiu reduzir a sinistralidade, evitando internações e complicações graves.

Sala em que os pacientes são recepcionados na unidade Morumbi
Sala em que os pacientes são recepcionados na unidade Morumbi - Nefrostar/Divulgação

A rede também investe na educação dos pacientes, conscientizando-os da importância de uma abordagem preventiva e autogerenciamento da saúde renal. Por meio de workshops, palestras e materiais informativos, os pacientes são capacitados a adotar mudanças de estilo de vida saudáveis e a compreender melhor a importância do tratamento adequado.

A geração de conhecimento científico é outra preocupação da Nefrostar. A rede realiza pesquisa científica a partir de estudos dos indicadores e dados clínicos cotidianos das próprias clínicas, que são apresentados em congressos médicos. Um deles revela indicadores de desfecho de mortalidade com uma sobrevida 94% superior, quando comparados à base de dados oficial brasileira. "É sobrevida com qualidade de vida. Adultos jovens conseguem manter sua rotina profissional e de lazer, e os mais idosos gozam de maior conforto, independência e disposição para suas atividades", afirma Figueiredo.

SINTOMAS

A progressão das doenças renais muitas vezes é lenta e silenciosa. Estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que 9 em cada 10 pessoas acometidas com a doença ignoram sua existência. Muitos dos sintomas só se manifestam quando o comprometimento do órgão já é muito significativo. Entre os sintomas estão: alteração no volume de urina, alteração em sua cor ou presença de sangue ou espuma; incômodo ao urinar; cansaço; dificuldade de se concentrar; falta de apetite; olhos, tornozelos ou pés inchados; dor lombar; enjôos e vômitos; e alteração de pressão arterial.

Em caso de algum desses sintomas, procure um médico. O diagnóstico pode ser feito por meio de exames de análises clínicas do sangue e da urina.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha