Para oferecer o melhor café ao consumidor, a Nespresso procura melhorias contínuas na plantação, na colheita e no encapsulamento dos produtos que chegarão à xícara dos apreciadores da bebida. Apresentar um café de alta qualidade, no entanto, não é o único objetivo da empresa. As soluções encontradas para proporcionar a melhor experiência a quem escolhe degustar seu café também precisam impactar de forma positiva a sociedade e contribuir para a mitigação de problemas ambientais. "Há mais de 30 anos, a Nespresso iniciou uma jornada para oferecer alguns dos melhores cafés do mundo, permitindo que os amantes da bebida preparem a xícara perfeita com a qualidade de um barista com o toque de um botão. Logo vimos o potencial do novo valor que isso criava, o que nos levou a uma convicção: que o café pode ser uma força para o bem do planeta e das pessoas. Ele tem o potencial de melhorar os meios de subsistência e de regenerar paisagens, preservando recursos e proporcionando renda sustentável, hoje e para as gerações futuras", afirma Ignacio Marini, BEO da empresa no Brasil.
A marca alicerça suas ações de sustentabilidade em três pilares: clima, comunidade e circularidade. São programas que implementam ações de médio e longo prazo de forma sustentável. Eles proporcionam ferramentas e conhecimento aos produtores do campo, inovam métodos de processamento, reciclam as cápsulas usadas e repõem árvores, buscando equilíbrio entre a produção de um café de alta qualidade e o cuidado com o ambiente e a sociedade.
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A implementação desses programas tem transformado a cadeia produtiva do café da marca, proporcionado reconhecimentos, como a certificação de Empresa B, obtida neste ano (leia na página anterior). "As alterações climáticas já dificultam a vida de quem planta e trabalha com café. Temos que agir com responsabilidade em relação a essa questão e à sociedade", diz Cecilia Seravalli, gerente de sustentabilidade da Nespresso.
Carbono zero e proteção de nascentes
A Nespresso tem uma meta importante a atingir até o fim de 2022: tornar todas as xícaras de seu café neutras em carbono.
Atualmente, a companhia já consegue neutralizar a pegada de carbono de sua operação (fábricas, boutiques e escritórios) globalmente.
Para chegar a essa marca, a Nespresso investe em soluções para todas as etapas de sua cadeia produtiva, do cuidados com o solo na plantação do café até a troca do combustível usado pelos carros da empresa.
Um dos programas de compensação ambiental da companhia é o Arboriza, realizado em parceria com a SOS Mata Atlântica. A iniciativa pretende revitalizar a região da bacia do rio Pardo, no interior de São Paulo.
Já foram plantadas 70 mil árvores de mais de 60 espécies nativas, em 30 hectares.
O objetivo é restaurar 277 hectares com cerca de 700 mil árvores, protegendo 154 nascentes de rios.
Outra solução com impacto positivo no ambiente tem sido o investimento em agricultura regenerativa nas fazendas que fornecem para a marca, uma ação que busca regenerar o solo ao mesmo tempo que se produz, evitando seu esgotamento.
Dentre as práticas desse método estão: rotação de culturas, adoção de plantas de cobertura (que protegem o solo) e diminuição do uso de defensivos agrícolas.
O programa já está sendo implantado em oito fazendas fornecedoras da Nespresso, e as práticas com melhores resultados serão replicadas para as demais.
"São soluções inteligentes que a natureza tem trazido e que temos incorporado. São técnicas que melhoram a qualidade do produto e também a do solo, ajudando inclusive na função de sequestrar o carbono da atmosfera", ressalta Cecilia Seravalli, gerente de sustentabilidade da Nespresso.
Respeito ao solo e aos trabalhadores
O compromisso da Nespresso com a qualidade do café reverbera em ações que impactam de forma positiva as pessoas envolvidas em toda a cadeia produtiva.
No campo, a empresa implementa o programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável, em parceria com a Rainforest Alliance, que estreita o relacionamento da marca com os produtores e ajuda a garantir a sustentabilidade socioeconômica das fazendas.
Cerca de 20 agrônomos trabalham com as 1.200 fazendas fornecedoras no Brasil ajudando na busca por soluções e práticas que visam incrementar a qualidade do café, a sustentabilidade da plantação e sua produtividade.
Para receber o selo AAA, o café precisa seguir alguns parâmetros de qualidade, como ser colhido na época certa, não ter defeitos e ter rastreabilidade. Hoje, 100% dos grãos fornecidos pelo Brasil à Nespresso apresentam essa qualidade.
Além de ajudar com as técnicas de manejo do solo e da colheita, os agrônomos também informam os agricultores sobre práticas para o cultivo sustentável, a preservação da flora e da fauna nativas, o cuidado com as nascentes e o respeito às regras do Código Florestal.
O programa AAA também gera impacto social ao colocar critérios relacionados a condições justas de trabalho.
"Temos o compromisso de garantir uma cadeia de fornecimento de café que ofereça condições dignas e respeito aos direitos humanos fundamentais, igualdade de gêneros, para todas as pessoas, sejam produtores ou trabalhadores", afirma Ignacio Marini, BEO da Nespresso no Brasil.
A empresa paga um preço mais alto pelo café de alta qualidade cultivado por esses produtores. Pesquisas mostram que fazendas que aderem ao programa, que está em mais de 110 mil propriedades em 14 países, experimentam 22% de melhoria nas condições sociais, 52% nas condições ambientais e 41% nas condições econômicas em relação aos que não são contemplados.
Cápsula é reciclada, e borra vira adubo
Reciclagem é uma obsessão da Nespresso, e fechar o ciclo de consumo de seu café de forma sustentável tem sido um dos principais desafios da marca. Mais do que uma busca por soluções para dar a destinação correta às cápsulas usadas, a empresa tem investido em uma visão holística para fortalecer uma economia circular.
Seu objetivo é associar desenvolvimento econômico a um uso mais racional dos recursos naturais, com investimento em novos produtos e priorizando insumos recicláveis, renováveis e mais duráveis.
Na reciclagem, a meta é até o fim do ano fazer com que 30% das cápsulas de alumínio vendidas no Brasil ganhem uma segunda vida. Em 2025, o objetivo é atingir 50%.
O alumínio reciclado também já faz parte da composição de produtos que chegam ao consumidor.
Até o fim de 2022, a expectativa é que todas as cápsulas da linha Original tenham 80% de alumínio reciclado. Na linha Vertuo, 85%.
Hoje, 100% dos consumidores brasileiros do café Nespresso têm acesso a uma solução de reciclagem, sem custo. A marca conta com mais de 250 pontos de coleta de cápsulas. Os consumidores de alguns bairros de São Paulo, Rio, Porto Alegre e Recife podem devolver as cápsulas usadas a um entregador, que faz o trajeto de bicicleta. Moradores desses e dos outros estados também têm a possibilidade de enviá-las pelos Correios.
Em Osasco (SP), a empresa mantém seu próprio centro de reciclagem, além de ter parcerias com cooperativas. Lá, o material é selecionado e separado mecanicamente, sem utilização de água, em um processo desenvolvido no Brasil.
O alumínio é destinado à indústria para retornar à cadeia de produção. Já a borra do café é transformada em adubo para o programa de economia circular Nespresso Hortas. Nele, pequenos agricultores da região de Parelheiros (SP) recebem o adubo e consultoria técnica para cultivo de alimentos orgânicos de forma regenerativa.
Conheça as ações da Nespresso ligadas à sustentabilidade