Com apoio da Núclea, projeto da OSB leva música a escolas públicas de SP

Em alguns colégios há concertos didáticos; em outros, canto coral; e em projetos sociais há aulas de instrumentos musicais

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Com apoio da Núclea, projeto da OSB leva música a escolas públicas de SP Bruno Lima/Divulgação

Desde o início de outubro, diversas escolas públicas de São Paulo estão recebendo concertos didáticos de músicos da prestigiosa Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Em outras instituições de ensino, os alunos recebem aulas de canto coral. E, em organizações sociais, há aulas de instrumentos com integrantes da OSB.

Assim está se desenvolvendo mais uma edição do programa Conexões Musicais, que se estenderá até junho de 2025 na capital paulista, passando por diversas escolas públicas e projetos sociais.

Criado pela OSB em 2017 no Rio de Janeiro, sede da orquestra, o Conexões Musicais já passou por 35 municípios de 12 estados do país. Essa extensa edição paulistana só saiu do papel porque recebeu apoio da Núclea, referência em soluções de infraestrutura em transações digitais e inteligência de dados para empresas no Brasil.

"O Conexões Musicais tem muita sinergia com o que fazemos na Núclea", explica André Daré, CEO da empresa. "Queremos criar conexões que geram valor. O negócio da Núclea é potencializar o seu negócio. Esse projeto faz exatamente isso: potencializa o talento e a criatividade das pessoas. A iniciativa da OSB vai além da promoção de uma orquestra musical, tem uma proposta de valor, que é levar não apenas a música até as escolas e as periferias mas também a educação musical para essas crianças."

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Com apoio da Núclea, projeto da OSB leva música a escolas públicas de SP - Bruno Lima/Divulgação

Além disso, a música, segundo Daré, pode contribuir bastante com a transformação e o desenvolvimento dos jovens. "Hoje em dia discutimos muito a inovação e a necessidade da criatividade no ambiente profissional. São competências cada vez mais valorizadas. A música desenvolve a criatividade e até o raciocínio lógico", argumenta.

"E vai além: a música ajuda a desenvolver a concentração, reforça a importância de sabermos ouvir. Tem ainda a questão do trabalho em equipe. A pessoa está tocando com outros músicos, todos juntos, com um objetivo em comum. Isso tem muito a ver com o dia a dia de uma empresa.

É muito importante atualmente."

O projeto em São Paulo

A edição paulistana do Conexões Musicais pode ser dividida em três frentes. Em uma delas, músicos da OSB vão a nove escolas públicas para realizar os concertos didáticos (apresentações musicais comentadas e lúdicas para os estudantes). Cada concerto tem a participação de cinco instrumentistas da orquestra.

Em outra frente, profissionais de canto coral vão a nove escolas públicas para ensinar aos alunos técnicas de canto em grupo. Essas aulas são atendidas por crianças, adolescentes e até adultos (matriculados em instituições que fazem Educação de Jovens e Adultos).

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Em alguns colégios há concertos didáticos; em outros, canto coral; e em projetos sociais há aulas de instrumentos musicais - Bruno Lima/Divulgação

Por fim, músicos da OSB dão aulas de diversos instrumentos a jovens inscritos em quatro projetos sociais espalhados pela cidade.

Em todo o processo, cerca de 4.500 pessoas serão impactadas pela etapa paulistana Conexões Musicais. São 2.700 crianças que devem assistir aos concertos didáticos; 270 pessoas que participarão das aulas de canto coral; e mais 600 crianças que estão inscritas nos projetos sociais e receberão as aulas de instrumentos musicais.

Além disso, haverá em junho um concerto final com participantes do Conexões Musicais. O evento será aberto ao público, e a apresentação deve receber 900 pessoas.

"O Conexões Musicais representa uma virada de escopo institucional e de missão pública da orquestra", afirma Ana Flávia Cabral, vice-presidente executiva da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira.

"O projeto carrega na sua gênese um potencial de transformação. De uma orquestra, surgiu uma instituição educadora. De um conjunto musical que é também um guardião da música brasileira, nasce também um instrumento de educação musical."

Cabral lembra que há 60 anos já não temos mais o ensino de música nas escolas brasileiras. "Isso é muito ruim para a formação das crianças. São gerações que passaram pela escola e não ganharam esse estímulo criativo. O jovem que está na escola hoje talvez se torne um adulto pouco criativo. Também por isso defendemos a volta da educação musical nas escolas."

Cabral reforça a importância do apoio da Núclea para a realização de uma etapa tão extensa do Conexões Musicais em São Paulo.

"O nosso modelo de negócio não é com governos, que é quem desenvolve políticas públicas de educação. Nós buscamos parcerias privadas. Percebemos, no pós-pandemia, como as empresas passaram a constituir a consciência sobre o propósito de uma empresa dentro da sociedade. O Brasil é marcado pela descontinuidade de políticas públicas. Quando a Núclea nos apoia, conseguimos prosseguir com o projeto, levá-lo a mais gente e a mais locais."

Para Cabral, o principal objetivo do Conexões Musicais é devolver a música para o ambiente escolar. "Desenhamos o projeto para que o conhecimento musical e a experiência da escuta musical estivessem dentro do ambiente escolar. As parcerias ajudam a levar a música para o território da escola pública."

A Núclea nasceu em 2001 com o nome de Câmara Interbancária de Pagamentos para integrar o Sistema de Pagamentos Bancários. Hoje, promove o crescimento e a democratização de negócios mais eficientes para seus clientes, com soluções em áreas como gestão de crédito e cobrança, inteligência de mercado, ferramentas antifraude, registro de ativos, liquidação de recebíveis e portabilidade. Saiba mais em nuclea.com.br.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha