Auriculoterapia, práticas corporais chinesas (como tai chi pai lin e lian gong), acupuntura, meditação, terapia comunitária integrativa, aromaterapia, dança circular, reflexologia e ioga são algumas das práticas integrativas e complementares em saúde (Pics) disponÃveis na rede municipal de saúde da cidade de São Paulo. E a procura por elas têm crescido.
São quase 20 modalidades ofertadas de forma integral e gratuita para auxiliar no tratamento de artrose, dores lombares, insônia e ansiedade, entre outros.
As Pics são atividades de atenção à saúde baseadas na história e tradição de diferentes povos e culturas, que as utilizam para promoção, prevenção e recuperação da saúde, considerando a pessoa em todas as suas dimensões.
Nos últimos cinco anos, foram realizados mais de 1 milhão de procedimentos, entre práticas individuais e coletivas, nas unidades da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), da Prefeitura de São Paulo.
Desde 2001, quando a área técnica foi implementada, a gestão municipal tem ampliado a oferta de várias modalidades de Pics. Na comparação entre o ano passado e 2019, o percentual de crescimento foi de 85,44%. Enquanto em 2019 foram registrados 250.905 atendimentos; em 2022, o número chegou a 465.269.
Somente no primeiro semestre deste ano, foram realizados 377.314 procedimentos em todas as unidades da rede municipal. Desse total, a auriculoterapia (derivado da acupuntura, consiste na pressão de pontos nervosos da orelha) foi a principal modalidade individual realizada.
No perÃodo, foram 192.403 sessões, o que corresponde a 51% de todos os procedimentos, seguida por acupuntura, com 45.417 procedimentos, cerca de 12% do total.
O casal Nedda Maggioni, 72, e José Carlos Herdeiro, 78, passou a frequentar o Centro de Referência em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CRPics) Bosque da Saúde há alguns meses.
Ela começou a fazer acupuntura para tratar dor crônica e levou o marido para fazer outras práticas, como o tai chi pai lin. Os resultados foram animadores. "Eu tenho neuropatia, não posso ficar muito tempo em pé. Como são exercÃcios mais lentos, isso ajuda bastante, criamos uma resistência", diz Herdeiro.
As 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são a porta de entrada no municÃpio para ter acesso ao tratamento complementar. Os munÃcipes interessados precisam realizar acompanhamento médico na Atenção Básica e ter cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para conhecer as unidades e os horários em que as atividades ocorrem, basta acessar o site da Saúde Municipal.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha