Unidades de Referência à Saúde do Idoso fazem mais de 160 mil procedimentos no 1º semestre deste ano

Serviço da Prefeitura de São Paulo oferece atendimento multiprofissional e pode ser acessado por meios das Unidades Básicas de Saúde

As Unidades de Referência à Saúde do Idoso (Ursis), da Prefeitura de São Paulo, realizaram mais de 160 mil procedimentos de atendimento clínico especializado no primeiro semestre deste ano, atendendo a quase 90 mil pessoas no período, promovendo a atenção integral à saúde.

As Ursis compõem a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa (Raspi), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Atualmente, a cidade de São Paulo conta com 13 unidades, distribuídas entre as seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs).

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Paciente recebe atendimento em Unidade de Referência à Saúde do Idoso; entre os serviços, há práticas corporais em medicina tradicional chinesa, orientações em saúde bucal e Ioga - Divulgação

O serviço desenvolve ações de assistência às doenças de maior complexidade e às questões de saúde específicas da população idosa, além de ações preventivas e de promoção e proteção à saúde, atividades de treinamento e capacitação de profissionais da Atenção Básica e pesquisas específicas na área de gerontologia.

Entre as atividades desenvolvidas nas Ursis estão:

  • Práticas corporais em medicina tradicional chinesa

  • Orientações em saúde bucal

  • Ioga

  • Oficina de massagem

  • Meditação

  • Bioenergética (com exercícios físicos em várias parte do corpo)

  • Dança circular (dança em roda, que favorece a integração)

  • Acupuntura

  • Auriculoterapia

  • Massoterapia

  • Cromoterapia

  • Aromaterapia

Ivanete Michelucci, 72, é uma das pacientes beneficiadas. Há quatro meses ela deu início a um tratamento fitoterápico que a tem auxiliado no quadro de osteoporose na Ursi Geraldo de Paula Souza, zona oeste da cidade.

Além disso, Ivanete participa de grupos de convivência com atividades como tricô e crochê. "Esses encontros permitem que a gente socialize, gostaria até de ir mais vezes porque é importante estar com outras pessoas e interagir", diz a aposentada.

Para Washington Domingos, 78, a Ursi Carandiru, na zona norte, se tornou um espaço para tratamento e sociabilidade. O aposentado realiza acompanhamento fisioterápico e psicológico e diz que o atendimento é de qualidade com profissionais dedicados.

"Funciona muito bem, e muita gente sabe desse serviço na região. Conheci várias pessoas, e o fácil acesso também ajudou."

ACESSO AO SERVIÇO

O acesso dos idosos às Ursis se dá por encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de referência e obedece aos protocolos de encaminhamento.

Nesses protocolos, são especificadas as condições passíveis de atenção no nível secundário de atendimento por meio da Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica (Ampi-AB). Essa avaliação integra a gestão do cuidado aos idosos, garantindo prognósticos mais favoráveis na trajetória de envelhecimento.

A partir das etapas que compõem a Ampi-AB (questionário multidimensional e de dados sociais, elaboração do projeto terapêutico singular e testes de rastreamento) chega-se à classificação da capacidade funcional do idoso: saudável, pré-frágil ou frágil.

Os classificados como frágeis são encaminhados para atendimento especializado nas Ursis da rede municipal de saúde.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha