Prefeitura de SP bate recorde em investimentos no combate a enchentes

Atual gestão investiu R$ 2,1 bilhões em 2023, valor recorde para um único ano; de 2021 até o fim de 2024, a previsão do orçamento é de cerca de R$ 7,6 bilhões, maior do que a soma dos 18 anos anteriores

O combate a enchentes tem sido uma das prioridades da Prefeitura de São Paulo. Por isso, os investimentos da atual gestão para contratação e manutenção de ações nessa área nos últimos quatro anos foram os maiores já registrados na capital.

Os investimentos realizados pela Prefeitura referem-se a obras, serviços, manutenções, intervenções no sistema de drenagem, sistemas de monitoramento e obras e serviços nas áreas com riscos geológicos, como inundações e deslizamentos.

.
Piscinão do Córrego Paciência, na zona norte, com capacidade para armazenar 106 mil metros cúbicos de água - Edson Lopes Jr./SECOM

Entre as obras já finalizadas para drenagem, canalização e construção de galerias, destacam-se as dos córregos Anhanguera e Dois Irmãos, no rio Aricanduva, na rua Augusto Farina, nas ruas Rosa Mendes e Ibiporanga, na avenida dos Sertanistas e no parque Chico Mendes.

Segundo dados da execução orçamentária, o investimento no combate a enchentes foi de R$ 2,1 bilhões em 2023. É um recorde para um único ano e representa uma execução de mais de 90% do orçamento.

No período de 2021 até o fim de 2024, o orçamento da Prefeitura prevê investimentos que somam R$ 7,6 bilhões. Desse valor, R$ 5,9 bilhões já foram aplicados na contratação de obras e serviços. O investimento nesses quatro anos supera todo o realizado nos 18 anos anteriores (2003 a 2020), que foi de R$ 5,3 bilhões.

O levantamento foi feito a partir de informações disponíveis no Portal de Dados Abertos da Prefeitura, atualizadas em 6 de maio. Os valores descritos são os da época dos investimentos.

Além disso, os valores liquidados (que já foram pagos aos fornecedores e prestadores de serviços) também foram maiores entre 2021 e 2024 do que a soma dos pagamentos realizados entre 2003 e 2020. Foram R$ 4,9 bilhões pagos até a primeira semana de maio, ante R$ 4,8 bilhões nos 18 anos anteriores.

PISCINÕES

Os novos piscinões que a Prefeitura constrói na capital desde 2021 ampliarão em 1,7 bilhão de litros de água a capacidade de armazenamento de água em dia de chuva. O total investido chega a R$ 800 milhões, dos quais R$ 144 milhões são das obras já finalizadas e R$ 656 milhões das construções em andamento.

Piscinões já finalizados:

  • Taboão: 188 mil m3 de água
  • Lagoa Aliperti: 110 mil m3 de água
  • Paciência: 106 mil m3 de água
  • R3 – Aricanduva: 6.000 m3 de água

Em execução:

  • Morro do S: 193 mil m3 de água
  • 4 reservatórios em Perus: 791 mil m3 de água
  • Antonico: 133,5 mil m3 de água
  • Lapenna: 33,3 mil m3 de água
  • Parque do Carmo: 36 mil m3 de água
  • Piscinão do Córrego Mooca (futura obra): 134,5 mil m3 de água

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha