"Só queijo cura". "Pão de queijo é melhor que muita gente". "Eu sou o queijo e ela a goiabada". A paixão do brasileiro por queijo é tamanha que virou frase de camiseta, como as descritas acima.
Além de compor receitas e de ser consumido sozinho, a qualquer hora do dia, o queijo vai muito bem também acompanhado de outros alimentos, como embutidos, pães, frutas, castanhas e geleias. Blue cheese, parmesão, provolone, gouda, camembert, brie, gruyère, emmental se juntam a esses alimentos para compor perfeitas tábuas de queijo. Todas as variedades são produzidas pela Vigor, marca fundada em 1917 e que pela quarta vez foi a campeã na categoria parmesão em pesquisa Datafolha com moradores de São Paulo.
E cada tipo de queijo fica ainda mais saboroso acompanhado de cervejas e vinhos que irão compor a mesa para a confraternização com familiares ou amigos. Seja em um happy hour, em um churrasco ou a qualquer hora que você escolher (veja abaixo sugestão de combinações).
De modo geral, queijos de sabor mais marcante, como provolone e parmesão, são bem acompanhados por vinhos mais encorpados, como Malbec e Cabernet Sauvignon, e cervejas mais lupuladas, como IPA. Queijos mais suaves, como emmental, gouda e camembert, combinam melhor com vinhos e cervejas mais leves.
HISTÓRIA
Não se sabe ao certo a história do queijo, mas estima-se que surgiu entre 6.000 e 8.000 anos atrás, quando o homem passou de caçador a criador de animais. Com a domesticação de vacas, ovelhas e cabras, surgiu a necessidade de conservar o leite por mais tempo. E a estratégia desenvolvida na Ásia Central e no Oriente Médio foi a de drenar o soro do leite e salgar a coalhada remanescente. Nascia aí esse alimento tão apreciado no mundo inteiro.
O queijo chegou ao Brasil provavelmente a bordo das caravelas portuguesas que acompanharam a frota de Pedro Álvares Cabral, em 1500, para alimentar a tripulação. A receita portuguesa de queijo coalhado foi logo adaptada para suprir as necessidades de alimentos que resistissem às longas jornadas e, desse modo, se espalhou pelos quatro cantos do país.
Além de consumido puro e in natura, o queijo há muito é aproveitado para dar mais sabor a receitas, que podem ser servidas em todas as refeições, do café da manhã ao jantar (veja sugestões, por tipo de queijo, no quadro acima).
COMO GUARDAR
Três pontos são fundamentais para armazenar seu queijo: temperatura, umidade e respiro.
O ideal é armazená-lo em refrigeração para garantir a temperatura adequada. Na geladeira, o espaço que oferece melhor qualidade é a gaveta de legumes, não apenas por conta da temperatura ideal, mas também pela menor umidade, que ajuda a manter as características do queijo.
Ele precisa respirar: para isso, embrulhe-o em papel alumínio sem apertar demais (especialmente queijos delicados como brie, camembert e gorgonzola) e guarde em potes fechados.
O brie também pode ser envolvido na própria embalagem: ela é feita de um material especial que permite melhor respiro para esses queijos.
E atenção: não guarde queijos de tipos diferentes no mesmo recipiente. Isso pode alterar o sabor e o odor das peças.
NO CONGELADOR PODE?
As propriedades de transformação e sabor de alguns queijos não chegam a ser afetadas pela baixa temperatura do congelador.
Se você pretende comer o queijo puro, o ideal é não congelar, principalmente para preservar a textura. Mas, se a intenção for usar em algum prato, o congelamento pode ser uma opção.
Para isso, corte o queijo em pedaços, envolva-os em papel alumínio, ponha em um saco do tipo ziplock e armazene no congelador.
Antes de utilizar, leve o queijo para geladeira e consuma em até três dias.
A FACA IDEAL
Quem quiser se aprofundar ainda mais nas artes de saborear um queijo pode pensar nas diferentes facas para cada um. Como os queijos têm diferentes texturas, usar a faca adequada pode fazer toda a diferença na hora de cortar.
Há vários apetrechos voltados ao consumo dos queijos, cada um com uma função.
1. As facas ideais para queijos macios, como blue cheese, brie e camembert, têm lâmina reta, por vezes furada, com dois dentes na ponta. Esses furos permitem realizar o corte sem que o queijo grude na lâmina e se deforme, enquanto a ponta bifurcada faz as vezes de garfo.
2. A plaina é especialmente usada para tirar lascas delicadas de queijos semiduros, como emmental, gruyère, reino e gouda. Esse formato faz com que o queijo derreta mais rápido na boca e libere seus sabores de um jeito especial.
3. Esses três tipos de facas são mais voltados para queijos semiduros, como o parmesão. Permitem realizar cortes precisos e tirar lascas.
4. O garfo e a faca afiada também são indicados para queijos semiduros e duros. Podemos tirar pedaços com o garfo ou usá-lo para segurar a peça enquanto cortamos.
Mas a falta da faca ideal não é motivo para deixar de apreciar essas gostosuras.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha