"Nosso maior patrimônio é construir a nossa experiência", diz Amyr Klink

Inovador e disruptivo são termos da moda que caem como uma luva para o navegador Amyr Klink, que já foi considerado excêntrico e maluco. Ele coleciona proezas como atravessar a remo o Atlântico Sul durante 100 dias, velejar para a Antártica no inverno em um barco que ele mesmo construiu (onde passou 13 meses, sete deles com o barco congelado numa baía) e dar a volta ao mundo em um veleiro, em 88 dias, pelos gelados mares do sul. Nas três empreitadas, estava sozinho.

Klink enfrentou seus medos. "Sempre tive medo do mar e continuo tendo", afirmou. Correu atrás do que acredita e construiu a sua história, que compartilhou em palestra de encerramento do QR Content. Veja, a seguir, alguns dos seus aprendizados que podem inspirar o nosso dia a dia.

Os ensinamentos do velejador

  • Quando temos o privilégio de ser protagonistas do processo, temos uma visão diferente
  • Às vezes, não dá para cortar caminho e fugir do problema. A solução é encará-lo
  • Mais legal que ver a foto é entrar na foto. Melhor ainda é construir a foto, ser protagonista
  • A gente pode viajar como passageiro ou como condutor. O melhor jeito de escolher como e onde eu quero ir é como condutor
  • O nosso patrimônio maior é a experiência que adquirimos, o nosso conhecimento
  • Viver a carência faz a gente valorizar o que tem
  • Quando viramos especialistas, temos que aprender a ouvir quem está de fora
  • Descobri que se quisesse navegar mais rápido não precisava aumentar a velocidade, mas mitigar os erros
  • Hoje o mundo é compartilhado. O conhecimento isolado não tem sentido
  • Não vou deixar a minha experiência para as minhas filhas. Vou ensiná-las a construir a própria experiência

Estúdio Folha Qualirede

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