A indústria quÃmica brasileira, responsável por 12% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional e geradora de mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos, tem ampliado os investimentos para tornar o setor uma referência em termos de sustentabilidade.
Os desafios, porém, são imensos. Para debater o fortalecimento da chamada indústria das indústrias e de uma economia mais sustentável, a Abiquim (Associação Brasileira da Indústria QuÃmica) e o Estúdio Folha, ateliê de conteúdo patrocinado da Folha de S.Paulo, realizaram o seminário "A importância da indústria quÃmica para a sociedade e a transição para a quÃmica verde", no dia 7 de maio, em BrasÃlia.
O seminário reuniu autoridades e especialistas para uma manhã de troca de ideias e propostas que beneficiem a indústria quÃmica e toda a sociedade brasileira.
Entre os convidados a participar dos quatro painéis do evento, estavam Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço ; Luiz Marinho, ministro do Emprego e Trabalho, entre outros.
Uma das prioridades do setor é ampliar as alternativas rumo a uma indústria mais sustentável. A indústria quÃmica brasileira tem uma proposta de investimento sustentável que ultrapassa os R$ 15 bilhões, mas que depende de uma polÃtica industrial mais vigorosa e de estÃmulos na forma de incentivo fiscal, crédito e salvaguardas comerciais.
Há muito tempo, a indústria brasileira tem feito esforços para reduzir o consumo de energia, de água e investido na reutilização de resÃduos, com a adoção da chamada economia circular, e com o uso cada vez mais intenso de matéria-prima renovável.
O setor, porém, teve retração de 10,1% na produção em 2023 justamente pelo avanço de insumos importados de paÃses que, ao contrário do Brasil, não têm investido em uma transição sustentável. Só no ano passado, de acordo com a Abiquim, a penetração dos importados chegou a 47%, e o uso da capacidade instalada caiu a 64% do total, a menor em 30 anos.
A Abiquim tem defendido a adoção de estratégias e polÃticas públicas para ampliar a competitividade do setor quÃmico, como garantir acesso a preço justo e abundante ao gás natural como matéria-prima oriunda do pré-sal; ampliar investimentos em bioprodutos, com insumos produzidos a partir de biomassa vegetal; ampliar a matriz energética limpa, com baixa pegada de carbono e custo competitivo e desenvolver um ambiente favorável para oportunidades decorrentes do novo Marco do Saneamento, como PVC, cloro-soda e produtos quÃmicos diversos para tratamento de água e efluentes.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha