A busca por alternativas sustentáveis de energia está ganhando cada vez mais a atenção das pessoas, empresas e produtores rurais, preocupados em reduzir o impacto ambiental e economizar. Com o objetivo de impulsionar essa transição energética no paÃs, o Banco do Nordeste (BNB) tem se destacado pela oferta de várias linhas de crédito para projetos de energias renováveis.
Nos últimos cinco anos, o BNB destinou R$ 30 bilhões para o financiamento de sistemas de energias limpas. Isso evitou que 40 milhões de toneladas de CO2 fossem lançadas, a cada ano, na atmosfera. Neste ano, o BNB já disponibilizou cerca de R$ 10 bilhões em crédito para fontes renováveis.
"Esse apoio financeiro, concedido com os melhores prazos e taxas, em razão de trabalharmos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), permite que empresas e projetos de energia renovável sejam viabilizados, impulsionando a expansão dessas tecnologias e contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa", afirma Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste.
As linhas de crédito do banco atendem desde o pequeno produtor rural até os grandes projetos de usinas eólica e fotovoltaica. "Pessoas fÃsicas também contam com o apoio do BNB para instalar em suas residências pequenas centrais de geração de energia solar, em uma operação vantajosa, porque o cliente paga o financiamento em 8 anos e tem pelo menos mais 12 anos para usufruir das placas solares, reduzindo seus gastos com energia", diz Câmara.
Por meio da linha FNE Sol, o BNB financia todos os componentes para a instalação de sistemas de micro e minigeração de energia elétrica fotovoltaica, eólica, de biomassa ou pequenas centrais hidroelétricas.
Esse tipo de crédito impulsiona projetos como o da empresa de reciclagem Re9, que atua em 5 estados do Nordeste. Com investimento de R$ 450 mil financiados pelo BNB, a empresa instalou um sistema de geração de energia solar com capacidade de 15.000 kW por mês.
A geração de energia solar e eólica apresenta um enorme potencial na região nordestina, dadas as condições favoráveis de radiação solar e ventos constantes. A alocação de recursos para esses segmentos tende a crescer com as parcerias que temos realizado
Sediada em Campina Grande (PB), a Re9 recebe materiais de 200 fornecedores e faz o beneficiamento de papel, papelão e plástico. Garrafas PET, por exemplo, são transformadas em fitilhos e reinseridas no mercado.
"Queremos que a nossa atividade econômica cause o menor impacto ambiental possÃvel e a instalação dos painéis solares, além de permitir o uso de energia limpa, evita perdas e gera economia", afirma Marivone Pereira Martins, sócia administradora da Re9.
O BNB tem alocado a maior parte dos recursos em projetos de geração solar e eólica. Esses dois segmentos representam hoje mais de 70% dos créditos do banco para energias limpas e cresceram 25% nos primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo perÃodo de 2022.
O BNB busca ainda diversas fontes de recursos. "Instituições como a Agência Francesa de Desenvolvimento, com quem firmamos acordo de 150 milhões de euros para investimentos em infraestrutura, Banco Mundial e BNDES colaboram com o propósito do BNB de diversificar a matriz energética da região", afirma Paulo Câmara.