Com mais investimento, agronegócio avança e fortalece economia

Além de projetar mais de R$ 11,5 bilhões de recursos para o setor, Banco do Nordeste também investe na pesquisa, na difusão e na utilização de tecnologias no campo

Um dos motores do PIB nacional, a agricultura empresarial terá aporte recorde de recursos pelo Banco do Nordeste (BNB). A projeção do banco é investir R$ 11,5 bilhões no exercício 2023/2024, um incremento de 15% em relação ao período 2022/2023.

Ao considerar a posição do final do primeiro semestre de 2023, a instituição mantém ativos globais de R$ 66,8 bilhões, um acréscimo de 5,8% em relação aos R$ 63,17 bilhões existentes em dezembro de 2022. Estão incluídos nos ativos do BNB os valores relativos aos recursos disponíveis no Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e os recursos comprometidos com operações de crédito _ operações contratadas e que aguardam liberação de recursos.

O banco atua fortemente no apoio ao desenvolvimento do semiárido e do cerrado nordestinos, com destaque para as regiões do Matopiba, Sealba e Vale do São Francisco, além de estar presente em parte de Minas Gerais e do Espírito Santo.

O produtor Renato Fonseca que transformou sua produção de gado, milho e soja com a aquisição de novos equipamentos
O produtor Renato Fonseca que transformou sua produção de gado, milho e soja com a aquisição de novos equipamentos - Arquivo pessoal

Além de financiar a produção rural, fortalecendo as atividades relacionadas à agricultura, à pecuária e à agroindústria, o BNB também investe na pesquisa, na difusão e na utilização de tecnologias no campo. Um dos pontos de atenção é a conectividade, com o uso de ferramentas para aumentar a produtividade e a eficiência e o incentivo à utilização de tecnologia de convivência com a seca e o combate à desertificação.

Outra atuação estratégica da entidade está na ampliação das áreas irrigadas, com a racionalização do uso dos recursos hídricos.

Renato Fonseca, produtor que cria gado e cultiva milho e soja na fazenda Mocambo em Lagoa dos Patos, no norte de Minas Gerais, transformou a produção com a aquisição de novos equipamentos.

O agricultor instalou um pivô para irrigação e investiu na recria e na engorda de 35 bovinos.

Como resultado, atualmente a fazenda produz 200 sacas de milho e 60 sacas de soja por safra, estas últimas totalmente destinadas à exportação. Durante o período de colheita, a propriedade chega a contratar dez funcionários.

"Se você se alimentou hoje, agradeça ao agro", diz o produtor.

O superintendente estadual do Banco do Nordeste para Minas Gerais, Wesley Maciel, conheceu a propriedade de Fonseca e ressalta que o agricultor assiste ao crescimento de suas receitas com o uso do pivô e já é uma referência para os demais produtores de sua região.

O executivo acrescenta que o BNB oferece recursos para apoiar todos os empreendimentos no campo, desde a agricultura familiar até projetos de grande porte.

"O Banco do Nordeste tem responsabilidade redobrada", completa Paulo Câmara, presidente da instituição.

Ele reconhece o tamanho do compromisso do BNB com a produção agrícola e a pecuária em sua área de atuação. Isso porque o Banco do Nordeste é a instituição que mais financia o trabalhador no campo na região e cada real aplicado nas atividades agropecuárias tem forte impacto na economia brasileira.

"O BNB contribui com o Governo Federal de uma forma muito ativa no desenvolvimento do agronegócio no Brasil. Mostra disso é que, mesmo com apenas 9% da rede bancária instalada na nossa área, nós respondemos por mais da metade do crédito rural. Quando se trata de agricultura familiar, nós respondemos por 94% das operações", explica Paulo Câmara.