BMS investe em terapia de ponta contra doenças graves

Foco é desenvolver medicamentos inovadores para tratamento de câncer, doenças autoimunes, hematológicas e cardiovasculares

A pandemia colocou o sistema imunológico em lugar de destaque para a população em geral: nunca se falou tanto sobre a importância de ter uma imunidade alta. Para a ciência, no entanto, a relevância do sistema de defesa do organismo humano é inquestionável há muito tempo.

Hoje, Dia Nacional da Saúde, é uma oportunidade de discutir os avanços da medicina, e várias das descobertas mais importantes vêm da imunologia. A Bristol Myers Squibb (BMS) é referência em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos inovadores na área. A biofarmacêutica global é pioneira na descoberta de mecanismos tumorais e do microambiente que regulam a ativação e inibição imunológicas, o que determinou o sucesso da imuno-oncologia, ou imunoterapia para o tratamento do câncer. A descoberta rendeu o prêmio Nobel de Medicina de 2018 a cientistas que colaboram com a BMS.

“Nosso investimento em imuterapia começou em 2007, quando mudamos o foco da empresa para o desenvolvimento de medicamentos de ponta para doenças graves”, afirma Gaetano Crupi, presidente e gerente geral da BMS no Brasil.

“Decidimos investir em biotecnologia e buscamos as áreas que tinham o menor índice de cura, que levavam os pacientes a ter menor qualidade de vida. Então direcionamos as pesquisas para oncologia, hematologia, imunologia e cardiovascular”

Gaetano Crupi, presidente e gerente geral da BMS no Brasil

AQUISIÇÕES

Embora a BMS conte com uma equipe de pesquisadores e cientistas, a expertise exigida nos últimos anos levou à aquisição da Celgene, empresa de ponta em hematologia oncológica, e da MyoKardia, farmacêutica especializada em doenças cardíacas. “Quando decidimos nos concentrar em determinadas classes terapêuticas, buscamos talentos dentro daquelas especialidades para impulsionar o processo de pesquisa e desenvolvimento.”

O resultado, além do Nobel de 2018, é que a BMS é a única empresa no mundo com duas terapias gênicas aprovadas para comercialização. “Esse é o resultado da estratégia estabelecida em 2007”, diz Crupi.

MEDICAMENTOS DE PONTA

A imunoterapia é uma mudança de paradigma no tratamento do câncer porque, até então, todas as outras terapias tinham como alvo o próprio tumor. “Na imunoterapia, o alvo do tratamento é o sistema imunológico do paciente. O medicamento restaura e aprimora a capacidade do sistema imune de lidar com o agente agressor (as células tumorais) e cria uma memória celular que permite que essa resposta continue mesmo depois que o paciente termina o tratamento”, afirma Angélica Pavão, diretora médica da BMS no Brasil (veja quadro).

Segundo Angélica, a imunoterapia faz com que o organismo do paciente seja capaz de atuar contra a progressão do tumor por vários anos.

Diante da descoberta de que algumas proteinas eram fundamentais para o crescimento e a evolução tumorais, cientistas puderam desenvolver anticorpos altamente específicos capazes de potencializar as respostas dos linfócitos T, incluindo respostas antitumorais.

Se na imunoterapia é preciso estimular o sistema imunológico, nas doenças autoimunes esse mecanismo de defesa está desregulado e amplificado. Ele responde de maneira exagerada, atacando ou lesando células sadias que deveriam ser preservadas.

Esses medicamentos de ponta são chamados biológicos ou imunobiológicos: têm estrutura molecular complexa e são sintetizados a partir de organismos vivos (células ou bactérias), por meio de processos altamente tecnológicos. Eles são mais eficazes que os sintéticos para o tratamento de diversos tipos tumorais.

“Tanto no caso da imunoterapia como nos medicamentos para doenças autoimunes, o sistema imune está no centro. A imunologia é a ciência base que acaba trazendo, depois de tantos anos de pesquisa, a resposta para várias patologias”

Angélica Pavão, diretora médica da BMS no Brasil

BMS FOUNDATION E BMS INVESTEM EM PROGRAMAS PARA A EQUIDADE EM SAÚDE

Por meio da Bristol Myers Squibb Foundation, uma organização independente, a BMS apoia programas comunitários que promovem a conscientização, triagem, atendimento e apoio aos pacientes com câncer entre as populações de alto risco nos EUA, Brasil, China e África Subsaariana.

“A BMS vai investir globalmente US$ 150 milhões para a equidade na saúde. A fundação, outros US$ 150 milhões. E o Brasil tem três programas aprovados para receber parte dessas verbas: o Hospital de Amor de Barretos, para prevenção e tratamento do câncer, o Instituto Oncoguia, que luta pela equidade nos tratamentos, e a Irmandade Santa Casa de Porto Alegre, para um programa de orientação dos pacientes”, diz Gaetano Crupi, presidente e gerente geral da BMS no Brasil. “Nosso compromisso é melhorar o acesso aos cuidados e aos medicamentos e defender políticas que promovam a igualdade na saúde.”

Angélica Pavão, diretora médica da BMS no Brasil, ressalta que, além da geração de dados, os estudos clínicos podem ser um primeiro contato do paciente com tratamentos inovadores em fase de desenvolvimento, ou com tratamentos já aprovados e considerados as melhores opções terapêuticas disponíveis para aquela determinada condição.

Segundo ela, hoje o Brasil contribui para a pesquisa clínica de forma muito expressiva, garantindo que os pacientes acessem medicamentos de ponta no mesmo momento em que as principais instituições mundiais estão desenvolvendo suas pesquisas.

“O paciente que participa de um estudo clínico hoje, mesmo em grupo-controle, receberá tratamentos muitas vezes superiores ao que teria no SUS ou no sistema privado. No mínimo, receberá terapias consolidadas e o melhor tratamento disponível no momento”, diz Angélica.

“Vivemos dois Brasis: 48 milhões têm acesso a planos de saúde, mas 70% dos brasileiros dependem do SUS. Não consigo pensar em uma ciência que só atenda 30% da população. Precisamos trabalhar juntos ao governo para que haja melhor produtividade, melhor controle e melhor efetividade na utilização dos recursos”, conclui o presidente da BMS no Brasil.

BMS EM NÚMEROS

Está entre as

5

empresas que mais investem em pesquisa no setor farmacêutico, globalmente, com

58

estudos clínicos em andamento no Brasil*, sendo

37

deles em fase 3. São

450

pacientes atendidos em

350

centros de pesquisa.

Investimentos

US$ 9,2 bilhões

em P&D no ano de 2020, no mundo

US$ 150 milhões

serão destinados pela Bristol Myers Squibb, ao longo de cinco anos, a compromissos e projetos que visam igualdade, diversidade e inclusão na saúde. A BMS Foundation aportará outros US$ 150 milhões