Segurança e prevenção contra fraudes ajudam varejo na hora das vendas

Pesquisa da Cielo mostra que lojistas e consumidores preferem cartões e Pix, mas é preciso ter cuidado com golpes; empresa conta com ferramentas para deixar pagamentos mais seguros

Na hora de comprar, os brasileiros preferem usar cartões, de crédito ou de débito, e Pix. Sorte dos varejistas, que também gostam mais desses meios de pagamento, considerados por eles mais confiáveis. Os dados são de pesquisa feita em outubro pela Cielo.

Mesmo com essa preferência por parte dos lojistas, os cartões embutem um risco que é a principal preocupação do varejo: fraudes. Quando há um golpe, como falsificação de titularidade de conta bancária ou uso de cartões clonados, pode haver contestação da operação, o dinheiro acaba sendo estornado, e o vendedor fica no prejuízo. E há muitos golpes. Cerca de 85% dos entrevistados na pesquisa disseram já ter sofrido tentativa de golpe ou fraude ou saber de alguém que enfrentou um problema desses.

Segurança e prevenção contra fraudes ajudam varejo na hora das vendas
Segurança e prevenção contra fraudes ajudam varejo na hora das vendas - Henrique Assale / Estúdio Folha

Claro que sempre dá para melhorar a prevenção. A Cielo, por exemplo, "faz de tudo para que os varejistas não percam sequer uma venda por falta de informação ou instrução". A frase é de Marcelo Toniolo, vice-presidente de Riscos, Compliance, Prevenção e Segurança da Cielo. "Segurança e prevenção à fraude são assuntos prioritários dentro da companhia", diz.

"Mecanismos antifraude deixaram de ser apenas uma obrigação e se tornaram um diferencial competitivo para os estabelecimentos comerciais", explica Toniolo. "Enquanto a tecnologia avança, a proteção se torna uma batalha constante", afirma. "Empresas que investem em prevenção têm mais chances de aumentar suas vendas, reduzir perdas e, consequentemente, alcançar resultados mais expressivos."

Ele lista medidas que podem ajudar, começando pela adoção de um bom sistema antifraude no ecommerce. "É essencial para que lojistas evitem o chargeback (estorno por compra não reconhecida)." Esse tipo de sistema avalia os dados de transação e também o histórico de navegação e comportamento do consumidor.

Outro recurso oferecido pela Cielo é o 3DS 2.0, um protocolo de autenticação de ecommerce que, além de estimular o uso de cartão de débito em vendas online, passa a responsabilidade do chargeback por fraude para o banco emissor. Em caso de golpe, o vendedor não sai perdendo.

"O 3DS 2.0 vai além da segurança para o varejista e proporciona uma experiência fluida, simples e transparente ao consumidor, o que certamente aumenta o número de vendas", afirma Toniolo.

Como se não bastassem os golpes bolados por mentes criminosas, os fraudadores estão apelando à inteligência artificial para criar algoritmos capazes de identificar padrões de compra, como horários e locais frequentados pelos clientes legítimos. De olho nisso, a Cielo tem ferramentas antifraude que usam inteligência artificial e machine learning, permitindo ao sistema aprender continuamente pelo uso e identificar, de forma proativa, possíveis fraudes.

Não se pode esquecer do papel dos funcionários. A equipe precisa estar afiada nas práticas corretas de tecnologia da informação e tem que ter plano de resposta a incidentes. "Na cibersegurança, existe a máxima de que a empresa deve estar certa todas as vezes, mas para os criminosos, basta acertar uma vez", lembra Toniolo.

MAQUININHA

Nas lojas físicas, uma das principais medidas para evitar problemas é ficar de olho na maquininha de cartão, para evitar que golpistas substituam a original por outro equipamento idêntico que desvia todo o valor das vendas para a conta do fraudador.

É na maquininha também que está o segredo para escapar do "golpe do Pix agendado", fraude em que o Pix é programado para uma data adiante, gerando até mesmo um comprovante de pagamento, e depois é cancelado. Para evitar o golpe, basta ao varejista pedir que o Pix seja feito usando a maquininha. Para os clientes em geral, a maquininha de cartão oferece agilidade e segurança na transação.

Garantir a integridade das operações de seus clientes é prioridade da Cielo. "Consideramos essencial contar com sistemas preventivos que atuam em todas as camadas: credenciamento e transacional", diz Toniolo. "A ideia é evitar que o varejista tenha prejuízos com a fraude e faça uma venda mais segura." Para isso, em 2022 a empresa fortaleceu medidas para conhecer clientes, fornecedores e parceiros e evitar fraudes e atividades ilícitas. Também atualizou suas estruturas tecnológicas para se alinhar às tendências e modelos de fraudes emergentes no mercado.

A Cielo adota medidas como o uso do ID DIGITAL. "É rápido e prático", diz Toniolo. "Trata-se de uma iniciativa composta de um processo de validação de dados, como email, CPF e documento de identidade, que é feita por meio dos nossos canais digitais", explica. "É um passo importante para incentivar a digitalização dos nossos clientes."

E é preciso ficar atento o tempo todo. "Sabemos que as fraudes não são feitas com hora marcada. É por isso que nosso processo de monitoria é 24/7, incluindo feriados", diz Toniolo.

Criada em 1995, a Cielo realizou 8,3 bilhões de transações em suas plataformas em 2022, com volume financeiro de R$ 872 bilhões. Atende hoje às necessidades de quase 1 milhão de clientes, de pequenos empreendedores individuais a grandes redes varejistas.

Neste ano, a Cielo apareceu pela segunda vez consecutiva na dianteira da categoria Maquininha de Pagamentos no prêmio Top Of Mind, promovido pela Folha.

METODOLOGIA

A pesquisa sobre tendências no universo de meios de pagamentos no varejo e os principais golpes e fraudes conhecidos por esse setor ouviu clientes e não clientes da Cielo e foi feita em parceria com a Expertise/Opinion Box. Os varejistas participantes aceitam pagamento em cartão de débito e crédito, estão presentes no ecommerce e apresentam faturamento médio mensal acima de R$ 10 mil.

Uma curiosidade mostrada pelo levantamento: o sumiço do dinheiro na hora de pagar. É a última opção dos compradores. Só 3% das pessoas usam cédulas. Menos até do que boleto, escolhido por 4% dos consumidores.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha