Os brasileiros com 60 anos ou mais deixaram de ser a menor fatia da população brasileira e, daqui a duas décadas, serão a maioria, aponta o IBGE. Entre 2000 e 2023, essa parcela da população passou de 8,7% para 15,6%. Essa transição demográfica traz vários desafios, como a necessidade de ações para que todos possam alcançar a longevidade com saúde, bem-estar e finanças equilibradas. Mas como fazer isso?
A 17ª edição do Fórum da Longevidade, iniciativa do Grupo Bradesco Seguros que reuniu em São Paulo especialistas em saúde, genética, finanças e cultura, discutiu tendências para viver mais e melhor, tendo em vista uma população que envelhece cada vez mais rápido.
"Somos cada vez mais pessoas longevas, no Brasil e no mundo, e é importante garantir qualidade de vida, porque o verdadeiro elixir é viver bem em todas as idades e nos preparar para envelhecer com qualidade", afirmou, na abertura do fórum, Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do conselho de administração do Bradesco. "Chegamos aos dias de hoje com uma visão diferente da jornada da vida e finalmente entendemos que o importante é viver bem, com saúde e felicidade."
Para o médico e gerontólogo Alexandre Kalache, consultor de longevidade do Grupo Bradesco Seguros, o envelhecimento não pode ser visto como algo súbito. "É uma construção que precisa ser feita de forma ativa, com atenção a quatro pilares fundamentais: saúde, conhecimento constante, bons relacionamentos familiar e social e planejamento financeiro."
A expectativa de vida ao nascer no Brasil subiu de 71,1 anos, em 2000, para 76,4 anos, em 2023. Em 100 anos, aumentamos em 41,3 anos a expectativa de vida.
"Pela primeira vez na história, temos diversas gerações convivendo no mesmo ambiente, desde centenários até jovens da geração alpha, e quatro delas convivem no mesmo ambiente de trabalho. Isso nos leva à necessidade de abrir espaço para o diferente, para novas experiências e tecnologias", afirma Jorge Nasser, diretor presidente da Bradesco Vida e Previdência e da Bradesco Capitalização.
Planejamento financeiro
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o número de pessoas que irão demandar cuidados no mundo deverá chegar a 2,3 bilhões em 2030. No Brasil, 83% dos cuidadores domésticos são mulheres e 78% não têm formação em saúde. "Essa mulher normalmente sai do mercado de trabalho e vive com a renda do cuidado. Quando a pessoa falece, ela se vê sem planejamento financeiro nenhum", afirma Nasser.
"Apenas 1% da população brasileira possui uma apólice de seguro de vida e só 9% têm um plano de Previdência Privada", diz Nasser. "A cultura do seguro e do planejamento financeiro deveria fazer parte da educação básica no Brasil".
O envelhecimento não é uma realidade apenas no Brasil. Nas próximas três décadas, a população idosa deve mais do que dobrar no mundo, chegando a 1,6 bilhão de pessoas em 2050, segundo projeções da ONU.
"A longevidade é um assunto que desafia a humanidade e um dos temas mais importantes do nosso propósito e da nossa missão", afirma Carlos Marinelli, diretor presidente da Bradesco Saúde. "Nosso time trabalha para estar ao lado do cliente em todas as etapas da sua vida, porque cada momento vivido com saúde é um passo importante rumo a uma vida longa".
"Cada vez mais, o assunto longevidade faz parte do dia a dia e está presente também no desenvolvimento de nossos produtos", afirma Ney Dias, diretor presidente da Bradesco Auto/RE, que atua na área de seguros para automóveis, caminhões, residências, fábricas, agronegócio e riscos cibernéticos.
"Somos responsáveis pela proteção de milhões de lares, famÃlias e veÃculos e trabalhamos cada vez mais para criar produtos e serviços adequados a todos os momentos de vida de nossos segurados", afirma Dias.
Apresentado pela atriz Cissa Guimarães, o XVII Fórum da Longevidade homenageou nesta edição a atriz e cantora Zezé Motta, que, aos 80 anos, contou como se mantém ativa e produtiva.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha