Indicador analisa qualidade de vida e estimula conceito sobre longevidade

Desenvolvido pelo Grupo Bradesco Seguros e Instituto Locomotiva, ILP quer ajudar a população a adotar atitudes mais positivas para um envelhecimento saudável

Você prefere viver mais ou viver melhor? Viver mais tempo ou com mais qualidade? Mas não é possível ter as duas coisas? Para o médico e gerontólogo Alexandre Kalache, é possível sim. Isso é longevidade, explica, a capacidade de viver mais tempo com qualidade de vida. Um conceito que vai além de ter uma vida longa: inclui envelhecer de forma saudável e com autonomia.

Com o objetivo de ajudar as pessoas a planejar uma longevidade saudável, o Grupo Bradesco Seguros e o Instituto de Pesquisa Locomotiva desenvolveram o Indicador de Longevidade Pessoal (ILP) para que cada um possa avaliar como está a sua qualidade de vida e entender melhor o conceito de longevidade.

Em uma escala de 0 a 100, o ILP avalia 31 variáveis divididas em seis pilares (veja quadro ao lado).

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Médico e gerontólogo Alexandre Kalache - Grupo Bradesco Seguros/Estúdio Folha

O indicador foi lançado oficialmente durante o 17º Fórum da Longevidade Bradesco Seguros. "Ele foi desenvolvido com base em parâmetros e abordagens de organizações renomadas, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e tem como objetivo aproximar o conceito de longevidade de todas as faixas etárias", afirma João Paulo Cunha, diretor do Instituto Locomotiva.

Antes mesmo do lançamento do ILP, 1.058 pessoas maiores de 18 anos de todas as regiões do país responderam ao questionário, obtendo um score médio de 64 pontos – indicando que há espaço para melhorar.

Essa mesma pesquisa mostrou ainda que há muito preconceito em relação às pessoas mais velhas: 80% dos entrevistados associam os mais velhos a conceitos conservadores e religiosos. Ao mesmo tempo, 71% declararam que as pessoas mais velhas são fonte de inspiração e 90% concordam que é positivo às empresas terem funcionários de diferentes gerações.

"O ILP veio para desmistificar algumas ideias alimentadas pelo etarismo e incentivar a população a adotar atitudes mais positivas em relação à longevidade. A pesquisa mostra que as pessoas mais velhas são mais ativas e exemplares que os jovens em vários aspectos, entre eles satisfação com as relações pessoais e apoio dos amigos, com 65% e 58%, respectivamente", diz Kalache, que também colaborou com o desenvolvimento do indicador.

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João Paulo Cunha, diretor do Instituto Locomotiva - Grupo Bradesco Seguros/Estúdio Folha

O estudo mostra que a população acima de 50 anos apresenta um score maior que a média nos subindicadores: Finanças, Saúde Mental, Interações Sociais e Meio Ambiente, Cuidados de Saúde e Prevenção e Atitudes em Relação à Longevidade. Enquanto isso, os jovens de 18 a 29 anos sofrem mais com questões de saúde mental, relações sociais e prevenção.

E apesar de 80% terem interesse em adquirir mais conhecimento sobre longevidade, apenas 38% declararam saber exatamente seu significado.

As finanças se mostraram o aspecto mais desafiador da longevidade para os brasileiros. Apenas 40% dos entrevistados possuem uma reserva financeira para a aposentadoria.

"O ILP é um convite à mudança e uma oportunidade de acompanhar sua evolução", afirma Kalache.

Para realizar a pesquisa, clique aqui e descubra seu Indicador de Longevidade Pessoal.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha