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Planejamento financeiro é prioridade, diz economista

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Economista, professor e escritor Eduardo Giannetti - Grupo Bradesco Seguros/Estúdio Folha

Todos os países passam por transições demográficas. Mas, no Brasil, essa mudança acontece de forma mais acelerada. Um exemplo é a queda na taxa de fecundidade. Entre 2000 e 2023, o número de filhos por mulher passou de 2,32 para 1,57. O mínimo para garantir a reposição da população é de 2,1 filhos por mulher. "Essa queda aconteceu muito rápido aqui. Na Europa, demorou 60 anos para a mulher passar de 3 para 2 filhos, em média", afirma o economista, professor e escritor Eduardo Giannetti, um dos palestrantes do Fórum da Longevidade.

"Em 2041, a população brasileira vai parar de crescer, atingindo seu máximo de 220 milhões de habitantes. Nossa preocupação agora deve ser entender as necessidades existenciais de uma população que envelhece rapidamente", diz Giannetti. Para ele, há dois desafios a serem vencidos: melhorar a produtividade e ter um planejamento financeiro.

"Nos países desenvolvidos, um trabalhador é cinco vezes mais produtivo do que em países de renda média, como o Brasil", diz. Isso acontece porque há mais investimento e desenvolvimento em capital humano, infraestrutura, tecnologia e nas instituições.

O outro desafio da longevidade é a educação financeira. "Temos uma cultura voltada para o desfrute do momento, mas é preciso aceitar algum sacrifício agora para melhorar amanhã. Os jovens devem começar cedo a poupar e aproveitar que os juros compostos trabalham a seu favor", afirma Giannetti. "Poupar é uma dificuldade brasileira que agora, diante da transição demográfica, se torna imperativa e precisamos acordar para sua importância."

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha