Vivemos cercados por tecnologia. Mais da metade da população mundial está conectada à internet, que dá acesso a uma gama imensa de produtos e serviços. A tecnologia tornou-se uma tendência mundial que orienta não apenas empreendedores, pesquisadores e empresas, mas também os investidores.
No banco Itaú, entre os mais de 1.700 produtos oferecidos, vários fundos permitem ao investidor acompanhar tendências tecnológicas e investir em ações das big techs do mercado global, como Amazon, Google e Netflix.
“Quando falamos em tendência, a tecnologia é a que desperta mais atenção, porque está muito presente na vida de todos, mas há outras que precisamos olhar, como saúde e meio ambiente”, afirma Claudio Cesar Sanches, diretor de produtos de investimentos do Itaú. “Por isso, estamos atentos para entregar aos investidores produtos que acompanham todas essas tendências.”
Ligados à tecnologia, o Itaú oferece desde um novíssimo ETF (Exchange Traded Fund) listado na Bolsa brasileira com o nome HASH11, que permite o investimento em criptomoedas, como o Bitcoin, de forma fácil, transparente e segura, até fundos como Itaú US Tech, que reúne uma carteira com ações de empresas de tecnologia negociadas nos Estados Unidos, como Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google.
O investidor pode ainda optar pelo primeiro ETF de tecnologia do Brasil, o Teck11, que, além de dar acesso a oito promissoras empresas americanas de tecnologia, reúne também as gigantes chinesas Alibaba e Baidu. A aplicação mínima é de menos de R$ 100, e o fundo conta com variação cambial.
Esses fundos garantem ao investidor acesso a uma indústria inovadora de forma prática, com a compra de cotas na Bolsa brasileira, sem a necessidade, por exemplo, de manter uma conta no exterior. Mas qual é o público desse tipo de investimento?
Segundo Sanches, com a redução da taxa de juros, o cenário brasileiro de investimentos mudou e hoje há uma procura por portfólios mais sofisticados.
“O Itaú está criando produtos para todos os investidores. Muitos desses novos fundos e ETFs têm aplicação a partir de R$ 1. Essa democratização dos investimentos é nova na indústria financeira”
Claudio Cesar Sanches, diretor de produtos de investimentos do Itaú
Sustentabilidade na carteira
Além da tecnologia, outra tendência mundial atende pela sigla ESG (Environmental, Social & Governance). Empresas ESG são aquelas que adotam práticas de negócios voltadas ao meio ambiente, ao social e à governança corporativa e estão preocupadas com o impacto que causam à sociedade.
“O Itaú trabalha com o conceito ESG já há muitos anos, porque entende que empresas ESG terão vantagem competitiva e tendem a obter melhor performance no longo prazo”, afirma Sanches.
Mais do que incorporar o conceito ESG aos produtos, o Itaú oferece fundos concentrados em empresas internacionais voltadas diretamente a esse segmento, como as que atuam em energia limpa e água.
O Itaú Index ESG Energia Limpa é um exemplo. O fundo oferece uma tendência global ao dar acesso a companhias de mais de dez países que produzem energia solar, eólica e de outras fontes renováveis.
Esse é um mercado promissor. Relatório da Agência Internacional de Energia Renovável aponta que os governos devem dobrar o investimento total em energias verdes ao longo da próxima década. Isso pode permitir que energias renováveis sejam responsáveis por 57% da eletricidade gerada em todo o mundo no período, contra os 26% atuais.
Já o Itaú Index ESG Água é um fundo que busca acompanhar a performance das maiores empresas globais com negócios relacionados à água, um dos principais recursos naturais do planeta. O fundo reúne mais de 50 empresas de cerca de 10 países que atuam em serviços de infraestrutura, equipamentos e serviços de água.
4 megatendências em 1 produto
O próximo passo do Itaú é um lançamento que vai reunir quatro megatendências. O maior banco privado da América Latina está criando um fundo que terá um grupo de empresas internacionais que atuam nas áreas de tecnologia, saúde, ESG e sociedade. “Vamos combinar essas tendências em um só produto de investimento”, diz Sanches.
O mercado internacional está sempre no radar do Itaú quando desenvolve produtos baseados em tendências. O banco tem olhado especialmente para Estados Unidos, Europa e China. “São locais onde as coisas estão acontecendo com mais intensidade e temos vários produtos que dão acesso a esses mercados, sem precisar abrir uma conta lá fora”, afirma Sanches.
Um exemplo é o China Tech, que permite investir em empresas chinesas de capital aberto cujo negócio principal esteja ligado à internet e à tecnologia. Estão no fundo companhias como Alibaba, Tencent, Meituan e Baidu. O fundo reúne mais de 40 empresas e possibilita o investimento em ações, títulos públicos e câmbio.
Se no passado era fácil identificar as empresas perenes e de sucesso para investir, hoje encontrar essas oportunidades tem sido bem mais complicado, porque o mundo está mudando de forma acelerada. “Precisamos identificar tendências, setores, empresas e mudanças na sociedade para criar produtos que ofereçam uma boa equação de retorno e lucratividade”, afirma Claudio Sanches.