Kellogg doa 24 toneladas de alimentos em 24 horas

Ação celebra o Dia Mundial da Alimentação e soma 500 mil porções; meta global é acabar com a fome e promover dias melhores para 3 bilhões de pessoas até 2030

Em ação pelo Dia Mundial da Alimentação, com especial atenção ao problema da fome no país, onde quase 20 milhões de pessoas afirmam não ter o que comer, a Kellogg Brasil promoveu ontem a doação de uma tonelada de macarrão, cereais, biscoitos e outros itens a cada hora, totalizando 24 toneladas de alimentos doados em um único dia. Criada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) há 40 anos, a data tem como objetivo chamar a atenção de populações do mundo todo para o problema da fome.

As doações foram feitas ao programa Mesa Brasil Sesc — do qual a Kellogg faz parte desde 2013 — e representam mais de 500 mil porções individuais, somando mais do que o dobro dos alimentos doados em 2020 (veja quadro).

“O Dia Mundial da Alimentação é uma data muito importante para a companhia. É o momento de toda a corporação refletir sobre o tema, pois temos muito o que fazer para ajudar a reduzir a fome em nível global”, afirma Alberto Raich, vice-presidente e gerente-geral da Kellogg Brasil.

Ação de distribuição de alimentos realizada pela Kellogg Brasil
Ação de distribuição de alimentos realizada pela Kellogg Brasil - Divulgação

Para potencializar a arrecadação de alimentos e reforçar a importância da ação entre os colaboradores da empresa, foram estimuladas ações de voluntariado em São Paulo e em São Lourenço do Oeste (SC), onde fica a fábrica da Kellogg.

No município catarinense, para cada quilo de alimento doado no Dia Mundial da Alimentação, a Kellogg irá fornecer uma unidade de seus produtos. Os alimentos foram arrecadados em pontos estratégicos, como supermercados, por meio de uma parceria com a ACISLO (Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste) e empresas associadas, e serão distribuídos para instituições de caridade.

O Dia Mundial da Alimentação é o momento de toda a corporação refletir sobre o tema, pois temos muito o que fazer para ajudar a reduzir a fome em nível global

Alberto Raich, vice-presidente e gerente-geral da Kellogg Brasil

Na capital paulista, foi realizada uma coleta de alimentos com os colaboradores do escritório da companhia. A cada cinco quilos de alimentos doados, os funcionários receberam um brinde e um cupom para concorrer a um prêmio.

DIAS MELHORES

As ações da Kellogg no combate à fome não se restringem ao mês de outubro. A companhia tem o compromisso global Better Days, denominado no Brasil de Dias Melhores, que tem por objetivo auxiliar a acabar com a fome e promover dias melhores para 3 bilhões de pessoas até o fim de 2030.

Em 2019, foram doadas 61 toneladas de alimentos, que representam 1,83 milhão de porções. Em 2020, as doações atingiram 180 toneladas, ou 6,59 milhões de porções. Neste ano, até outubro, as doações chegaram a 138 toneladas, ou 3,74 milhões de porções.

“Em cada um dos países onde operamos, a busca de aliados para apoiar programas de nutrição e combate à fome é constante. Trabalhamos junto a bancos de alimentos e outras instituições, e as doações acontecem durante o ano todo. Essas entidades possibilitam ajudar diferentes grupos da população, de crianças a idosos”, diz Raich.

A estratégia Dias Melhores conta com quatro frentes de atuação: nutrir 1 bilhão de pessoas com os alimentos da marca combatendo a desnutrição; alimentar 375 milhões de necessitados por meio de doações e programas de alimentação para crianças; cuidar das pessoas e do planeta, apoiando 1 milhão de agricultores; e viver os valores do fundador, o norte-americano Will Keith Kellogg, defendendo crianças famintas e engajando 1,5 bilhão de pessoas para ajudar a lidar com a segurança alimentar.

“Reconhecemos que a necessidade de ações efetivas de combate à fome aumenta a cada ano. À medida que crescemos como negócio, temos a oportunidade de ser mais solidários e melhorar a atuação nas comunidades em que trabalhamos”, afirma o vice-presidente.

Empresa planeja tornar todas as embalagens sustentáveis até 2025

A sustentabilidade, o cuidado com o meio ambiente e a equidade nas relações sociais e de trabalho são pontos fundamentais para a Kellogg.

Com o objetivo de produzir alimentos com responsabilidade e de forma sustentável, a empresa assumiu o compromisso de tornar todas as embalagens recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis até o final de 2025. Hoje, em nível global, cerca de 76% das embalagens da Kellogg já se enquadram nessa categoria.

Alberto Raich, vice-presidente e gerente-geral da Kellogg Brasil
Alberto Raich, vice-presidente e gerente-geral da Kellogg Brasil - Divulgação

“Apoiamos o marco regulatório, os coletores de materiais recicláveis e buscamos não apenas reduzir nosso impacto ambiental através das matérias-primas que usamos, mas garantindo que esse material seja reprocessado e reutilizado”, afirma Alberto Raich, vice-presidente e gerente-geral da Kellogg no Brasil.

No que diz respeito aos plásticos de uso único, no Brasil todas as embalagens são reportadas e separadas por tipo de material. Já os expositores da Kellogg, feitos à base de madeira, são de fontes sustentáveis certificadas, assim como todas as embalagens de papel e caixas de papelão.

Para realizar a reciclagem das embalagens pós-consumo, a empresa participa do programa Dê a Mão para o Futuro (DAMF), ao lado de outras grandes companhias, que apoia coletores de materiais recicláveis. O programa, que é auditado, está em linha com as demandas definidas pelo governo federal, além de definir regras adicionais.

De forma global e também no Brasil, a Kellogg trabalha para que as metas ambientais, sociais e de governança (ESG) sejam cumpridas. “Isso acontece por meio de grupos de apoio chamados BERGs (Business and Employee Resource Groups), que têm como objetivo promover a diversidade, inclusão e igualdade no ambiente de trabalho”, explica Raich.

Um exemplo é a participação da empresa no Mover: Movimento Pela Equidade Racial, que reúne 45 grandes companhias e tem como meta criar 10 mil cargos de liderança para pessoas pretas até 2030. Isso envolve desde os processos de recrutamento até iniciativas de capacitação de jovens para a formação desses líderes. “Buscamos criar um ambiente onde indivíduos de todas as origens, capacidades e opiniões sejam tratados com dignidade e respeito”, finaliza Raich.