Impulsionando mudanças por soluções sustentáveis

Novo Nordisk investe em ações para redução do impacto ambiental, como o uso de energia 100% renovável e água da chuva na produção de insulina, além de projetos sociais para prevenção do diabetes e da obesidade para ampliar o acesso à saúde

Estação de tratamento de água pluvial inaugurada na fábrica da Novo Nordisk em Montes Claros

Estação de tratamento de água pluvial inaugurada na fábrica da Novo Nordisk em Montes Claros Divulgação

No momento em que combater os impactos das mudanças climáticas e ambientais se torna urgente e crítico, grandes empresas investem para tornar suas operações cada vez mais sustentáveis. Neste grupo está a Novo Nordisk, que se destaca na indústria farmacêutica pelas iniciativas de sustentabilidade globalmente e no Brasil.

Líder mundial de saúde focada em derrotar doenças crônicas graves, inspirada por sua história centenária relacionada ao diabetes, a Novo Nordisk adota uma abordagem ampla de sustentabilidade, que envolve estratégias de responsabilidade social, com ações e parcerias para melhorar a prevenção e ampliar o acesso a cuidados, além de medidas para redução de seu impacto ambiental.

Neste pilar, a estratégia global Circular for Zero tem o objetivo de zerar o impacto ambiental a partir dos princípios da economia circular. A empresa investe em novas formas de projetar os produtos, para que possam ser reciclados ou reutilizados, busca minimizar o consumo e o desperdício de recursos, e trabalha com fornecedores também preocupados em transformar em realidade a economia circular. Até 2030, a companhia planeja zerar as emissões de CO2 das operações e transporte.

"A estratégia Circular for Zero estabeleceu metas ousadas de impacto ambiental e tem como prioridades reduzir o uso de recursos naturais e as emissões de CO2 e eliminar os resíduos de forma sustentável", afirma Patricia Byington, gerente de sustentabilidade da Novo Nordisk no Brasil.

A produção global da Novo Nordisk utiliza, desde 2020, 100% de energia proveniente de fontes renováveis. Na fábrica brasileira da empresa, em Minas Gerais, além de energia sustentável, a fabricação de insulina usa, de forma inovadora, a água captada da chuva.

Cerca de 80 milhões de litros de água da chuva são armazenados por ano na fábrica de Montes Claros (MG)
Cerca de 80 milhões de litros de água da chuva são armazenados por ano na fábrica de Montes Claros (MG) - Divulgação

Maior planta de produção de insulinas da América Latina, a fábrica da Novo Nordisk em Montes Claros (MG) produz 12% da insulina consumida no mundo e 25% do total comercializado pela empresa, exporta para 70 países e recebeu, nos últimos cinco anos, investimentos anuais de R$ 150 milhões para projetos de melhorias e inovações.

A fábrica possui um sistema de captação de água da chuva com capacidade para 80 milhões de litros por ano. Isso significa uma economia de 40% da água proveniente da concessionária, quantidade suficiente para abastecer 6.000 casas, com quatro pessoas cada, por um ano.

"A água da chuva é utilizada na produção de insulina, que tem a maior parte de sua composição formada por água", diz Robison Morais, diretor de Suporte à Produção e ESG da fábrica da Novo Nordisk. "Essa inovação foi estendida à comunidade da região, que sofre com secas frequentes e dificuldades para ter acesso à água potável."

Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de água - Divulgação

A Novo Nordisk montou sistemas de captação de água pluvial em 12 comunidades da região de Montes Claros, beneficiando centenas de pessoas. As caixas utilizadas para armazenar a água pluvial são produzidas com resíduos plásticos reciclados da fábrica.

Desde 2020, a planta de Montes Claros não utiliza aterros industriais e, no ano passado, atingiu o objetivo de zero incineração. "Hoje, todos os resíduos são enviados para processamento e reciclagem", afirma Robison.

A fábrica passou ainda por uma transformação ambiental. A Novo Nordisk recuperou quatro hectares de área florestal no entorno. Hoje, as mais de 4.000 árvores do local contribuem para a captação de 550 toneladas de CO2. "Além de contribuir para o bem-estar de nossos 1.600 colaboradores, a área verde intensificou a presença da fauna e flora típicas da região", destaca o diretor.

A Novo Nordisk trabalha agora para minimizar o uso de plástico derivado de combustíveis fósseis na produção. Além da busca por novos materiais, outra preocupação é o descarte das canetas. Na Dinamarca, Reino Unido, França e Brasil, a Novo Nordisk atua em programas de coleta e reciclagem das canetas.

No Brasil, o projeto Reciclaneta foi idealizado em parceria com o IEDE (Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione), no Rio de Janeiro, onde é realizada a coleta das canetas usadas a partir do engajamento dos usuários ao programa. Em projeto piloto, já foram coletadas mais de 30 mil canetas, e parte delas teve o plástico transformado em utensílios domésticos.

Impacto social

Com 100 anos de atuação, completados neste ano, a Novo Nordisk produz cerca de 50% da insulina consumida globalmente. Hoje, mais de 34 milhões de pacientes com diabetes são tratados com seus produtos. "A missão da empresa é derrotar as doenças crônicas e isso passa por ir além do tratamento e se dedicar também à prevenção", afirma Patricia.

Boa parte dos esforços da Novo Nordisk para isso envolve projetos de responsabilidade social, como o Cities Changing Diabetes (CCD), criado em 2014 como parceria público-privada para a prevenção do diabetes e da obesidade em áreas urbanas, com o foco em populações vulneráveis. O programa está presente em mais de 45 cidades pelo mundo.

No Brasil, a parceria da Novo Nordisk foi feita com a cidade de Campinas, no interior de São Paulo, que agora integra a rede global. O foco é a prevenção da obesidade, visando achatar a curva de incidência de diabetes tipo 2 no longo prazo, uma vez que a obesidade é fator de risco para a doença.

O projeto envolve a formação de servidores municipais de diferentes secretarias em áreas como autocuidado e hábitos saudáveis, e a implementação pelos gestores de ações de prevenção para a população.

Outro projeto social da Novo Nordisk é o VIAS (Visão Integrada de Acesso à Saúde), dedicado a promover o acesso ao cuidado integral à população com diabetes. Em parceria com a startup social SAS Brasil, o projeto promove o aumento do diagnóstico da doença e a realização de exames e atendimento especializado, presencial e por telessaúde, além de educação de pacientes em municípios de alta vulnerabilidade social no Maranhão, Goiás e Ceará. "O acompanhamento é importante para evitar as complicações decorrentes do diabetes e reduzir seus impactos", afirma Patricia. O programa atua ainda na capacitação de profissionais de saúde da rede pública para lidar com a doença.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha

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