Cidade de SP oferece residências inclusivas para pessoas com deficiência

Serviço da rede socioassistencial da Prefeitura de São Paulo tem 14 unidades na capital, que dispõem de 269 vagas de acolhimento para jovens e adultos

Tornar São Paulo cada vez mais uma cidade inclusiva, acolhendo e cuidando de pessoas com deficiência que vivem em situação de vulnerabilidade social, possibilitando igualdade de direitos.

Essa é a proposta das Residências Inclusivas (RIs), da Prefeitura de São Paulo, que têm 14 unidades na capital, totalizando 269 vagas de acolhimento. A unidade mais nova fica em Pinheiros (zona oeste). Foi inaugurada no último mês de julho.

Quem pode usufruir desses espaços, geridos pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), são jovens e adultos com deficiência (intelectual, sensorial, física, múltipla, TEA - Transtorno do Espectro Autista), sem vínculos familiares ou com vínculos fragilizados e que não possuem condições de autossustentabilidade ou de gerir a própria vida.

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Residência Inclusiva, programa da Prefeitura para pessoas com deficiência, desenvolve atividades como oficinas de arte, música, autocuidado, atividades culturais e passeios - Leon Rodrigues/SECOM

O serviço funciona de forma ininterrupta e atende pessoas acima de 18 anos com diferentes tipos de deficiência, respeitando as questões de gênero, idade, religião, orientação sexual e situações de dependência.

Os locais são adaptados, com estrutura física adequada, localizadas em áreas residenciais da cidade e dispõem de equipes especializadas e metodologia para prestar atendimento personalizado e qualificado, proporcionando cuidado e atenção às necessidades individuais e coletivas de seus ocupantes.

A busca por autonomia na execução de atividades diárias, assim como a integração na sociedade, é o foco da Residência Inclusiva. São desenvolvidas oficinas de arte, música e autocuidado, atividades culturais e passeios. Dessa forma, os acolhidos criam laços, fortalecem vínculos com o serviço e com a comunidade, além de serem estimulados a ter autoconfiança na execução de tarefas corriqueiras.

Nas Ris, psicólogos, assistentes sociais e cuidadores fazem o acompanhamento psicossocial dos acolhidos e de suas respectivas famílias, a fim de promover, quando possível, a reintegração familiar.

Esses profissionais ajudam também na organização do dia a dia do acolhido, em como preparar seu alimento e tomar banho e na escolha de equipamentos de tecnologia assistiva, que promovem a reabilitação e ajudam a desenvolver ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência.

COMO SOLICITAR ACOLHIMENTO NAS RIs

Os encaminhamentos para as RIs são feitos por meio dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que fazem uma análise de perfil para verificar se a pessoa atende critérios de permanência em uma das residências.

Atualmente, a rede socioassistencial da capital possui serviços de acolhimento institucional para jovens e adultos com deficiência em:

  • Aricanduva: 2

  • Campo Limpo: 1

  • Itaim: 1

  • Jaçanã: 1

  • Mooca: 1

  • Parelheiros: 1

  • Penha: 1

  • Pinheiros: 1

  • Santo Amaro: 1

  • São Mateus: 2

  • Sé: 1

  • Vila Prudente: 1

* Esta página é uma produção do Estúdio Folha para a Prefeitura de São Paulo e não faz parte do conteúdo jornalístico da Folha de S.Paulo