A Prefeitura de São Paulo adotou ontem (22), Dia Mundial Sem carro, duas ações importantes para incentivar a mobilidade ativa na capital: a ampliação do Programa Ruas Abertas para o bairro da Liberdade, na região central, a partir de 1º de outubro, e a manutenção e expansão do Plano Cicloviário. As duas iniciativas foram debatidas com a população antes de serem implementadas.
Com mais esses dois programas, a Prefeitura reafirma seu compromisso de ampliar os mecanismos para tornar a cidade cada vez mais moderna, acessível, inclusiva e com melhor qualidade do ar, para que a mobilidade ativa seja uma alternativa ao alcance de todos.
Também nesta semana, a gestão municipal anunciou a inclusão de 50 ônibus elétricos à frota do sistema municipal de transporte público.
Para estimular caminhadas e a permanência do público que aprecia as inúmeras atrações do icônico bairro da Liberdade, quatro ruas ficarão abertas exclusivamente para a circulação de pedestres das 9h às 20h, aos domingos e feriados, a partir de 1º de outubro:
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Rua dos Estudantes (entre a avenida da Liberdade e rua da Glória)
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Rua dos Aflitos
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Rua Américo de Campos (trecho entre a rua Galvão Bueno e a rua da Glória)
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Rua Galvão Bueno (trecho entre a rua Américo de Campos e a praça da Liberdade)
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai monitorar o trânsito na região da Liberdade, para a realização do Ruas Abertas Liberdade, podendo passar por ajustes, se necessário, oferecendo as seguintes alternativas aos motoristas:
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Rua dos Estudantes: seguir pela avenida Liberdade e rua da Glória
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Rua Galvão Bueno: seguir pela rua Américo de Campos, avenida Liberdade e rua da Glória
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Rua Américo de Campos: seguir pelas ruas da Glória, Barão de Iguape e Galvão Bueno
Com a inclusão dessas vias, a Prefeitura amplia o Ruas Abertas. Atualmente, apenas a avenida Paulista faz parte do programa.
A retomada do Ruas Abertas é feita de forma gradual e experimental, começando pela Paulista Aberta, que funciona aos domingos e feriados, das 10h às 16h.
PLANO CICLOVIÁRIO
Além disso, o Plano Cicloviário da Prefeitura ganhou um programa permanente de conservação das estruturas cicloviárias e a recuperação imediata daquelas que precisam.
A Prefeitura de São Paulo vem expandindo a malha cicloviária da cidade a caminho de cumprir a meta de 1.000 km de extensão da rede até o final de 2024. Hoje, com 722 km de ciclovias, ciclofaixas (690 km) e ciclorrotas (32 km), a capital já tem a maior malha cicloviária do país.
Serão investidos R$ 64 milhões na recuperação dessa malha cicloviária e R$ 371 milhões em 152 km de novas ciclovias, que abrangem 25 subprefeituras.
O objetivo do programa de manutenção permanente é prolongar a vida útil das estruturas já implantadas, garantindo a regularidade das características técnicas, estruturais e de sinalização, assegurando conforto e segurança para quem pedala.
A prioridade neste início de execução será a requalificação das estruturas em situação mais crítica, apontadas pela Auditoria Cidadã realizada pela Ciclocidade, em 2022, pelo Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), pela Câmara Temática de Bicicleta (CTB) e pelos apontamentos da população paulistana por meio da Central SP 156.
As equipes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) realizarão vistorias técnicas nas estruturas indicadas e, a partir dos resultados, a empresa vencedora do processo licitatório iniciará os trabalhos de requalificação.
O Consórcio Manutenção de Ciclos SP, constituído pelas empresas M4 Construções e Sinalisa Segurança Viária, foi o vencedor da concorrência e será responsável pela execução das ordens de serviço emitidas pela SMT, na medida em que as vistorias da CET apontarem as estruturas com necessidade de requalificação.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha