Prefeitura de SP usa drones para espalhar larvicida e combater a dengue

Cinco novos equipamentos atuam na cidade; outros 26 já monitoram foco do mosquito transmissor; neste ano, atual gestão já fez 2,8 milhões de ações, como visitas casa a casa e vistoria a imóveis

A Prefeitura de São Paulo, que utiliza as tecnologias mais recentes e eficazes no combate à dengue, passou a adotar o uso de novos drones que carregam larvicida e espalham o produto para eliminar focos de criadouro do mosquito Aedes aegypti.

Além disso, a atual gestão desenvolve várias atividades no combate a essa doença. Neste ano, já realizou mais de 2,8 milhões de ações, ininterruptamente, com visitas casa a casa, vistoria a imóveis, bloqueios e nebulizações, além de aumentar de 2 mil para 12 mil o número de agentes em atuação em todas as regiões da cidade (veja quadro).

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Drone que espalha larvicida em focos do mosquito transmissor da dengue - Edson Lopes Jr.

Apesar de a cidade ter 209 casos por 100 mil habitantes, o menor índice na média do país, que registra 635 casos por 100 mil habitantes, cinco equipamentos que estavam em teste desde fevereiro estão sendo utilizados desde o último dia 5 de março nas ações realizadas em cada região da cidade.

Esses cinco novos drones se somam aos 26 já usados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) para o monitoramento de pontos em imóveis e terrenos que os agentes de saúde não conseguem acessar, como telhados de casas, lajes, galpões e outros pontos com acúmulo de objetos em terrenos baldios.

Os equipamentos estão à disposição em cada uma das cinco Coordenadorias Regionais de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A operação é realizada por uma empresa especializada em conjunto com os agentes de vigilância em saúde da cidade.

FUNCIONAMENTO

Os cinco novos aparelhos trazem uma novidade em relação às versões anteriores (que serviam para monitoramento), com o disparo de larvicida.

Essa tecnologia, mais forte e robusta, é utilizada na agricultura e é eficaz para o atendimento em locais que os agentes de saúde não conseguem acessar.

O larvicida utilizado é o "BTI", recomendado pelo Ministério da Saúde e já adotado em outras ações de rotina da vigilância na cidade.

Além disso, as equipes das Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) realizam o monitoramento em equipamentos e áreas públicas. Todos são orientados sobre as medidas de prevenção e cuidados.

No caso de vias públicas, as UVIS realizam vistorias mediante solicitação. Então, o pedido é encaminhado, quando necessário, para a subprefeitura da respectiva região, para limpeza e/ou ato fiscalizatório.

Para fiscalizar possíveis focos de dengue na cidade, os cidadãos podem fazer a solicitação por meio dos canais oficiais da Prefeitura ou diretamente no site: https://sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal/servicos.

AÇÕES

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) segue monitorando o cenário epidemiológico em toda a cidade. As Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Prontos-socorros (PS) estão preparados para prestar atendimento a casos suspeitos ou confirmados de dengue e outras arboviroses (doenças causadas por transmissão de vírus, principalmente por mosquitos)

Todos os hospitais municipais estão aptos a receber pacientes com dengue que necessitarem de internação. Inclusive a rede tem capacidade para a reorganização dos leitos hospitalares.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha