Doença precisa de mais agilidade, priorização e menos estigma

Luciana Holtz fala da importância do relacionamento entre médico e o paciente de câncer

Luciana Holtz, que também é psico-oncologista, tratou na mesa redonda da dificuldade de receber um diagnóstico de câncer. "É aquele momento dolorido, assustador. O câncer é uma doença séria, grave, que precisa de agilidade, de muita atenção e de priorização. Tudo isso continua sendo verdade, mas quando o paciente tem acesso a um oncologista parceiro e a informação de qualidade é que as coisas vão acontecendo."

E, mais do que nunca, os pacientes oncológicos têm motivos para se manter esperançosos. "Mesmo nesses tumores que recidivam, há muito mais opções de tratamento do que a gente tinha uma década atrás. É importante a gente deixar essa mensagem de otimismo também, que as coisas melhoraram, tanto em termos de quantidade, quanto de qualidade de vida", afirmou Gilberto Amorim.

"É importante que os pacientes tenham um espaço no qual falem sobre isso [medo da recidiva] porque é conviver com um fantasma, algo que atormenta a vida. O câncer não é mais uma sentença de morte, mas é preciso romper o muro da oncologia e disseminar essa informação para diminuir o estigma em torno da doença", disse Holtz.

Luciana Holtz, fundadora e presidente da Fundação Oncoguia, durante a abertura do 12º Fórum
Luciana Holtz, fundadora e presidente da Fundação Oncoguia, durante a abertura do 12º Fórum - Keiny Andrade/Estúdio Folha

Para saber mais sobre o câncer de mama, há iniciativas como o "Vem Falar de Vida", um movimento de conscientização e educação em saúde, dedicado ao câncer de mama, que foi idealizado pela Roche. Saiba mais em: www.vemfalardevida.com.br.​

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