Gestão de pessoas é estratégica na incorporação de empresas

Sistema Hapvida valoriza diversidade e aposta na união da cultura empresarial dos grupos envolvidos para potencializar os negócios

A gestão de pessoas representa um setor cada vez mais estratégico nas organizações, em especial nas que estão em processos de fusão e incorporação. É preciso considerar suas equipes e líderes como parceiros de negócio, com participação direta nas principais decisões.

“As grandes organizações tratam a cultura organizacional das empresas compradas de maneira diferenciada e tentam valorizar as diferenças aumentando as oportunidades para que isso não seja um problema no processo de integração, cuidando dos talentos. Trazemos as pessoas que são as responsáveis por fazer as empresas. A diversidade deve estar na agenda estratégica e na cultura do grupo: só assim conseguiremos entender nosso time interno e prepará-lo para, juntos, criarmos um ambiente genuinamente inclusivo”, afirma Majô Campos, vice-presidente da área de Gente, Gestão de Pessoas e Diversidade do Sistema Hapvida. O Hapvida é um dos maiores sistemas de saúde suplementar do país, com mais de 6,7 milhões de clientes em todas as regiões do Brasil.

Majo Campos, vice-presidente da área de Gente, Gestão de Pessoas e Diversidade do Sistema Hapvida
Majo Campos, vice-presidente da área de Gente, Gestão de Pessoas e Diversidade do Sistema Hapvida - Divulgação

A executiva afirma que, diante do grande número de aquisições do grupo, foi feito um mapeamento da cultura organizacional das empresas adquiridas para entender as diferenças e fazer um alinhamento estratégico entre políticas e práticas de gestão.

“Reconhecer os tipos de líderes e os estilos nos ajuda a identificar os pontos fortes e saber o que é preciso melhorar. Isso é muito importante porque permite desenvolver, treinar e estimular esses profissionais para o futuro. É o que as empresas de ponta e preocupadas com as pessoas fazem.” Ela reforça que, para ter sucesso, uma empresa precisa conhecer seus talentos e incentivá-los a se desenvolver, dar feedback e criar programas para trabalhar as lacunas existentes.”

O conhecimento da cultura organizacional das empresas adquiridas possibilita um plano de desenvolvimento de lideranças engajadas para o futuro da organização. “Trabalhar com a cultura e entendê-la é um diferencial estratégico: não é questão de conveniência, é de convicção de que, fazendo isso e treinando a liderança, podemos ter resultados mais sustentáveis a longo prazo e atingir o sucesso empresarial.”

“A união da cultura empresarial das empresas envolvidas aumenta as sinergias e potencializa os negócios.”

Majo Campos, vice-presidente da área de Gente, Gestão de Pessoas e Diversidade do Sistema Hapvida

Majo Campos conta que a criação da área de Gente, Gestão de Pessoas e Diversidade é recente e mostra a preocupação da empresa em valorizar a diversidade. "Acredito que a diversidade deva contemplar nossa missão, nossos valores e nossos objetivos como organização. A diversidade não muda apenas os resultados financeiros, mas faz o trabalho social de transformação para um país melhor. Por isso, estamos com foco nas análises dos nossos processos internos, parcerias com a Onu Mulheres, Fórum LGBTQI+, PcD, Raças etc e faremos essa transformação com e para as pessoas."

A executiva afirma que a empresa quer estimular a participação cada vez maior desses grupos nos processos seletivos. “Estamos dispostos, inclusive, a abrir mão da profundidade técnica para contratar pelo perfil. Porque a capacidade técnica a gente desenvolve. O perfil e a atitude são mais difíceis. Precisamos de pessoas que tenham atitude e vontade de fazer parte do nosso grupo. E aí vamos desenvolver essas pessoas internamente.”

A implantação e manutenção de uma cultura organizacional adequada e o desenvolvimento de lideranças devem ser acompanhados pela adoção de novas tecnologias e inovação de processos. Essa integração entre a gestão de pessoas e o aperfeiçoamento tecnológico torna-se importante para a retenção de talentos e o desenvolvimento do capital humano.

“Estar no mundo digital, no RH 4.0, mapear os pontos fortes de uma organização, reconhecer a cultura dos funcionários, desenvolvê-los para essa cultura digital, avaliá-los de acordo com suas competências e criar planos de carreira e sucessão fazem a diferença para o engajamento e o resultado da organização”, conclui.