Teleconsulta ganha força com a pandemia e é incorporada à rotina

Sistema Hapvida realizou mais de 210 mil teleconsultas neste ano; atendimento de diversas especialidades está em expansão

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A telemedicina e a teleconsulta inauguraram um momento digital da saúde no Brasil e no mundo e se tornaram indispensáveis, não apenas neste cenário de pandemia. “Esse movimento é um caminho sem volta: a teleconsulta veio para ficar”, afirma Luciano Cunha, diretor corporativo de Telemedicina do Sistema Hapvida. O Hapvida é um dos maiores sistemas de saúde suplementar do país, com mais de 6,7 milhões de clientes em todas as regiões do Brasil. “Realizamos mais de 210 mil teleconsultas desde abril. E a telemedicina, que já estava presente no dia a dia do grupo, também teve seu uso expandido com a pandemia.”

A telemedicina é definida como a utilização de tecnologia, de informação e de comunicação para a troca de informações de saúde entre os profissionais da área ou entre os médicos e pacientes, de uma forma estruturada e organizada. O Ministério da Saúde autorizou a prática da teleconsulta em março deste ano, com o objetivo de evitar idas desnecessárias a clínicas e a hospitais, reduzindo a circulação de pessoas e a exposição ao coronavírus. A portaria prevê o atendimento pré-clínico, suporte assistencial, consulta, monitoramento e diagnóstico. Por meio dessa ferramenta, os médicos podem emitir atestados, pedidos de exames e receitas médicas.

“Logo no início da pandemia, o Hapvida desenvolveu o programa de teleconsultas para orientar sobre a Covid-19 e para consultas de urgência simples, para pacientes que não podiam se deslocar para os hospitais por conta do isolamento social. Temos uma boa avaliação dos pacientes nesse programa teleconsultas de urgência”, diz Cunha. “Logo depois, o atendimento virtual foi expandido para algumas especialidades e acabou incorporado à rotina dos usuários do Hapvida.” O grupo realiza entre 35 mil e 38 mil teleconsultas por mês.

O executivo explica que o programa de telemedicina do Hapvida abrange quatro grandes áreas.

1 - Teleconsultas de urgência - Funciona como um pronto atendimento virtual, 24 horas por dia, sete dias por semana, com médicos de plantão para atender as mais diversas queixas clínicas, inclusive diagnóstico de Covid.

2 - Teleconsultas eletivas para especialidades - Consultas virtuais nas áreas de endocrinologia e gastroenterologia adulto e pediátrica. “Estamos expandindo o atendimento para neurologia, infectologia, nefrologia, hematologia e psiquiatria”, afirma Cunha. Esse serviço de teleconsultas eletivas está disponível apenas para os clientes que têm biometria facial cadastrada. “Mas logo teremos todos os beneficiários com essa biometria cadastrada e acesso a essas consultas.”

3 - Telemedicina hospitalar - Envolve atendimento de urgência e emergência por meio de teleinterconsulta (troca de informações e opiniões entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico) de especialistas nas áreas de neurologia, cardiologia e medicina intensiva em mais de 23 unidades hospitalares da rede Hapvida. “O plano é expandir esse serviço para todas as 40 unidades hospitalares”, diz Cunha.

4 - Telemedicina ambulatorial - Envolve diversas especialidades médicas, em mais de 28 clínicas pelo Brasil e com 8 500 a 10 000 consultas por mês.

O serviço de telemedicina do Sistema Hapvida foi desenvolvido pela Maida.health, holding de tecnologia do grupo, com apoio das áreas de Inovação, Tecnologia da Informação (TI) e Diretoria de Gestão Empresarial (DGE) da empresa.

“Aliamos a tecnologia de mercado ao nosso time de médicos e gestores para oferecer uma plataforma completa, ou seja, teleconsulta direta, com suporte a prontuário, seguimento multiprofissional, prescrição validada por certificados digitais, médicos treinados e acompanhados e indicadores de performance”, afirma o gerente de produtos da Maida.health, Luiz Gonzaga. “O objetivo é entregar de forma digital a mesma experiência que o cliente tem em uma consulta real, não apenas a conversa com o médico”, conclui.