SulAmérica tem compromisso com investimento responsável

Companhia segue princípios ESG e orienta investidores na busca pelos melhores produtos

O mundo despertou para a necessidade de incentivar ações que promovam sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e uma melhor governança das empresas. Mas são poucas as instituições financeiras e gestoras de investimentos que abraçam a sustentabilidade com consistência.

Na SulAmérica, os investimentos responsáveis seguem os princípios ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês) há 12 anos.

Desde 2009, a SulAmérica Investimentos é signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), rede apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU). São mais de 3.000 associados, em mais de 50 países, que administram mais de US$ 100 trilhões em ativos globais, para fomentar um sistema financeiro mais eficiente e sustentável.

Na jornada pela sustentabilidade, investidores de grande porte – fundos soberanos (Tesouro de países), de pensão e ligados à filantropia – escolhiam inicialmente investimentos responsáveis com base nos chamados “filtros negativos”, que excluíam empresas poluidoras, negligentes com as comunidades do entorno ou com práticas discutíveis que geravam passivos ambientais e jurídicos.

Hoje, a maior parte dos investidores sustentáveis se pauta em “filtros positivos”, que premiam e incentivam com mais recursos e menor custo os projetos mais sustentáveis, que busquem reduzir as emissões de carbono, tratar os rejeitos devolvidos à natureza, ter responsabilidade com as comunidades e promover um mundo mais justo e inclusivo.

“Sustentabilidade não é uma jornada que nasce do dia para a noite. Envolve muitos detalhes. Na questão climática, é preciso entender como funciona uma auditoria de sequestro de carbono, por exemplo”

Marcelo Mello, vice-presidente de Investimentos, Vida e Previdência da SulAmérica

Segundo Mello, no início dessa jornada ainda existia uma dúvida sobre se os investimentos sustentáveis deixavam a desejar em termos de rentabilidade. Isso foi se dissipando ao longo do tempo.

Primeiro, com os gestores priorizando as empresas com políticas mais robustas de governança corporativa, pela visão de que eram mais alinhadas aos interesses dos investidores.

Depois, houve um engajamento para valorizar a responsabilidade social, premiando as companhias mais justas com fornecedores, comunidade, funcionários e clientes. “Percebemos que uma empresa com maior ‘turn over’ [rotatividade] de funcionários e clientes destrói valor com o tempo.”

Mais recentemente, as questões ambientais e climáticas ganharam maior apelo após os incidentes de Mariana e Brumadinho chamarem a atenção para o peso que passivos ambientais representam para empresas e investidores. “Hoje, é impossível uma gestora não considerar aspectos ESG porque esse ‘aproach’ é um mitigador de riscos e de passivos futuros”, afirma Mello.

Um estudo da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) publicado em 2020 mostrou que a maioria dos investimentos que utilizam matrizes ESG na seleção de ativos tem performance superior à media de mercado. De 2.000 casos pesquisados, em 90% deles houve correlação positiva ou neutra entre investimento sustentável e rentabilidade.

ENGAJAMENTO

Para Tomás Carmona, superintendente de Sustentabilidade da SulAmérica, o engajamento ESG da companhia passa pelo planejamento estratégico, unidades de negócio, capacitação dos funcionários e da rede de corretores, trabalho com fornecedores, área de recursos humanos das empresas clientes, além da participação em fóruns sobre o setor. “O tema ESG é de todos. Estamos aqui para ampliar o impacto positivo na sociedade.”

Carmona destaca que o investimento sustentável começa ainda dentro de casa com o melhor suporte e orientação aos investidores na hora de escolher os produtos financeiros mais adequados, de acordo com a Análise do Perfil de Risco (API), objetivos e momento de vida específico de cada cliente. Nesse trabalho, a SulAmérica conta com a parceria com a Órama, plataforma de investimentos voltada ao público de varejo.

Entre os produtos com selo ESG, a SulAmérica destaca o fundo de ações Total Impacto FIA, que considera critérios sociais, ambientais e de governança na escolha de ativos que promovam um mundo melhor. A gestora tem ainda um fundo de renda fixa chamado Crédito ESG, que aplica em títulos de dívida de empresas com compromissos sustentáveis.

Os produtos estão disponíveis nas principais plataformas de investimentos.

PRINCIPAIS DÚVIDAS DE NOVOS INVESTIDORES

  • 1. Quais as melhores opções para quem está começando a investir?

Primeiro, entenda o perfil de risco para identificar o grau de tolerância a eventuais prejuízos: •Para os mais conservadores: fundos de renda fixa com baixo risco de perdas e de oscilação nas cotas, porém, com rendimentos mais modestos. •Para os mais arrojados: Fundos de ações bem gerenciados conseguem proporcionar um ganho maior em prazos maiores. O investidor pode ainda fazer um mix dessas diferentes estratégias.

  • 2. Como isso se aplica aos investimentos ESG?

O roteiro é o mesmo, porém, considerando investimentos que fomentem iniciativas ambientalmente sustentáveis, como: •Redução da emissão de carbono; •Melhor tratamento de água; • Socialmente responsáveis; •Inclusivos, e com uma governança diferenciada.

  • 3. Por que preciso ter um seguro de vida se ainda sou jovem?

A necessidade de seguro de vida independe da idade. Como o risco de morte é estatisticamente menor para os mais jovens, o valor do seguro é relativamente pequeno se comparado ao impacto financeiro que essa perda poderá representar para uma família. Os seguros trazem vantagens como proteção financeira para família, cobertura para doenças graves e diárias por afastamento de trabalho, entre outras coberturas.

  • 4. Com que idade preciso começar a fazer minha previdência privada?

Quanto mais cedo a pessoa começar, menor será o valor das contribuições ao longo dos anos. Quem inicia mais tarde esse plano precisará contribuir com um valor mensal maior ou atrasar em alguns anos a saída do mercado de trabalho.

  • 5. Fundo de longo prazo é o mesmo que plano de previdência privada?

Os fundos de longo prazo podem ser usados para constituir uma poupança que será utilizada apenas num futuro distante, como a aposentadoria, a compra da casa na praia ou a universidade dos filhos. •Já a previdência privada permite deduzir o valor das contribuições do cálculo do Imposto de Renda e recolher ganho de capital apenas no momento de receber o benefício, entre outras vantagens.

  • 6. Quanto devo investir por mês para comprar minha casa própria?

A maioria das pessoas compra o primeiro imóvel de forma financiada. Para ter acesso a condições vantajosas, compensa economizar e investir até ter a quantia necessária para a entrada do imóvel, ao menos, evitando o máximo de juros do financiamento.

  • 7. Quando começar a poupar para garantir a universidade dos filhos?

Depende dos valores poupados, do tempo disponível para a acumulação de recursos e do custo dos estudos dos filhos. É possível juntar perto de R$ 100 mil – o suficiente para pagar quatro anos de uma mensalidade de R$ 2 mil – guardando apenas R$ 250 mensais por 20 anos.

  • 8. A previdência privada dispensa a necessidade do INSS?

Os planos de previdência privada são uma forma de complementar a aposentadoria oficial para quem deseja receber acima do teto, hoje em R$ 6.433,57. Além da aposentadoria, o INSS oferece coberturas como auxílio-doença, licença-maternidade e segurodesemprego.