O aumento de serviços e compras online, nos últimos anos, resultou em um tráfego cada vez maior de dados pessoais no ambiente digital. Da mesma forma, o roubo desses dados e as fraudes cresceram, colocando o Brasil na segunda posição em número de tentativas de ataques cibernéticos na América Latina, em 2022, segundo a empresa Fortinet. Um estudo recente da consultoria Juniper Research aponta que as perdas globais com fraudes digitais podem chegar a US$ 48 bilhões em 2023. Esse cenário tem feito com que empresas passassem a investir mais em tecnologia. Para se ter uma ideia, quase 80% dos lÃderes de TI de empresas brasileiras pretendem aportar mais recursos financeiros em tecnologia nos próximos 12 meses, de acordo com pesquisa global feita pela IBM.
Nessa jornada digital para a contratação de um serviço ou compra de produto, autenticar a identidade do usuário com rapidez e segurança é um dos primeiros passos. E uma das soluções tecnológicas mais eficientes para isso é a identificação e autenticação por meio da biometria facial. Com ela, é possÃvel abrir uma conta em banco ou fintech sem sair de casa, realizar pagamentos sem cartão ou alugar um carro sem apresentar uma montanha de documentos.
A partir de uma simples selfie, a biometria facial usa ferramentas que mapeiam mais de 80 pontos do rosto, codificam e armazenam esse código único como uma impressão facial de cada pessoa. Quando essa mesma pessoa, que já está na base de uma empresa especializada em serviços de identidade digital, faz uma nova transação online que exija a autenticação da identidade, os algoritmos rapidamente comparam essa impressão facial armazenada anteriormente com a selfie tirada na hora da transação. Tudo é feito em questão de segundos, sem burocracia e com muita segurança.
Essa é uma solução que vai ao encontro do que os consumidores esperam das empresas. Pesquisa da Unico, empresa especializada em identidade digital, com o Instituto Locomotiva mostrou que 75% das pessoas que compartilham seus documentos de forma fÃsica também gostariam de fazê-lo de maneira digital. Já um levantamento da Serasa de 2022 aponta que 88% dos consumidores querem sempre ser reconhecidos pelas empresas para facilitar o relacionamento. E, nesses processos, "garantir a segurança de dados é indispensável para qualquer negócio atualmente", afirma André Micelli, coordenador acadêmico da Fundação Getulio Vargas (FGV).
"Fora das empresas, é importante reforçar a necessidade de educar as pessoas a respeito dos riscos a que estão expostas, para neutralizar as ameaças cibernéticas." Além de aliada das empresas para enfrentar esse cenário, a tecnologia de identificação facial permite otimizar o atendimento ao cliente e eliminar pontos de fricção. "Depois da autenticação por Ãris, reconhecimento facial e palma da mão, em um futuro ainda distante existirá a possibilidade de traços do DNA serem usados como chave de acesso", afirma o professor Micelli, da FGV. "Afinal, o DNA é único para cada ser humano e essa é a minha aposta para identificação no futuro."
No entanto, o que se observa hoje ainda é uma realidade que envolve muita burocracia e muitos riscos à segurança e à privacidade dos usuários, principalmente no momento de comprovar a identidade. A pesquisa Unico-Instituto Locomotiva apontou que 98% dos brasileiros já enfrentaram algum tipo de burocracia para comprovar sua identidade, e 84% acreditam que a troca de senhas, por exemplo, por biometria facial poderia reduzir os golpes de identidade.
Atualmente, a biometria facial é uma das tecnologias mais precisas e seguras. A lÃder do mercado brasileiro no segmento de soluções em identidade digital é a Unico, que atende mais de 830 clientes de várias áreas, como varejo, ecommerce, finanças e telecom. Na concepção de seus produtos, a Unico busca um equilÃbrio entre a boa experiência do usuário e a proteção contra fraudes, com atenção especial à privacidade dos dados pessoais. As soluções da Unico conseguem impedir, por dia, cerca de 11 mil fraudes de identidade no paÃs.